domingo, 6 de março de 2016

Diário - 060316



Flamboyants brasilienses sob céu nublado.

Domingo nublado em Brasília.

Tenho trabalhado tanto no meu limite físico e psicológico, que tenho estado imprestável aos sábados. Termino a sexta-feira acabado, de maneira que quedo prostrado no dia seguinte.

Há quinze dias, passei o fim de semana deitado por ter dado alguma crise de estresse. Gastei uma semana para me recuperar fisicamente.

Bom, hoje, o domingo foi melhor.

Saí para correr por volta das três horas no Eixão quase deserto. Estava precisando disso. Lembrei-me de quando eu corria na BR em Uberlândia na adolescência.

Enquanto corria cerca de 6,5 km em uns 40 minutos, refletia a respeito de minha saúde. Francamente, eu deveria trocar algumas horas de minhas leituras e estudos, trabalho e embates pela Caixa de Assistência que administro como eleito, por um pouco mais de corrida, um pouquinho de lazer e umas horinhas a mais de sono. Minha energia está sendo consumida com a jornada que estou levando.

Entretanto, o contexto em que vivemos no setor de saúde, na política e economia e no qual cheguei à gestão da Cassi, não me permite fazer o mandato diferente. A intensidade tem que ser essa que estou aplicando, a máxima possível.

Eu já não dedico tempo para mais nada além da Cassi, outros eixos do conhecimento e das dimensões da vida humana que tanto me interessam como política, economia, mundo do trabalho, artes e literatura; nem falo da família. Mas o desafio para mim será achar umas 4 horas na semana para atividade física e descanso porque senão o diretor de saúde cairá pelo caminho.

Bom, neste fim de semana li um pouquinho Franz Kafka, O Processo e A Metamorfose, e o livro da Denise Paraná, Lula - o filho do Brasil. Li o capítulo da entrevista com Marisa, esposa de Lula, feita em 1994. Muito bom! Eles são gente como a gente. É por isso que nós estamos do mesmo lado nas lutas sociais neste mundo da exploração dos mais humildes e dos trabalhadores por parte dos capitalistas e seus lacaios.

É isso!


MOMENTO POLÍTICO BRASILEIRO

O Brasil está passando neste momento por ensaios de Golpe de Estado por parte de um consórcio fascista liderado pelas famílias donas da mídia, somadas com os partidos de oposição ao PT e com a ajuda de alguns agentes públicos que tomaram de assalto os órgãos públicos de polícia. Esse grupo fascista e golpista quer derrubar o governo do Partido dos Trabalhadores e interromper a democracia mais uma vez, como fizeram nos anos sessenta.

Não podemos permitir isso. O povo brasileiro está dando mostras de que vai reagir a qualquer tentativa de golpe, porque diferente dos outros golpes de Estado no século XX, desta vez o povo passou mais de 12 anos experimentando o direito de ter acesso aos bens humanos como qualquer capitalista e burguês sempre teve. Será que esse povão vai aceitar voltar à miséria de onde foi retirado pelos governos do Partido dos Trabalhadores?

Veremos os próximos capítulos desta guerra humana.

William

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