segunda-feira, 28 de outubro de 2019

281019 - Diário e reflexões



Brasil...

Refeição Cultural

PARABÉNS, COMPANHEIRO LULA!

No dia de ontem, dia 27 de outubro, o companheiro Lula completou 74 anos de vida. Ele está sequestrado numa masmorra em Curitiba, preso político porque seria uma possibilidade de soberania do povo brasileiro e do país após a 2ª eleição de Dilma Rousseff em 2014. Os inimigos sabiam que ele poderia manter a conciliação de classes que favorecia também aos pobres e classe trabalhadora. Lula faz política, Lula concilia. 

E tínhamos o pré-sal e a Petrobras para substituir a dependência das commodities e bens de pouco valor agregado que o país exportava para a China e demais parceiros. Tínhamos a destinação do pré-sal para a independência na educação e saúde. Daí a Lava Jato. Daí o Golpe de Estado e o impeachment. Daí as invenções para prender Lula. Daí dos bilionários apostarem em qualquer coisa, inclusive no miliciano fascista.

Feliz aniversário, Presidente Lula! Você não está governando o Brasil por causa da trama internacional que montaram com a elite tupiniquim, elite chinfrim, canalha e lesa-pátria; complô montado para recolonizar o território de exploração secular.

HÁ UM ANO, A MAIOR INFÂMIA DA HISTÓRIA

Há um ano, nesta data, 28 de outubro, o povo brasileiro cometia a maior infâmia de sua história. Foi um ato vil, sórdido, baixo; foi um ato demente votar em um miliciano fascista, que defende publicamente tortura, assassinato; um sujeito que despreza mulheres e povos negros; que não respeita a opinião dos outros; que não sabe fazer outra coisa a não ser mentir e odiar o nosso país; um lixo humano que só sabe lamber as botas do presidente dos Estados Unidos. Há um ano, o povo brasileiro cometia suicídio coletivo.

AS COISAS SEGUEM MUDANDO, COMO SEMPRE

Os dias seguem de completa mudança. Assim como são as coisas no mundo, mudanças o tempo todo. Tudo muda o tempo todo. Nada volta, nada é como antes, só se parece, quando parece. Lidar com as mudanças é coisa da vida, coisa de quem está vivo para ver as mudanças, ou para senti-las; quiçá refletir a respeito delas. Mudanças. Mudar...

As relações de família mudaram, dos ditos laços de família. As relações não são mais as mesmas. Não adianta achar que vamos continuar mantendo as tradições porque os tempos não são de tradições. Aliás, assim como tínhamos tradições positivas, tínhamos tradições terríveis. Os tempos são de mudanças. Os tempos são outros. Difícil prever aonde vamos todos chegar, nós animais humanos num mundo desumano. Mudar... mudando!

FIM DA CONCILIAÇÃO DE CLASSES

Com a destruição da política, da sociabilidade, do amor e da solidariedade, com o fim da tolerância e da paciência, tenho uma leitura triste do amanhã em relação ao querido ser humano Luiz Inácio Lula da Silva e as instituições dos movimentos populares do país (enfraquecidas, quase extintas). 

Não acho que o Brasil e o povo brasileiro, e as instituições políticas, ainda estejam abertos à conciliação de classes (as duas, os capitalistas e os explorados), foco da política do Lula, do PT, da CUT e de setores do movimento social organizado e que foram hegemônicos no país após o ciclo de lutas contra a ditadura civil-militar entre os anos sessenta e oitenta.

O momento histórico no Brasil e no mundo é de radicalismo, é de rupturas, é de guerras. Guerras diferentes e talvez tradicionais. Lembro que disse acima que as coisas mudam, não se repetem. 

Precisamos de movimentos radicais do campo popular para enfrentar os movimentos radicais dos donos do capital e seus representantes (radicais e armados com as forças do Estado tomado). 

Não há dó, não há compaixão, não há peso de consciência nos capitalistas. Eles não ligam para as pessoas. Se a esquerda e as pessoas, os 99%, não perceberem isso, seguirão sendo oprimidos, explorados, eliminados, após qualquer utilidade anterior de exploração.

Não há mais chance de conciliação, somos nós 99% ou eles 1%. De onde virão aquel@s que compreendem isso? Não sei. Não sei nem se virão de algum lugar. Ou se virá só a nossa eliminação.

William

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