domingo, 7 de agosto de 2016

Sobre a Vida no Planeta



Programa fantástico da BBC.

Refeição Cultural

Domingo, final de tarde e início de noite em Brasília, cidade enfiada no Estado de Goiás (divisões políticas à parte).

Acabei de assistir a um programa sobre natureza (Planeta Terra) que sempre mexe comigo e me põe a pensar na existência minha e de todo o planeta. "Vida" é uma série da BBC feita em 2009 (ler AQUI) que aborda as estratégias que os seres vivos adotam para sobreviver, se alimentar e se reproduzir no Planeta Terra.

É impressionante o quanto é complexa a vida na terra. É revelador, para quem busca esse conhecimento, o quanto uma vida depende da outra, tanto para sobreviver em cooperação, quanto para sobreviver se alimentando uma vida da outra.


Ver um programa como a série "Vida" nos dá uma noção das
estratégias para esses ipês amarelo e lilás serem o que são.

Nós somos animais mamíferos e assim como nós existem milhões de outros seres com estratégias fantásticas de sobrevivência na Terra. Aliás, nós primatas estamos atrás de muitos seres no reino animal e vegetal, se pensarmos sob a ótica da longevidade da espécie.

Não sei sobre o amanhã, ninguém sabe, mas sei hoje que tenho que ter humildade para entender o quanto a nossa vida é fugaz, é de instantes. Já tenho dúvidas se somente nós humanos sabemos e refletimos a respeito de passado, presente e futuro por causa da nossa capacidade cerebral e racional. 

Ao ver o que há de conhecimento acumulado sobre o estudo da natureza neste século 21, ficamos impressionados com uma certa organização sistêmica em favor da vida no Planeta. Nós humanos não somos o centro das coisas, não somos. Se um vírus nos extinguir, somos um nada, uma insignificância nos reinos existentes aqui.


Belo ipê levando sua vida ao
lado do Eixão em Brasília.

Nesses momentos é que vejo o quanto é imbecil todo o processo de destruição recíproca na sociedade humana. Nós somos muito burros, apesar de cientificamente nos classificarmos como 'racionais'. Deveríamos nos ajudar uns aos outros para enfrentarmos as dificuldades inerentes ao viver, e não o contrário.

É meu dever tentar compreender os humanos e ainda conviver com eles e buscar contribuir para uma sociedade humana melhor. Mas não é fácil. Confesso!

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Tenho escrito mais nos últimos meses. Eu sei que ao menos meu pai lê este blog. Sei que alguns amigos e companheiros de trabalho também o leem. Como não pude ser literato e viver das letras, nem fui professor de nada, estou filosofando por escrito em local aberto à leitura de qualquer ser humano no Planeta. É uma espécie de memorial que deixo registrado.

William Mendes
Filho, pai, irmão, marido, tio, sobrinho, amigo

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