quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Convênio de 20 de fevereiro - Senador Paranhos


Escritor Álvaro Lins (1912/70).

Lendo um pouco a respeito da família Paranhos, ou seja, os Rio Branco - pai e filho -, vi que o senador Paranhos foi fundamental para que o Brasil não estivesse isolado na Guerra do Prata, e a atuação dele, evitando o bombardeio a Montevidéu e, ao contrário, trazendo o Uruguai para o lado do Brasil, foi fundamental para a formação da Tríplice Aliança, na Guerra contra o Paraguai de Solano López.

O fato interessante é que, ao firmar o Convênio de 20 de fevereiro, o prêmio que ele recebeu foi a demissão estapafúrdia, anunciada nos jornais por ele não ter atendido satisfatoriamente aos interesses do país. (porém, o Convênio foi mantido)

O senador Paranhos era do Partido Conservador, enquanto o Conselheiro Furtado, acima dele, era do Partido Liberal.

Em discurso de 8 horas no senado, ele reverteu a opinião pública, que lhe era desfavorável, e emocionou aos presentes, dentre eles um jovem chamado Machado de Assis, que cobria o evento para um jornal da época.

Machado de Assis faz referência ao evento histórico no escrito "O velho senado" (o li em seguida ao texto sobre Paranhos).

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Conhecimento não ocupa espaço e quero aprender muito ainda sobre as coisas de nosso país e do mundo.

Estou lendo também, apesar de ser lentamente, os livros básicos para uma formação da cultura brasileira: Visão do Paraíso, de Sérgio Buarque de Holanda, e Formação Econômica do Brasil, de Celso Furtado.


Bibliografia:

LINS, Álvaro. Rio Branco (Biografia). Editora Alfa-Omega. Funag, 1995.

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