terça-feira, 25 de julho de 2017

Diário e reflexões - 250717 (Estudar e lutar...)


Meu sonho de leitura e autoconhecimento
 é maior que meu tempo disponível
para o deleite dos estudos.

Amanhã é meu último dia de férias. Tirei dez dias restantes de minhas férias adquiridas ano passado. (e pensar que todos os direitos dos trabalhadores estão sendo extintos pelos golpistas da Casa Grande e seus lacaios).

Foi bom estar principalmente com meu filho amado, que mora longe dos pais por causa dos estudos. Fizemos uma visita deliciosa às Cataratas do Iguaçu. Bati fotos bem legais daquela maravilha de nosso mundo.

Como ser político e politizado, não alienado, sofri nestes dias do mesmo jeito que sofro diariamente ao ter consciência da realidade política em meu País, com a diferença que no dia a dia do mandato não tenho muito tempo de refletir a política estando em minha jornada ininterrupta no front de batalha da Cassi, onde ponho toda a minha vida na tarefa que me designaram. Defender os associados e a Caixa de Assistência virou quase que meu ar desde que aceitei essa tarefa.

Foram tantas as reflexões nesses dias que não tive nenhuma vontade de escrever. Nem de falar, pra ser sincero. Ao mesmo tempo que gostaria de ver a população se revoltar e partir para o confronto com os golpistas, recuperando os direitos já ceifados e avançando mais nas questões coletivas do povo, sei que isso não é provável que aconteça. Nossa gênese é de um povo explorado é pacífico.

Ao retornar para minha rotina de lutas, sei que terei um dos semestres mais difíceis de minha tarefa de defesa da Cassi. Os três anos anteriores de nosso mandato já foram muito difíceis, mas vencemos batalhas contra o Banco e o governo e contra o desconhecimento, que fere de morte a Cassi. Agora o cenário está mais complicado e vamos ter que reaglutinar todos os segmentos da comunidade dos funcionários do Banco do Brasil e organizar mobilização contra os ataques pesados deste momento.

Eu fiz um esforço fenomenal para ler no primeiro semestre muitos livros nas poucas horas vagas que tenho em minha vida: foram mais de 30 obras. O desejo é sempre maior que a capacidade de leitura. Fui ver e reparei que já fiz outra pilha de livros em Brasília igual a que tenho em Osasco, minha terra. Mas sinto que as leituras acabaram neste ano. Minha agenda de gestão e luta e o que vem pela frente não me permitirão seguir lendo.




Peguei um último livro na pilha para tentar ler neste semestre, mas vai saber se terei êxito na empreitada! É o icônico livro e tão na moda para referências políticas e sociais - Casa Grande e Senzala (1933), de Gilberto Freyre. O bicho é um grosso volume.

Neste semestre, vou dedicar algumas horas livres ao trabalho de memorial de meus blogs, o de cultura e o de trabalho. Já venho fazendo isso porque entendo ser importante o registro de nossas lutas sociais e nossa visão dos momentos históricos pelos quais passamos.

Eu assinei a revista Carta Capital, e recebi a primeira edição nesta semana. Eu já sei (ou percebo) quase tudo que a revista traz de informação. Assinei para defender a revista e o trabalho jornalístico que ela realiza. Eu gostaria muito que as pessoas progressistas apoiassem a revista para que ela continue viva, porque o Mino Carta e sua equipe fazem o que há de melhor no jornalismo do Brasil e estão sem recursos para manter sua pequena estrutura funcionando. Por favor, pensem a respeito.

É isso. Abraços aos leitores amig@s.

William

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