quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Partido da Imprensa Golpista - PIG (Contexto: Brasil)

Pois é, como existe o risco de a Wikipédia excluir o termo para consulta por votação (?), aqui neste blog de cultura ele será mantido com o mesmo texto e com os mesmos dados e referências.

Se milhares de blogs fizerem o mesmo, a pesquisa para os internautas se manterá ativa.

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Partido da Imprensa Golpista

O Partido da imprensa Golpista (PiG) é um termo que surgiu entre os internautas brasileiros em 2007 para caracterizar a grande mídia. O termo foi popularizado pelo jornalista Paulo Henrique Amorim em seu blog Conversa Afiada. Amorim, quando utiliza o termo, escreve com um i minúsculo para se referir ao portal iG, de que foi abruptamente demitido em 18 de março de 2008, no que descreve como um processo de "limpeza ideológica". O termo ganhou tanta notoriedade que fez parte de um discurso do deputado federal pernambucano Fernando Ferro, do Partido dos Trabalhadores, em que sugeriu que Arnaldo Jabor assumisse o cargo de presidente do PIG.[1]

Diz Paulo Henrique Amorim que até os políticos passaram a fazer parte do PIG. "O partido deixou de ser um instrumento de golpe para se tornar o próprio golpe. Com o discurso de jornalismo objetivo fazem o trabalho não de imprensa que omite; mas que mente, deforma e frauda. O ex-presidente FHC foi o primeiro que percebeu que a força política de que precisava estava no PIG" [2].

O termo também é constantemente utilizado pelos jornalistas Luiz Carlos Azenha[3], Rodrigo Vianna e Luis Nassif em seus blogs, que também ajudaram em sua popularização.

Índice[esconder]
1 Definição
2 Quem compõe o núcleo do PiG
3 A Internet e o PiG
4 Críticas
5 Ver também
6 Referências
7 Ligações externas
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[editar] Definição

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O termo é utilizado de forma genérica e pejorativa para se referir ao jornalismo praticado pelos grandes veículos de comunicação do Brasil, que seria demasiadamente conservador e que estaria tentando derrubar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e membros de seu governo de forma constante. Considerando que pig é "porco" em inglês, a conotação pejorativa do termo pode ser maior do que já é.[carece de fontes?]

De acordo com Amorim, o termo PIG pode ser definido da seguinte forma: "Em nenhuma democracia séria do mundo jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político — o PiG, Partido da Imprensa Golpista".[4]

Paulo Henrique sustenta que a imprensa brasileira é golpista sempre que o presidente da república é de origem trabalhista. O PIG, segundo ele, teve sua origem com Carlos Lacerda, que ajudou a “matar Getúlio Vargas”; continuou travando sua luta contra JK e João Goulart, até se aliar à ditadura militar; perseguiu o governo Brizola; e agora conspira contra o governo Lula [2].

[editar] Quem compõe o núcleo do PiG

Segundo a blogosfera, os principais meios de comunicação que estariam à base do PiG, seriam quatro grandes grupos midiáticos importantes.[carece de fontes?] Por ordem: a TV Globo e o jornal O Globo, da família Marinho, o jornal Folha de S. Paulo, da família Frias, o jornal O Estado de São Paulo e a revista Veja, da Editora Abril, da família Civita.

Já segundo Paulo Henrique Amorim, o criador da expressão "PiG", são três as famílias que concentram os meios de comunicação brasileiros. Os Marinho, os Frias e os Mesquita, que dominam e condicionam o noticiário de todo o país, através dos seus órgãos de imprensa, rádios, revistas, agências de notícias e portais e, segundo Paulo Henrique Amorim, passaram a manipular a opinião pública [2]

« E no outro dia Paulo Henrique me disse que o PIG está na mão de três famílias: Marinho, Frias e Mesquita. Surpresa: Mesquita? Respondeu: “Arrendaram a fazenda para ficar com a casa-grande”. Voltei à carga: "E os Civita?" Sentenciou: "Detrito da maré baixa".»
(Mino Carta [5])

[editar] A Internet e o PiG

Para o jornalista e escritor Fernando Soares Campos [6] "Sem a internet, dificilmente Lula teria sido eleito; se fosse, não assumiria; se assumisse, teria sido golpeado com muita facilidade. O PIG é forte, é Golias, mas a internet tá assim de Davi!" [7] Para Campos a existência da Internet interfere com o monopólio da informação por parte dos grandes grupos midiáticos, e essa interferência dificulta os golpes [7].

[editar] Críticas

Apesar de os criadores do termo "Partido da Imprensa Golpista" se autointitularem contra a "grande mídia" — porque a mesma estaria tentando, teoricamente, realizar algum tipo de controle —, a imprensa alternativa que defendem é costumeiramente julgada como parcial, publicando notícias políticas dando apoio a governos populistas, como os de Venezuela, Bolívia e Equador, cujos governos já fecharam dezenas de jornais, rádios e TVs mais por motivos políticos do que financeiros ou concessões vencidas. Ou seja, defendem abertamente o controle aos meios de comunicações, na prática censura.[8]

Como no caso da Venezuela, onde o presidente Hugo Chávez fechou dezenas de rádios em 1º de agosto de 2009, alegando irregularidades, mas para a oposição venezuelana, as rádios teriam sido fechadas porque faziam críticas ao governo.[9]

[editar] Ver também

Agendamento
Espiral do silêncio
Gatekeeping

Referências

Deputado sugere Partido da Imprensa com Jabor na presidência. Vermelho (20 de setembro de 2007). Página visitada em 29 de abril de 2009.
2,0 2,1 2,2 UCB. Paulo Henrique Amorim fala sobre “PIG” e jornalismo na Internet. Brasília: Oficina de Produção de Notícias, Curso de Comunicação Social, Universidade Católica de Brasília, 27 de outubro de 2009
AZENHA, Luiz Carlos (26 de abril de 2009). O PIG apanha nas urnas. Desta vez no Equador. Vi o Mundo. Página visitada em 29 de abril de 2009.
AMORIM, Paulo Henrique (28 de abril de 2009). O PiG a caminho do túmulo. Conversa Afiada. Página visitada em 29 de abril de 2009.
CARTA, Mino. A glória e a infâmia. São Paulo: CartaCapital, 2 de outubro de 2009
Biografia: Fernando Soares Campos
7,0 7,1 CAMPOS, Fernando Soares. IMPRENSA GOLPISTA: Sem a internet, Lula já teria caído. Observatório da Imprensa, ISSN 1519-7670 - Ano 14 - nº 538 - 22/12/2009, publicação original 19 de maio de 2009
A informação não deve ser manipulada,26,parágrafo 5
Chavez fecha 34 radios ao mesmo tempo
[editar] Ligações externas
ROSA, Paulo Cezar da. (25 de setembro de 2009). O PIG e a imprensa gaúcha. Carta Capital. Página visitada em 28 de setembro de 2009.
Carlos Lopes (10 de outubro de 2006). Mera armação para derrubar Lula. Observatório da Imprensa.

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_da_Imprensa_Golpista"
Categorias: Cultura da Internet Fenômenos da Internet Neologismos Teorias da conspiração Imprensa do Brasil
Categorias ocultas: !Artigos parciais !Artigos que carecem de notas de rodapé

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