sábado, 6 de agosto de 2016

Cinismo - ante-sala do fascismo



Anoitecer de 06ago16... pensando
no cinismo de parte do povo brasileiro
pós golpe articulado pelos donos da
mídia monopolizada, que vem criando
um leitor-telespectador vil e cínico.

Refeição Cultural - indigestão

Estou no silêncio de minha sala. Vi o Por do Sol e o anoitecer.

Pensando com preguiça (mentira, é desilusão mesmo!) sobre o mundo e sobre meu mundo com o novo povo brasileiro pós Golpe de Estado. Como nos dividimos hoje? Não sei, estou sem vontade de dizer o que penso.

Quando estudei Educação Física por dois anos, entendi muito melhor a importância dos Jogos Olímpicos da modernidade, iniciados a partir de 1896, retomando ideais das Olimpíadas gregas de séculos antes.

Eu não tive nenhum interesse em ver absolutamente nada da primeira Olimpíada na América Latina, em meu querido país Brasil. Ligar as teletelas dos articuladores do novo golpe contra a democracia e o povo brasileiro me dá vontade de vomitar. Eu me nego a fazer parte da manipulação cínica em que vivemos o brazil do temer-moro-globo-veja-fiesp-serra-stf-pf-mpf-cunha-jornais-fascistas-e-lixos-afins.

Pulitzer nos avisou da imprensa cínica e canalha que transforma e conduz os leitores-ouvintes-espectadores que alcança para um padrão de comportamento com cinismo e mau-caratismo. Chegamos ao ponto. Apesar do efeito do cinismo e pregação de direita e fascista atingir todas as classes sociais, inclusive as vítimas, na "classe média" em que convivo, o efeito do cinismo fascista é exponenciado e desalentador.

Os manipuladores da mídia dizerem que as Olimpíadas no Brasil e a Copa do Mundo não são uma conquista a partir do prestígio de Luiz Inácio Lula da Silva e do salto evolutivo que o Brasil teve durante os governos do PT em todos os sentidos sociais, políticos e econômico (até que decidiram quebrar o país por não aceitarem a 4ª eleição do PT) é de um cinismo nauseabundo por parte dos donos de todos os meios de comunicação que manipulam o povo de meu país. Consequentemente penso o mesmo de todos os cidadãos que replicam essa ideia cínica (até onde eu separo sinceridade de cinismo?) que eu não sei mais o que dizer no meio em que convivo, a não ser falar da Cassi, que é meu papel social do momento. Somos judeus na Alemanha de 1933... 1936... 1938... (espero que não cheguemos a 1942... 1944...)


Ler e conhecer a história da
sociedade humana nos dá uma
noção tão clara das coisas... mas
pouca gente gosta de história...

Tenho lido bons artigos com conteúdos formativos sobre o que estamos vivendo no Brasil, nos sites Carta Maior, Brasil 247, Revista Fórum, Carta Capital, Vi o Mundo, Blog da Cidadania, mas esses pontos de luz são como pirilampos no meio da noite. Não iluminam o ambiente onde está a massa que bebe no fascismo dos meios comunicativos dos articuladores do golpe.

Como diz minha esposa, que adianta artigos tão bons se ninguém lê, se todo mundo só vai ter acesso ao que os golpistas publicam...

Hoje estou folheando Hobsbawn e a Era dos Extremos... É tão igual o cenário hoje e ontem da ascensão do nazi-fascismo... já estamos vivendo isso. Só faltam algumas etapas porque o tempo das tragédias é diferente do tempo dos dias de nossas vidas humanas limitadas.

William

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