![]() |
Klaus Kinski em interpretação brilhante! |
Refeição Cultural - Nosferatu, The Vampyre
Direção: Werner Herzog - 1979
Com: Klaus Kinski (Conde Drácula), Bruno Ganz (Jonathan Harker) e Isabelle Adjani (Lucy Harker). Ver comentário da Wikipedia aqui.
- Que delícia assistir a filmes clássicos!
Este filme é simplesmente deslumbrante. Herzog acertou em cheio nesta refilmagem. Inclusive ele produziu parte do filme no mesmo cenário em que F. W. Murnau gravou Nosferatu em 1922, a pequena cidade de Wismar, no norte da Alemanha, segundo a Wikipedia (aqui).
O desempenho de Klaus Kinski, a fotografia e a trilha sonora são pontos altos do filme.
Eu já havia assistido ao filme Nosferatu, de Murnau (aqui), e esta refilmagem ficou muito boa.
As cenas de Jonathan Harker nas montanhas da Transilvânia são demais: as corredeiras, o anoitecer, o lusco-fusco da transição do dia para a noite.
É muito legal a chegada do Conde Drácula à pacata cidade portuária de Wismar, na Alemanha. E com o navio, os ratos, e com os ratos, a peste.
A peste e a morte... e a loucura. A cena da última ceia em praça pública em meio a centenas de ratos é impactante.
Impressionam os milhares de ratos pela cidade e por todos os lados (na época, não havia efeitos de computador, eram milhares de ratos mesmo).
No entanto, o melhor mesmo é cada minuto em que aparece Nosferatu. E a maquiagem na bela Isabelle Adjani realçando a brancura cadavérica da personagem é muito bem feita.
- Que expressão de cansaço!
- Que diacho de vida eterna pesada!
O conde Drácula não reclama sangue. Reclama amor. E o final nos mostra isto.
Filme belíssimo! Recomendo a obra de arte aos amantes do cinema.
-----
Post Scriptum (17/12/19):
Revi o filme e continuo achando a produção impactante. Vivendo em uma época em que todos os efeitos de filmes são feitos numa tela de computador, a gente fica impressionado ao ver uma produção conseguir quase dois mil ratos para gravar um filme. Pensem nos deslocamentos e cenários reais para gravar filmes décadas atrás... é fantástico!
Este filme é simplesmente deslumbrante. Herzog acertou em cheio nesta refilmagem. Inclusive ele produziu parte do filme no mesmo cenário em que F. W. Murnau gravou Nosferatu em 1922, a pequena cidade de Wismar, no norte da Alemanha, segundo a Wikipedia (aqui).
O desempenho de Klaus Kinski, a fotografia e a trilha sonora são pontos altos do filme.
Eu já havia assistido ao filme Nosferatu, de Murnau (aqui), e esta refilmagem ficou muito boa.
As cenas de Jonathan Harker nas montanhas da Transilvânia são demais: as corredeiras, o anoitecer, o lusco-fusco da transição do dia para a noite.
É muito legal a chegada do Conde Drácula à pacata cidade portuária de Wismar, na Alemanha. E com o navio, os ratos, e com os ratos, a peste.
A peste e a morte... e a loucura. A cena da última ceia em praça pública em meio a centenas de ratos é impactante.
Impressionam os milhares de ratos pela cidade e por todos os lados (na época, não havia efeitos de computador, eram milhares de ratos mesmo).
No entanto, o melhor mesmo é cada minuto em que aparece Nosferatu. E a maquiagem na bela Isabelle Adjani realçando a brancura cadavérica da personagem é muito bem feita.
- Que expressão de cansaço!
- Que diacho de vida eterna pesada!
O conde Drácula não reclama sangue. Reclama amor. E o final nos mostra isto.
Filme belíssimo! Recomendo a obra de arte aos amantes do cinema.
-----
Post Scriptum (17/12/19):
Revi o filme e continuo achando a produção impactante. Vivendo em uma época em que todos os efeitos de filmes são feitos numa tela de computador, a gente fica impressionado ao ver uma produção conseguir quase dois mil ratos para gravar um filme. Pensem nos deslocamentos e cenários reais para gravar filmes décadas atrás... é fantástico!
Nenhum comentário:
Postar um comentário