Estou em raríssimo momento de silêncio em minha casa.
A sensação que sinto é que estou meio-que passado. Não consigo ler, não consigo escrever.
Estou meio sem rumo. Na expectativa de que tudo dará certo amanhã e o Brasil seguirá no rumo certo com a continuidade do governo Lula, através do mandato de Dilma Rousseff.
Um turbilhão de coisas fervilha em minha mente. O que fazer depois de amanhã com minha vida não é algo simples de resolver. Como disse, estou sem rumo.
As interrupções às coisas que pensei em fazer ao longo da existência, associadas com as coisas que apareceram no meio do caminho, transformaram-me cabalmente. Sei que sou um ser melhor que ontem, porém, isso não resolveu a minha vida no sentido de satisfação existencial.
Mas, sou hoje bom soldado e militante, acredito nisso sem falsa modéstia. A cada dia, inclusive, me esforço para melhorar mais como representante de algo ou alguém.
Mas, não posso esconder que a minha vida passou a não mais me pertencer. Já não pertencia, mas me pertenço menos a cada dia. Isso sufoca a existência.
O projeto da classe trabalhadora brasileira, ao menos de parte importante dela, vencerá as eleições neste domingo 31 de outubro. Os desafios do novo mandato do Partido dos Trabalhadores serão imensamente maiores que os dos últimos oito anos.
O movimento social precisa reaprender a ter organização mais pujante e coesa para a disputa de espaço de poder no sistema de democracia representativa. Vejo muita lassidão nos últimos períodos desta década em todos os movimentos sociais. Perdemos a capacidade de estarmos alertas e prontos a ir para o combate no interesse de classes.
Eu até tenho forças para seguir mais um bom tempo buscando dar mais “pegada” ao movimento social, mas encontro pouca ressonância para isso.
Essa refeição cultural é mais uma digestão ou indigestão de muito tempo comendo rápido, sem mastigar e testar o sabor das coisas.
Como disse, estou um pouco sem rumo...
Vamos vencer as eleições presidenciais neste domingo, e ver como estão corpo e mente para o primeiro dia após a vitória de uma batalha e início de várias outras na política e em busca de um socialismo democrático no Brasil e Américas.
Este blog é para reflexões literárias, filosóficas e do mundo do saber. É também para postar minhas aulas da USP. Quero partilhar tudo que aprendi com os mestres de meu curso de letras.
sábado, 30 de outubro de 2010
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
SAMBA: Partido alto bolinha de papel - sambistas com Dilma
Muito bem bolada a letra, a música e a tirada sobre uma palhaçada armada por uma campanha que se pautou pela calúnia e difamação e não pelo debate de projetos para o Brasil.
Eu, como cidadão e representante dos trabalhadores, tenho lado e voto em Dilma Roussef para presidente do Brasil.
domingo, 24 de outubro de 2010
Refeição Cultural 58
DE ELEIÇÕES, POLÍTICA, DEMOCRACIA, FILMES, VIDA E MORTE...
FILMES
Vi filmes por esses dias que me sensibilizaram. Todos foram vistos em casa para compensar a minha ausência neste período em que vivo. É o mínimo que posso fazer para estar um pouco em família.
Assisti "Uma prova de amor" de 2009 - sobre uma família que tem uma filha com câncer e outra que foi planejada para ser doadora da irmã (BOM TEMA);
Assisti a mais um filme com cachorro que me emocionou bastante: "Sempre ao seu lado" de 2009 - sobre a lealdade de um cão da raça akita a seu dono. Baseado em fatos reais (COMOVENTE!!);
Sleepwalking de 2008 é outro filme que eu gostei. Tio e menina de 12 anos enfrentam dramas do passado e presente, enquanto a mãe da menina está ausente (DRAMA FAMILIAR);
Por fim, o filme "Um sonho possível" de 2010 também fala sobre dramas - aqui, um garoto de família problemática é adotado por uma família rica e vence na vida sendo um jogador de futebol americano. Também baseado em fatos reais (GOSTEI DO FILME).
POLÍTICA E ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DO BRASIL
Outro tema que tem sido a tônica em minha vida é a política e a vida democrática.
Uma amiga de faculdade me mandou uma dessas mensagens alertando sobre o risco de eleger a candidata do Partido dos Trabalhadores em detrimento do candidato da oposição ao governo Lula. Recebi o email dela com um texto supostamente de Rubem Alves dizendo que tem medo das decisões do "povo". O texto é preconceituoso e elitista.
Como eu havia respondido a ela citando inclusive a filósofa Marilena Chauí para o tema da ÉTICA DA POLÍTICA, ela me retornou o email dizendo que na verdade meu nome constou na lista por engano, por saber que jamais concordaríamos sobre o tema POLÍTICA.
Acabei respondendo a ela o texto abaixo, muito baseado em minha experiência de vida.
Tudo em nossa vida é política, tudo.
-A negociação na relação amorosa;
-a negociação com os filhos, com os pais;
-a superação das diferenças nas amizades;
-o respeito às crenças de cada um;
-a tolerância à diferença, à alteridade;
-o preço do pão e dos carros;
-pagar imposto sobre a produção e o consumo (e então, sobre o pão e o carro) ou sobre propriedade e rendas (para dividir riquezas com todos no país);
-optar por um mundo com mais solidariedade ou aceitar a miséria dos outros como se fosse só culpa deles mesmos (não são competentes...).
Por fim amiga, existem duas formas de mudar o mundo e torná-lo mais justo ou mais injusto: através da política (ou seja, em paz) ou através da revolução (guerra civil). Eu não sou revolucionário, pois para mim, quem morre são sempre os trabalhadores e povos humildes. Prefiro mudar o mundo pela política.
Minha amiga, esteja aberta às mudanças, se seu coração desejar.
Eu mudo todos os dias. Mudei com mais estudo; mudei com boas amizades; mudei convivendo com o movimento social...
Desejo-lhe uma boa semana. E, pela pessoa boa que sei que é, pense no que lhe digo.
PS: tem 2 projetos em disputa, e um deles é terrível para o povo e a classe trabalhadora (e você se inclui na parte "classe trabalhadora"). O outro é o da pequena elite que nunca quis que algo melhorasse para o povo brasileiro.
VIDA E MORTE, VIVER E MORRER
Esta última parte é porque fiquei pensando no filme da menina com câncer e em sua família. Por que morrer cedo assim? Por que essas coisas acontecem?
Fiquei pensando...
Tenho pai idoso com muitos problemas de saúde; minha mãezinha também; minha avozinha idem. O fim da vida pode chegar para qualquer um de nós a qualquer momento.
Mas, o que faz a vida valer ou ter valido a pena?
Eu fui mudando e estou tentando achar uma razão para a minha vida ter valido a pena. Tanto para mim, quanto para o nosso mundo. Ao final, se eu tiver feito a coisa certa pelo menos para o nosso mundo, acredito que terá valido a pena.
É isso.
FILMES
Vi filmes por esses dias que me sensibilizaram. Todos foram vistos em casa para compensar a minha ausência neste período em que vivo. É o mínimo que posso fazer para estar um pouco em família.
Assisti "Uma prova de amor" de 2009 - sobre uma família que tem uma filha com câncer e outra que foi planejada para ser doadora da irmã (BOM TEMA);
Assisti a mais um filme com cachorro que me emocionou bastante: "Sempre ao seu lado" de 2009 - sobre a lealdade de um cão da raça akita a seu dono. Baseado em fatos reais (COMOVENTE!!);
Sleepwalking de 2008 é outro filme que eu gostei. Tio e menina de 12 anos enfrentam dramas do passado e presente, enquanto a mãe da menina está ausente (DRAMA FAMILIAR);
Por fim, o filme "Um sonho possível" de 2010 também fala sobre dramas - aqui, um garoto de família problemática é adotado por uma família rica e vence na vida sendo um jogador de futebol americano. Também baseado em fatos reais (GOSTEI DO FILME).
POLÍTICA E ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA DO BRASIL
Outro tema que tem sido a tônica em minha vida é a política e a vida democrática.
Uma amiga de faculdade me mandou uma dessas mensagens alertando sobre o risco de eleger a candidata do Partido dos Trabalhadores em detrimento do candidato da oposição ao governo Lula. Recebi o email dela com um texto supostamente de Rubem Alves dizendo que tem medo das decisões do "povo". O texto é preconceituoso e elitista.
Como eu havia respondido a ela citando inclusive a filósofa Marilena Chauí para o tema da ÉTICA DA POLÍTICA, ela me retornou o email dizendo que na verdade meu nome constou na lista por engano, por saber que jamais concordaríamos sobre o tema POLÍTICA.
Acabei respondendo a ela o texto abaixo, muito baseado em minha experiência de vida.
Tudo em nossa vida é política, tudo.
-A negociação na relação amorosa;
-a negociação com os filhos, com os pais;
-a superação das diferenças nas amizades;
-o respeito às crenças de cada um;
-a tolerância à diferença, à alteridade;
-o preço do pão e dos carros;
-pagar imposto sobre a produção e o consumo (e então, sobre o pão e o carro) ou sobre propriedade e rendas (para dividir riquezas com todos no país);
-optar por um mundo com mais solidariedade ou aceitar a miséria dos outros como se fosse só culpa deles mesmos (não são competentes...).
Por fim amiga, existem duas formas de mudar o mundo e torná-lo mais justo ou mais injusto: através da política (ou seja, em paz) ou através da revolução (guerra civil). Eu não sou revolucionário, pois para mim, quem morre são sempre os trabalhadores e povos humildes. Prefiro mudar o mundo pela política.
Minha amiga, esteja aberta às mudanças, se seu coração desejar.
Eu mudo todos os dias. Mudei com mais estudo; mudei com boas amizades; mudei convivendo com o movimento social...
Desejo-lhe uma boa semana. E, pela pessoa boa que sei que é, pense no que lhe digo.
PS: tem 2 projetos em disputa, e um deles é terrível para o povo e a classe trabalhadora (e você se inclui na parte "classe trabalhadora"). O outro é o da pequena elite que nunca quis que algo melhorasse para o povo brasileiro.
VIDA E MORTE, VIVER E MORRER
Esta última parte é porque fiquei pensando no filme da menina com câncer e em sua família. Por que morrer cedo assim? Por que essas coisas acontecem?
Fiquei pensando...
Tenho pai idoso com muitos problemas de saúde; minha mãezinha também; minha avozinha idem. O fim da vida pode chegar para qualquer um de nós a qualquer momento.
Mas, o que faz a vida valer ou ter valido a pena?
Eu fui mudando e estou tentando achar uma razão para a minha vida ter valido a pena. Tanto para mim, quanto para o nosso mundo. Ao final, se eu tiver feito a coisa certa pelo menos para o nosso mundo, acredito que terá valido a pena.
É isso.
FLC0383 - Literatura Portuguesa IV - "Mensagem" de F. Pessoa e as intertextualidades
Enésima tentativa de concluir matéria na Usp que devo faz anos em meu curso de Letras.
Leituras: Fernando Pessoa e texto de Maria Alzira Seixo (sobre livro de Mário Cláudio)
Depois de perder 3 aulas seguidas devido à campanha nacional da categoria que represento, a bancária, retomo a tentativa de ser aprovado na matéria em 2010.
Primeiro problema: só li um dos 4 livros analisados neste semestre na matéria, para avaliar neles o foco narrativo em perspectiva com a utopia de base sebastianista presente no livro "Mensagem" de Fernando Pessoa (1934).
Segundo problema: não li sequer o livro de poemas de Fernando Pessoa.
A prova já se dará após as eleições do dia 31 de outubro, ou seja, dia 12 de novembro e não lá pelo fim do mês.
Li hoje a nota introdutória e a nota preliminar do livro "mensagem". Muito interessante.
Também busquei me informar um pouco mais sobre o autor e a obra referencial.
INFORMAÇÕES DA WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre
Mensagem, 1934
Mensagem é o mais célebre dos livros do poeta português Fernando Pessoa, e o único que ele publicou em vida, se descontarmos os livros de poemas em inglês. Composto por 44 poemas, foi chamado pelo poeta de "livro pequeno de poemas". Publicada em 1934, quase um ano antes da morte do autor, a obra trata do glorioso passado de Portugal de forma apológica e tenta encontrar um sentido para a antiga grandeza e a decadência existente na época em que o livro foi escrito.
Glorifica acima de tudo o estilo camoniano e o valor simbólico dos heróis do passado, como os Descobrimentos portugueses. É apontando as virtudes portuguesas que Fernando Pessoa acredita que o país deva se "regenerar", ou seja, tornar-se grande como foi no passado através da valorização cultural da nação.
O poema mais famoso do livro é Mar Português.
Segunda Parte:
Mar Português
POSSESSIO MARIS
I. O Infante
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.
Quem te sagrou criou-te português.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!
Leituras: Fernando Pessoa e texto de Maria Alzira Seixo (sobre livro de Mário Cláudio)
Depois de perder 3 aulas seguidas devido à campanha nacional da categoria que represento, a bancária, retomo a tentativa de ser aprovado na matéria em 2010.
Primeiro problema: só li um dos 4 livros analisados neste semestre na matéria, para avaliar neles o foco narrativo em perspectiva com a utopia de base sebastianista presente no livro "Mensagem" de Fernando Pessoa (1934).
Segundo problema: não li sequer o livro de poemas de Fernando Pessoa.
A prova já se dará após as eleições do dia 31 de outubro, ou seja, dia 12 de novembro e não lá pelo fim do mês.
Li hoje a nota introdutória e a nota preliminar do livro "mensagem". Muito interessante.
Também busquei me informar um pouco mais sobre o autor e a obra referencial.
INFORMAÇÕES DA WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre
Mensagem, 1934
Mensagem é o mais célebre dos livros do poeta português Fernando Pessoa, e o único que ele publicou em vida, se descontarmos os livros de poemas em inglês. Composto por 44 poemas, foi chamado pelo poeta de "livro pequeno de poemas". Publicada em 1934, quase um ano antes da morte do autor, a obra trata do glorioso passado de Portugal de forma apológica e tenta encontrar um sentido para a antiga grandeza e a decadência existente na época em que o livro foi escrito.
Glorifica acima de tudo o estilo camoniano e o valor simbólico dos heróis do passado, como os Descobrimentos portugueses. É apontando as virtudes portuguesas que Fernando Pessoa acredita que o país deva se "regenerar", ou seja, tornar-se grande como foi no passado através da valorização cultural da nação.
O poema mais famoso do livro é Mar Português.
Segunda Parte:
Mar Português
POSSESSIO MARIS
I. O Infante
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.
Quem te sagrou criou-te português.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
"LEI NÃO SE DISCUTE. CUMPRE!" (ISSO É UMA TREMENDA BOBAGEM!!)
A lei existe para ser cumprida? Não! Ou, pode ser!
Nós da classe trabalhadora e que somos o povo, sentido lato sensu, não podemos esquecer que a justiça é burguesa e conservadora. Em geral, é cega e só tem ouvidos para as pessoas “de bem” – o que para a classe dominante quer dizer “de posses”.
Se a lei existisse para ser cumprida nós não teríamos criado a CUT – Central Única dos Trabalhadores. Nós descumprimos a lei da estrutura sindical “oficial” e criamos uma central de luta, de massas, de classe, autônoma e independente de governos, partidos, patrões e imposto sindical.
UMA LEI SÓ SERVE SE ESTIVER EM SEU TEMPO SOCIAL
Uma lei só serve para um povo se estiver dentro de seu tempo social. Caso contrário, a lei não serve mais e deve ser mudada. As leis podem ser mais ou menos favoráveis aos cidadãos à medida que haja mais ou menos pressão social.
De acordo com a lei, um ser humano já foi mercadoria, propriedade, semelhante a gado. Pela contabilidade do século XIX chamaríamos os humanos escravos de “semoventes” como os demais animais da hacienda.
De acordo com a lei, somente os homens ricos e alfabetizados votavam na “democracia” até bem pouco tempo. Mulher, analfabetos e pobres não eram cidadãos.
RESUMO DA ÓPERA “social”
SE A LEI É CONTRÁRIA AO POVO, MUDE-SE A LEI!
Pensem nisso companheiro(a)s CUTistas, organizem as massas, façam a pauta, busquem correlação de forças, negociem e mudem ou melhorem os direitos sociais da classe trabalhadora.
SOMOS FORTES, SOMOS CUT!
William Mendes, sec. form. Contraf-CUT
Nós da classe trabalhadora e que somos o povo, sentido lato sensu, não podemos esquecer que a justiça é burguesa e conservadora. Em geral, é cega e só tem ouvidos para as pessoas “de bem” – o que para a classe dominante quer dizer “de posses”.
Se a lei existisse para ser cumprida nós não teríamos criado a CUT – Central Única dos Trabalhadores. Nós descumprimos a lei da estrutura sindical “oficial” e criamos uma central de luta, de massas, de classe, autônoma e independente de governos, partidos, patrões e imposto sindical.
UMA LEI SÓ SERVE SE ESTIVER EM SEU TEMPO SOCIAL
Uma lei só serve para um povo se estiver dentro de seu tempo social. Caso contrário, a lei não serve mais e deve ser mudada. As leis podem ser mais ou menos favoráveis aos cidadãos à medida que haja mais ou menos pressão social.
De acordo com a lei, um ser humano já foi mercadoria, propriedade, semelhante a gado. Pela contabilidade do século XIX chamaríamos os humanos escravos de “semoventes” como os demais animais da hacienda.
De acordo com a lei, somente os homens ricos e alfabetizados votavam na “democracia” até bem pouco tempo. Mulher, analfabetos e pobres não eram cidadãos.
RESUMO DA ÓPERA “social”
SE A LEI É CONTRÁRIA AO POVO, MUDE-SE A LEI!
Pensem nisso companheiro(a)s CUTistas, organizem as massas, façam a pauta, busquem correlação de forças, negociem e mudem ou melhorem os direitos sociais da classe trabalhadora.
SOMOS FORTES, SOMOS CUT!
William Mendes, sec. form. Contraf-CUT
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Instantes...
Terminamos ontem a greve dos bancários aqui em SP. Estou cansadaço!
Mas vou agora para os locais de trabalho falar com os bancários, tanto sobre a campanha e boa greve que fizemos, quanto sobre os dois projetos de país que estão em disputa nas eleições presidenciais.
Depois de outubro eu penso em o que fazer com o meu cansaço.
Mas vou agora para os locais de trabalho falar com os bancários, tanto sobre a campanha e boa greve que fizemos, quanto sobre os dois projetos de país que estão em disputa nas eleições presidenciais.
Depois de outubro eu penso em o que fazer com o meu cansaço.
sábado, 9 de outubro de 2010
Celso Amorim - "O maior chanceler do mundo"
Por David Rothkopf, na The New ForeignPolicy.com
Este pode ter sido o melhor mês para o Brasil desde, aproximadamente, junho de 1494. Foi quando o Tratado de Tordesilhas foi assinado, garantindo a Portugal tudo no Novo Mundo a leste de uma linha imaginária que se declarou existir a 370 léguas a oeste do arquipélago de Cabo Verde. Isso assegurou que aquilo que viria a se tornar o Brasil seria português e, portanto, desenvolveria uma cultura e uma identidade muito diferentes do resto da América Latina Hispânica. Isso garantiu que o mundo tivesse samba, churrasco, a “Garota de Ipanema” e, por uma série de eventos incrivelmente fortuita, posto que tortuosa, Gisele Bündchen.
Embora tenha levado algum tempo para o Brasil corresponder à máxima dúbia de que era “o país do futuro e sempre o seria”, restam poucas dúvidas de que o amanhã chegou para o país, mesmo que ainda reste muito por fazer para superar suas sérias contingências sociais e aproveitar seu extraordinário potencial econômico.
As evidências de que algo novo e importante estava acontecendo no Brasil começaram a se acumular anos atrás, quando o então presidente Cardoso engendrou uma mudança rumo à ortodoxia econômica que estabilizou um país sacudido por ciclos de expansão e queda e assombrosa inflação. Elas ganharam vulto, entretanto, no decurso do extraordinário mandato do atual presidente do País, Luís Inácio Lula da Silva.
Parte desse vigor se deve ao compromisso de Lula com a manutenção dos fundamentos econômicos lançados por Cardoso, uma manobra política corajosa para um líder trabalhista de longa data que pertence ao Partido dos Trabalhadores, até então na oposição. Parte se deve à sorte, uma mudança global do paradigma energético que ajudou os trinta anos de investimento brasileiro em biocombustíveis a começar a valer a pena – e de novas e importantes formas -; descobertas de jazidas de petróleo de grande porte no mar territorial brasileiro; e a demanda crescente da Ásia que permitiu ao Brasil se tornar um líder nas exportações agrícolas globais e assumir o papel de “provedor da Ásia”. Porém, muito dessa pujança se deve à grande tarimba dos líderes brasileiros em aproveitar uma conjuntura que muitos de seus predecessores teriam provavelmente desperdiçado.
Dentre esses líderes, muito do crédito vai para o presidente Lula, que se tornou meio que um astro do rock no cenário internacional, ao amalgamar energia, iniciativa, carisma, intuição incomum e sensatez de forma tão eficaz que sua falta de educação formal jamais foi um empecilho. Algum mérito vai para membros de seu gabinete, como sua ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff, antes titular das Minas e Energia, que se tornou uma chefe de gabinete durona e possível sucessora de Lula. Mas acredito que um bom quinhão deva caber a Celso Amorim, que orquestrou uma transformação do papel mundial do Brasil quase sem precedentes históricos. Ele é o chanceler de Lula desde 2003 (tendo ocupado o cargo nos anos noventa), mas creio ser possível demonstrar que ele é, atualmente, o ministro do exterior mais bem sucedido do planeta.
É impossível identificar apenas um momento crucial nos esforços de Amorim em metamorfosear o Brasil, de poder regional dormente de proeminência internacional questionável, em um dos mais importantes protagonistas do cenário global, reconhecido por consenso como possuidor de um papel de liderança inaudito. Pode ter sido quando o ministro teve um papel central em arquitetar a rejeição, pelos países emergentes, de uma jogada de poder do tipo “nada de novo”, por parte dos Estados Unidos e da Europa, durante a rodada de tratativas comerciais de Cancun em 2003. Pode ter sido o modo arguto como os brasileiros têm usado distinções como sua liderança em biocombustíveis para estabelecer novas pontes de diálogo e influência, seja com os Estados Unidos, seja com outras potências emergentes. Certamente, esse processo envolveu a determinação de Amorim em abraçar a idéia de converter os BRICs, antes apenas um acrônimo, numa importante instância geopolítica de colaboração, trabalhando com seus colegas na Rússia, na Índia e na China para institucionalizar o diálogo entre os países e harmonizar suas declarações. (Pode-se discutir a afirmativa de que o BRIC que mais ganhou com essa aliança seja o Brasil. Rússia, China e Índia merecem lugar à mesa em função do poderio militar, do peso demográfico, da força econômica ou dos recursos naturais. O Brasil possui todos esses atributos… mas em menor grau que os outros.) Também envolveu outras incontáveis peças de estratégia diplomática, que vão dos laços aprofundados e estreitados do Brasil com países como a China e o fomento tanto do fluxo de investimentos como de uma reputação de porto comparativamente seguro na turbulência econômica global; à afinidade mútua entre o novo presidente dos Estados Unidos e seu colega brasileiro – a ponto de o primeiro incentivar o último a servir de mediador, por exemplo, com os Iranianos. Concorde-se ou não com cada um de seus lances em searas como Honduras ou a OEA na questão cubana, o Brasil continua a desempenhar um papel regional importante, ainda que seja evidente que seu foco se deslocou para a cena global.
Nada ilustra tão bem a distância percorrida pelo Brasil ou a eficácia do time Lula-Amorim do que os eventos das últimas semanas. Primeiro, a decisão pelos países do mundo de descartar o G8 e abraçar o G20, assegurando ao Brasil um lugar permanente na mais importante mesa de negociações do mundo. Depois, o Brasil se tornou o primeiro país na América Latina a ganhar o direito de sediar os Jogos Olímpicos. O Financial Times de ontem noticiou que “A Ásia e o Brasil lideram o crescimento na confiança do consumidor”, um reflexo da reputação que o País tem vendido com sucesso (com a maior parte do mérito indo para o ressurgente setor privado brasileiro). Acrescente-se a isso as reportagens desta semana sobre o encontro FMI-Banco Mundial em Istambul, que demonstram, com a concordância em mudar a estrutura do Fundo Monetário Internacional, uma institucionalização ainda maior do novo papel do Brasil. Segundo o Washington Post de hoje, “As nações também concordaram, em caráter preliminar, em reformular a estrutura de votos nacionais do Fundo, prometendo um arcabouço que aumente a representatividade de gigantes emergentes como o Brasil e a China por volta de janeiro de 2011.”
Nada mal para alguns dias de trabalho. E conquanto seja o Ministério da Fazenda brasileiro que tenha assento no encontro de Istambul, o arquiteto inconteste desta notável transformação do papel do Brasil é Amorim.
Muito trabalho resta por fazer, é claro. Parte dele tem a ver como o novo papel que foi moldado. O Brasil quer um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas e um papel de liderança maior em outros organismos internacionais. Pode ser que os consiga, mas tem de manter seu crescimento e sua estabilidade para chegar lá. Ademais, o Brasil parece inclinado a minimizar ameaças regionais tais como a venezuelana. (Brasileiros tendem a tratar com condescendência os vizinhos ao norte quase tanto quanto os amigos argentinos ao sul… e assim eles subestimam a habilidade que têm homens como Hugo Chávez de cometer grandes estragos). E eles terão uma eleição em breve que pode mudar o elenco de líderes e, naturalmente, mudar a atual trajetória de várias maneiras – boas e ruins.
Mas é difícil achar outro ministro das relações exteriores que tenha orquestrado com tanta eficácia uma transformação de tal magnitude do papel internacional de seu país. E é por isso que, se me pedissem hoje que depositasse meu voto para melhor chanceler do mundo, ele seria provavelmente para aquele filho nativo de Santos, Celso Amorim.
Fonte: Blog do Luis Nassif
Este pode ter sido o melhor mês para o Brasil desde, aproximadamente, junho de 1494. Foi quando o Tratado de Tordesilhas foi assinado, garantindo a Portugal tudo no Novo Mundo a leste de uma linha imaginária que se declarou existir a 370 léguas a oeste do arquipélago de Cabo Verde. Isso assegurou que aquilo que viria a se tornar o Brasil seria português e, portanto, desenvolveria uma cultura e uma identidade muito diferentes do resto da América Latina Hispânica. Isso garantiu que o mundo tivesse samba, churrasco, a “Garota de Ipanema” e, por uma série de eventos incrivelmente fortuita, posto que tortuosa, Gisele Bündchen.
Embora tenha levado algum tempo para o Brasil corresponder à máxima dúbia de que era “o país do futuro e sempre o seria”, restam poucas dúvidas de que o amanhã chegou para o país, mesmo que ainda reste muito por fazer para superar suas sérias contingências sociais e aproveitar seu extraordinário potencial econômico.
As evidências de que algo novo e importante estava acontecendo no Brasil começaram a se acumular anos atrás, quando o então presidente Cardoso engendrou uma mudança rumo à ortodoxia econômica que estabilizou um país sacudido por ciclos de expansão e queda e assombrosa inflação. Elas ganharam vulto, entretanto, no decurso do extraordinário mandato do atual presidente do País, Luís Inácio Lula da Silva.
Parte desse vigor se deve ao compromisso de Lula com a manutenção dos fundamentos econômicos lançados por Cardoso, uma manobra política corajosa para um líder trabalhista de longa data que pertence ao Partido dos Trabalhadores, até então na oposição. Parte se deve à sorte, uma mudança global do paradigma energético que ajudou os trinta anos de investimento brasileiro em biocombustíveis a começar a valer a pena – e de novas e importantes formas -; descobertas de jazidas de petróleo de grande porte no mar territorial brasileiro; e a demanda crescente da Ásia que permitiu ao Brasil se tornar um líder nas exportações agrícolas globais e assumir o papel de “provedor da Ásia”. Porém, muito dessa pujança se deve à grande tarimba dos líderes brasileiros em aproveitar uma conjuntura que muitos de seus predecessores teriam provavelmente desperdiçado.
Dentre esses líderes, muito do crédito vai para o presidente Lula, que se tornou meio que um astro do rock no cenário internacional, ao amalgamar energia, iniciativa, carisma, intuição incomum e sensatez de forma tão eficaz que sua falta de educação formal jamais foi um empecilho. Algum mérito vai para membros de seu gabinete, como sua ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff, antes titular das Minas e Energia, que se tornou uma chefe de gabinete durona e possível sucessora de Lula. Mas acredito que um bom quinhão deva caber a Celso Amorim, que orquestrou uma transformação do papel mundial do Brasil quase sem precedentes históricos. Ele é o chanceler de Lula desde 2003 (tendo ocupado o cargo nos anos noventa), mas creio ser possível demonstrar que ele é, atualmente, o ministro do exterior mais bem sucedido do planeta.
É impossível identificar apenas um momento crucial nos esforços de Amorim em metamorfosear o Brasil, de poder regional dormente de proeminência internacional questionável, em um dos mais importantes protagonistas do cenário global, reconhecido por consenso como possuidor de um papel de liderança inaudito. Pode ter sido quando o ministro teve um papel central em arquitetar a rejeição, pelos países emergentes, de uma jogada de poder do tipo “nada de novo”, por parte dos Estados Unidos e da Europa, durante a rodada de tratativas comerciais de Cancun em 2003. Pode ter sido o modo arguto como os brasileiros têm usado distinções como sua liderança em biocombustíveis para estabelecer novas pontes de diálogo e influência, seja com os Estados Unidos, seja com outras potências emergentes. Certamente, esse processo envolveu a determinação de Amorim em abraçar a idéia de converter os BRICs, antes apenas um acrônimo, numa importante instância geopolítica de colaboração, trabalhando com seus colegas na Rússia, na Índia e na China para institucionalizar o diálogo entre os países e harmonizar suas declarações. (Pode-se discutir a afirmativa de que o BRIC que mais ganhou com essa aliança seja o Brasil. Rússia, China e Índia merecem lugar à mesa em função do poderio militar, do peso demográfico, da força econômica ou dos recursos naturais. O Brasil possui todos esses atributos… mas em menor grau que os outros.) Também envolveu outras incontáveis peças de estratégia diplomática, que vão dos laços aprofundados e estreitados do Brasil com países como a China e o fomento tanto do fluxo de investimentos como de uma reputação de porto comparativamente seguro na turbulência econômica global; à afinidade mútua entre o novo presidente dos Estados Unidos e seu colega brasileiro – a ponto de o primeiro incentivar o último a servir de mediador, por exemplo, com os Iranianos. Concorde-se ou não com cada um de seus lances em searas como Honduras ou a OEA na questão cubana, o Brasil continua a desempenhar um papel regional importante, ainda que seja evidente que seu foco se deslocou para a cena global.
Nada ilustra tão bem a distância percorrida pelo Brasil ou a eficácia do time Lula-Amorim do que os eventos das últimas semanas. Primeiro, a decisão pelos países do mundo de descartar o G8 e abraçar o G20, assegurando ao Brasil um lugar permanente na mais importante mesa de negociações do mundo. Depois, o Brasil se tornou o primeiro país na América Latina a ganhar o direito de sediar os Jogos Olímpicos. O Financial Times de ontem noticiou que “A Ásia e o Brasil lideram o crescimento na confiança do consumidor”, um reflexo da reputação que o País tem vendido com sucesso (com a maior parte do mérito indo para o ressurgente setor privado brasileiro). Acrescente-se a isso as reportagens desta semana sobre o encontro FMI-Banco Mundial em Istambul, que demonstram, com a concordância em mudar a estrutura do Fundo Monetário Internacional, uma institucionalização ainda maior do novo papel do Brasil. Segundo o Washington Post de hoje, “As nações também concordaram, em caráter preliminar, em reformular a estrutura de votos nacionais do Fundo, prometendo um arcabouço que aumente a representatividade de gigantes emergentes como o Brasil e a China por volta de janeiro de 2011.”
Nada mal para alguns dias de trabalho. E conquanto seja o Ministério da Fazenda brasileiro que tenha assento no encontro de Istambul, o arquiteto inconteste desta notável transformação do papel do Brasil é Amorim.
Muito trabalho resta por fazer, é claro. Parte dele tem a ver como o novo papel que foi moldado. O Brasil quer um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas e um papel de liderança maior em outros organismos internacionais. Pode ser que os consiga, mas tem de manter seu crescimento e sua estabilidade para chegar lá. Ademais, o Brasil parece inclinado a minimizar ameaças regionais tais como a venezuelana. (Brasileiros tendem a tratar com condescendência os vizinhos ao norte quase tanto quanto os amigos argentinos ao sul… e assim eles subestimam a habilidade que têm homens como Hugo Chávez de cometer grandes estragos). E eles terão uma eleição em breve que pode mudar o elenco de líderes e, naturalmente, mudar a atual trajetória de várias maneiras – boas e ruins.
Mas é difícil achar outro ministro das relações exteriores que tenha orquestrado com tanta eficácia uma transformação de tal magnitude do papel internacional de seu país. E é por isso que, se me pedissem hoje que depositasse meu voto para melhor chanceler do mundo, ele seria provavelmente para aquele filho nativo de Santos, Celso Amorim.
Fonte: Blog do Luis Nassif
domingo, 3 de outubro de 2010
Corrida de domingo de eleição e percepção de energia extra a buscar
Hoje foi dia de eleições no país. Foi um domingo frio e de garoa. Foi dia de definições e percepções.
Corri por 37' - o que dá por volta de 6 km. Vou correr a São Silvestre este ano? Vou para a posse da presidência em DF no primeiro dia de janeiro? Depois que corri minha primeira prova em 2007 não quis mais parar pois é uma corrida contagiante e cheia de energia.
Depois que terminaram as apurações eleitorais e definiu-se que haverá segundo turno para a eleição presidencial, percebi que terei muita dificuldade de conseguir levar a cabo as duas matérias que tento novamente terminar em curso na Usp.
É muito importante para o povo brasileiro e para a classe trabalhadora que a Dilma do PT vença as eleições, pois caso contrário o Brasil voltará a ser aquela tristeza que foi até 2002.
Aliás, é muito importante para a América Latina que o Partido dos Trabalhadores ganhe a eleição presidencial em 31 de outubro. HÁ MUITA COISA EM RISCO NAS PRÓXIMAS 4 SEMANAS.
Já não bastava a minha dedicação para construir a greve dos bancários, que precisa ser a melhor da década.
VOU BUSCAR ENERGIA EXTRA DENTRO DE MIM NESSAS SEMANAS E LUTAR MUITO PARA LIDERAR UMA BOA GREVE E DEBATER COM AS MASSAS A IMPORTÂNCIA DA VITÓRIA DO PT NAS ELEIÇÕES.
Os custos pessoais serão os de sempre - a saúde, a família, o curso de letras interminável...
Corri por 37' - o que dá por volta de 6 km. Vou correr a São Silvestre este ano? Vou para a posse da presidência em DF no primeiro dia de janeiro? Depois que corri minha primeira prova em 2007 não quis mais parar pois é uma corrida contagiante e cheia de energia.
Depois que terminaram as apurações eleitorais e definiu-se que haverá segundo turno para a eleição presidencial, percebi que terei muita dificuldade de conseguir levar a cabo as duas matérias que tento novamente terminar em curso na Usp.
É muito importante para o povo brasileiro e para a classe trabalhadora que a Dilma do PT vença as eleições, pois caso contrário o Brasil voltará a ser aquela tristeza que foi até 2002.
Aliás, é muito importante para a América Latina que o Partido dos Trabalhadores ganhe a eleição presidencial em 31 de outubro. HÁ MUITA COISA EM RISCO NAS PRÓXIMAS 4 SEMANAS.
Já não bastava a minha dedicação para construir a greve dos bancários, que precisa ser a melhor da década.
VOU BUSCAR ENERGIA EXTRA DENTRO DE MIM NESSAS SEMANAS E LUTAR MUITO PARA LIDERAR UMA BOA GREVE E DEBATER COM AS MASSAS A IMPORTÂNCIA DA VITÓRIA DO PT NAS ELEIÇÕES.
Os custos pessoais serão os de sempre - a saúde, a família, o curso de letras interminável...