quinta-feira, 3 de abril de 2008

Crônica - Três de abril




O dia amanheceu feio. É como dizem, pois está nublado e opaco.

Aguei minhas plantas, replantei uma begônia e dei comida aos peixes.

É meu aniversário. Evento totalmente arbitrário. Sabemos das revoluções planetárias, mas também da politicagem na invenção de calendários.

Não estou nem feliz nem triste. Só estou como a maioria dos dias: buscando algo que não alcancei ainda, talvez a paz. Buscando mudanças. Buscando sentidos.

Agoniado talvez pelo tempo que segue incólume. Agoniado talvez por ter poucas lembranças saudosas do último ciclo de vida.

Nestes dias, semanas, semestre, tenho decisões a tomar e coisas a encaminhar (como todo mundo, aliás). Decisões profissionais, políticas e pessoais. Todas muito imbricadas.

Fico agradecido àquelas pessoas que me respeitam e estimam.

Fui.

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