quinta-feira, 27 de junho de 2013

Sobre o novo "imortal" FHC e aquilo que chamam ABL


Imortal FHC - foto: J.Freitas
wikipedia
Olha, vou usar uma frase de Luís Fernando Veríssimo comentando sobre gramática para dizer o que eu penso da ABL, aquela antiga academia de letras, cujo primeiro presidente foi o escritor Machado de Assis, respeitada naquelas primeiras décadas do século XX.

"A Gramática é o esqueleto da língua. Só predomina nas línguas mortas, e aí é de interesse restrito a necrólogos e professores de Latim, gente em geral pouco comunicativa. Aquela sombria gravidade que a gente nota nas fotografias em grupo dos membros da Academia Brasileira de Letras é de reprovação pelo Português ainda estar vivo. Eles só estão esperando, fardados, que o Português morra para poderem carregar o caixão e escrever sua autópsia definitiva."

Não preciso dizer mais nada, né!

Francamente, o que os amantes da leitura, das línguas e do mundo da literatura podem esperar de uma Academia que tem como ilustres imortais membros do porte de um José Sarney, um Merval Pereira e agora um sociólogo do naipe de um Fernando Henrique Cardoso?...


O poeta Cazuza (não imortal para a ABL) já dizia:

"A tua piscina tá cheia de ratos,
Tuas ideias não correspondem aos fatos,
O tempo não para..."

Quem diria que um dia eu iria publicar uma foto do FHC em meu blog!

Bom, vamos falar de coisa boa. Leiam a crônica do Veríssimo sobre o Gigolô das palavras, é muito legal.

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