quinta-feira, 6 de março de 2008

Santiago: o caminho da documentação




Hoje, fui dar sequência na documentação que estou recolhendo para tirar o meu passaporte.

Antes, vi uma matéria que já tem me trazido preocupação: o fato de a Espanha estar proibindo a entrada de brasileiros ao país assim que pisam no aeroporto. Muitas vezes de forma arbitrária. Na matéria que li diz que 30 estudantes foram maltratados pelos agentes espanhóis.

Outro fato que preciso descobrir, também constante na matéria, é em relação à necessidade de as pessoas terem que portar dinheiro vivo, o equivalente a 70 euros para cada dia de permanência. Isso deve estar errado até porque ninguém anda mais com dinheiro nos bolsos no mundo todo.

Bom, mas falando da documentação, fui buscar meu título de eleitor e ao chegar ao cartório eleitoral, tive que aguardar a confecção de outro, pois eles haviam rasgado o meu documento novo por ele ter sido mal acondicionado no arquivo.

Achei interessante o fato de ter que aceitar uma falsidade, uma mentira, na gravação de meus dados pessoais, pois o sistema não admite a opção de "união estável" no quesito "estado civil".

A sociedade brasileira toda mudou no último século: o código civil; a Constituição Federal etc. Mas foi preciso "mentir" para o sistema do cartório eleitoral porque ou se é "casado" (e apresenta a certidão) ou se é "solteiro". A senhora que me atendeu "gravou-me" como solteiro.

É isso. Novo caminho percorrido - buscar um documento que mudei há 5 anos.

Falta muito. 

Mas... tô caminhando...

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