domingo, 28 de outubro de 2012

Persona (1966) - Ingmar Bergman


FILME SUECO: Quando duas mulheres pecam

Poster do filme Persona de 1966 de Ingmar Bergman.
Fonte: Wikipedia.

SINOPSE (WIKIPEDIA EM CASTELHANO)

Elisabeth (Liv Ullmann) es una conocida actriz teatral que, durante una representación de Electra, se queda sin habla. Ingresada en un hospital, aunque no sufre ningún tipo de enfermedad continúa sin pronunciar sonido alguno. Para sacarla de su mutismo, se traslada junto con Alma (Bibi Andersson), su enfermera, a una idílica casa de verano.


Allí se establecerá una relación entre ellas que se convertirá casi en simbiosis. Alma sustituye el silencio de Elisabeth con sus propios relatos, en los que confesará sus más íntimos secretos a la actriz. La aparición del marido de Elisabeth acabará por materializar la intensa conexión que se ha establecido entre las dos mujeres.


COMENTÁRIOS

Em primeiro lugar, digo que o mais interessante foi o fato de ter assistido ao filme e ter podido dedicar neste domingo o tempo necessário para pesquisar sobre o autor Bergman, seus filmes e, com tranquilidade, escrever o que eu fiquei refletindo sobre a obra.

As diversas leituras que fiz sobre autor e obra aumentaram meu respeito pela filmografia de Ingmar Bergman, pois o cara tem um jeito muito particular de fazer um filme e abordar os temas que o atormentaram como o sentido da vida, a questão do pecado e nosso papel de representação neste mundo e em nossa passagem por ele.

No set de gravação, na ilha que pertenceu ao próprio Bergman.

PERSONA

Foi natural ficar pensando a respeito de meu papel neste mundo e nesta vida. Este tema me atormenta e me faz viver em busca de uma resposta desde que era adolescente.

Quantas vezes já não tivemos o desejo de calar e sair de cena como faz no filme a atriz Elisabeth (Liv Ullmann)?

Nossas representações como atores sociais são demasiado pesadas por muitas ocasiões. Ainda mais por sabermos que não há gratidão neste mundo, seja na nossa representação enquanto pais, enquanto trabalhadores, enquanto cidadãos no seu percurso dentro da urbe, pois pagamos impostos e a cidade nos retribui com a falta de segurança, saúde pública, educação pública, transportes públicos de qualidade e raros espaços públicos benfazejos para nos receber.

Mas não tem jeito! Minha natureza é daquelas que vai fundo na representação de cada Persona, de cada papel social que assumo. Ao acordar, saio da cama e vou fazer aquilo a que me comprometi a fazer, esteja alegre ou triste.

PESQUISAS

Nas pesquisas que fiz acabei lendo sobre aquela cena do monge budista Thích Quàng Dúc se auto-imolando. O fato ocorreu em 1963 em Saigon e a cena é muito famosa. Quem tiver curiosidade veja na Wikipedia.

É isso! Agora vou assistir ao filme Morangos Silvestres de Ingmar Bergman.

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