quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Artigo - Correndo e exercitando a tolerância




Refeição Cultural

Saí para correr hoje à noite. Fui correr no Parque Continental. Foi minha primeira corrida após a São Silvestre. Meu corpo ainda não está totalmente recuperado, mas tenho que forçar para entrar em forma e ter mais energia e vitalidade para enfrentar meus desafios políticos de 2013.

Corri cerca de 6 Km em 43 minutos. Eu precisei exercitar muito minha paciência e tolerância lá onde estava correndo para ficar calado e não procurar uma briga com dois homens acompanhados de uma criança na pista onde corria.

Os imbecis comentavam sobre algo de política e afirmavam que achavam impressionante o quanto só tinha bandido no PT. Foi bem na hora que passei por eles.

Neste mês de férias quero ler com tranquilidade, ver filmes e coisas que me ajudem a refletir sobre a vida e os sentidos para o existir.

Sou um homem da política, sou sindicalista. Represento a classe trabalhadora na luta de classes e não sou isento nem imparcial. Eu tenho lado. Todos têm.

Nestes dez anos que virei dirigente e militante de esquerda mudei radicalmente como pessoa.

Eu precisei aprender a acreditar na luta coletiva, na política e no efeito dela. Me esforcei muito para ser mais tolerante.

O que estamos vivendo no Brasil após a vitória de Lula e do Partido dos Trabalhadores desde 2002 é uma mudança histórica para o bem e para o mal. 

Para o bem: é que o Brasil está melhorando para milhões de pessoas que viviam na miséria e agora têm mais renda e oportunidades na vida. Virou um dos principais países do planeta. O mundo está quebrado e o Brasil administrado pelo PT está indo muito bem, obrigado.

Para o mal: mudou porque a direita e a elite estão alimentando um ódio que vai acabar em guerra civil. Enquanto eu fiquei aprendendo a acreditar na política ao invés da porrada, agora as famílias que controlam a dívida pública, os meios de comunicação privados e as propriedades no país estão alimentando e programando a tomada do poder por algum tipo de golpe civil, jurídico ou militar.

O que eu fiquei pensando hoje foi até quando eu e os militantes de esquerda e progressistas que defendem o projeto que o Brasil está implantando, liderado pelo PT, vamos aguentar essa merda de dizer que petista e sindicalista é bandido.

Minha vontade é responder a essa pequena burguesia ignorante e retardada e não aceitar mais calado esse tipo de alimento fascista e de ódio pregado 24 horas por dia contra o Lula, contra o PT, contra os movimentos sociais, contra nordestinos, negros, homossexuais e demais grupos que não se enquadram na política fascista do PSDB, GLOBO, FOLHA, ESTADÃO, EDITORA ABRIL.

Até quando nós vamos aceitar a transformação do Brasil em um país do ódio e da intolerância pela direita fascista?

Eu estarei preparado para enfrentar esses nojentos da direita. Vou continuar defendendo a política, mas os militantes de esquerda devem se preparar para o que pode vir no Brasil e na América Latina no próximo período.

Os verdadeiros bandidos estão no PSDB, DEM etc e nas famílias da elite branca que não produzem nada e vivem de renda de apropriação indevida e secular dos latifúndios vindos dos séculos passados.

William

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