terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A importância de ligar o passado ao presente




"A destruição do passado - ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas - é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio. Por esse mesmo motivo, porém, eles têm de ser mais que simples cronistas, memorialistas e compiladores."

(o grifo é meu)


Em um ano decisivo para o povo brasileiro e latino-americano como o de 2010 é fundamental trabalharmos com a informação do passado recente para os jovens e os trabalhadores que irão às urnas para eleger seus governos e seus representantes nos parlamentos.

Infelizmente, o povo chileno votou em um megaempresário para a presidência do país no último fim de semana. Eles irão sofrer as consequências dessa alienação. É uma pena!

Aliás, é muito ruim a opção do povo chileno pela direita porque acaba fortalecendo a aliança conservadora e reacionária nas américas, aliança que já conta com o Peru e a Colômbia alinhados com o retrocesso neoliberal do Estado mínimo e do "não" aos direitos sociais dos povos.


Bibliografia:

HOBSBAWN, Eric. A era dos extremos. Companhia das Letras, 2a edição, 33a reimpressão, 2006.

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