Alguns livros e filmes de ficção, ou filmes baseados nos livros de ficção, são marcantes e entram para o arcabouço das referências cotidianas de certos povos ou certas épocas.
Posso escolher alguns livros que considero essenciais para qualquer pessoa que goste de cultura e que goste também de filosofar ou pensar o mundo em que vivemos ou em que poderíamos viver.
Admirável Mundo novo, de Aldous Huxley é um deles. O livro foi publicado em 1932 e trata de uma sociedade num futuro onde as divisões sociais são por castas, modificadas geneticamente e adestradas psicologicamente para aceitar as coisas como são desde crianças. E existe solução para qualquer problema de tristeza ou decepção - tome um comprimido de SOMA.
Li o livro na adolescência e novamente há dez anos. É um livro que põe as pessoas a pensar. Assisti ao filme - também há muito tempo. Acho que o roteiro foi bem adaptado. Consegui o filme de 1998 e vou revê-lo.
A revolução dos bichos, de George Orwell, lançado em 1945, é outro livro essencial. Pro bem e pro mal. O filme que assisti há pouco tempo é bem legal. É dessa nova geração de filmes infantis, bem leve e fácil de ver. (ainda preciso adquirir o filme)
1984, de George Orwell é mais um livro que li e que faz parte deste grupo de ficção do qual os amantes da leitura não podem passar sem lê-lo. Já assisti ao filme também. Eu gostei da adaptação feita. Tenho em VHS.
Fahrenheit 451, de Ray Bradbury, publicado em 1953. Ao contrário dos outros, que li primeiro e depois assisti ao filme, esse clássico ainda não li. Somente vi o filme de François Truffaut de 1966. Tenho em VHS também.
Ainda não li Isaac Asimov. Apenas assisti ao filme Eu, robô. Também não posso deixar de citar o filme que mexeu com a cabeça de muita gente, inclusive a minha, Matrix de 1999, dos irmãos Wachowski.
A digestão cultural disso tudo são perguntas:
-O que fazemos com este mundo real em que vivemos?
-Qual a ficção que pretendemos para o dia de amanhã?
-Para que serve o mundo? E a vida humana?
-Por que criamos Estados e Nações? Para as pessoas e os povos ou para alguns privilegiados?
O certo é que quem vai dar essas respostas amanhã são as crianças e os jovens de hoje (mais um monte de anciãos espertos do mundo de hoje).
ESTAMOS EDUCANDO NOSSOS JOVENS PARA O FUTURO? OU SÓ PARA ESSE "PRESENTE CONTÍNUO" EM QUE NOS METEMOS?
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