De pouquinho, vou me apropriando da fantástica obra de José J. Veiga. Estou lendo o livro que ganhei de nossa equipe de trabalho da Cassi em Rondônia. |
Refeição Cultural
Domingo.
Das sensações humanas inevitáveis, alternei momentos de tristeza ao ser lembrado constantemente pelos fatos reais em se viver num mundo em Estado de exceção, com momentos de reflexão mais amenos devido à minha dedicação à leitura de José J. Veiga e em assistir a um magnífico programa documentário sobre as Ilhas Galápagos e a questão da Evolução das Espécies, a partir dos estudos de Charles Darwin.
Tentei que tentei focar minha cabeça em ler ao menos uma das três novelas do livro de Veiga - De jogos e festas (1980), mas não consegui acabar a estória que comecei, pois ela tem quase cem páginas.
Acabei alternando a leitura com a confecção de mais um texto de reflexão e opinião política. Fiz um texto no sábado (ler AQUI) e outro hoje durante o dia (ler AQUI).
Não pratiquei esporte ontem e hoje. Voltei a correr nesta semana e ainda estou com a musculatura da perna sensível. Corri 3,5 k na quarta e na sexta à noite, mas preciso recuperar o condicionamento físico aos poucos e ouvindo meu corpo cansado pelo desgaste físico e emocional do ano.
Me inscrevi na corrida de São Silvestre, que ocorre no último dia do ano em São Paulo. Tenho um longo caminho para estar bem e preparado para correr os 15 k da prova lá no meio do verão paulista.
Eu tenho o desejo de ler tanto, e tanta coisa, que quando olho a pilha de livros do José J. Veiga, que adquiri nestes meses, e vejo que ao menos estou progredindo na leitura e conhecimento da obra com a qual me identifiquei tanto, penso que não posso reclamar.
Eu recorro à Edward Said quando preciso reforçar minhas posições contra-hegemônicas, que sei que vão me trazer chateações por não ir na onda e nas facilidades em estar com as maiorias. |
Eu quis também terminar um livro que é uma referência em minha vida nos momentos de grandes tribulações políticas e ideológicas, o livro que tenho de Edward Said, que reúne conferências dadas por ele abordando o papel dos intelectuais. Peguei pra reler na semana passada e só falta um capítulo, mas priorizei Veiga para não deixar de iniciar a leitura do 7º livro dele.
No momento de debates sobre a Cassi ano passado, já havia pego o livro para reler uma das conferências que abordava a necessidade do intelectual dizer a sua opinião aos representantes do poder. Logo após o BB fazer a proposta para a Cassi em maio de 2015 reli o capítulo "Falar a verdade ao poder".
Como estou preparando minha opinião e contribuições sobre a nova proposta feita pelo patrocinador BB para a nossa entidade de saúde (feita em 5/9/16), senti uma necessidade de reler o livro inteiro. É sempre bom revisitar suas referências éticas, seus princípios e valores, ainda mais em tempos de degeneração dos valores em nossa sociedade.
É isso, queria mais um tempinho de descanso e só pra mim, mas não tenho.
William
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