domingo, 3 de janeiro de 2021

030121 - Diário e reflexões



Refeição Cultural

Domingo, dia 3 do segundo ano do aparecimento da pandemia mundial do novo coronavírus (03/01/02 d.C - depois do Covid-19). Ou quase poderíamos dizer que hoje é o dia 03/13/2020 (d.C.). Mas não é assim. Por convenção, estamos no 3º dia do mês de janeiro do ano de 2021. Mudamos até a década. Agora começamos a terceira década do século 21 após a marcação do tempo baseada na data de nascimento do judeu Jesus de Nazaré, o Cristo. Este é o terceiro milênio após essa referência religiosa, do homem Jesus de Nazaré ou do filho de Deus, Jesus Cristo.

Enfim, estamos por aqui. Vivos e vivendo a vida do jeito que se é possível viver. Neste instante, registro alguns pensamentos e algumas coisas pessoais e diria até coletivas, pois tudo está interligado no Universo, eu inclusive com tudo ao meu redor. Neste momento respiro bem, não tenho sinais de infecção pelo tal vírus. Tenho outros problemas de saúde como a maior parte das pessoas, mas luto para viver porque tenho amor pelas pessoas e a vida é uma oportunidade única.

Terminei a leitura de mais um livro, um livro de poesias do dramaturgo alemão Bertolt Brecht. São 260 poemas. Alguns me levaram a pensar muito. Boa parte deles me fez sentir indignação, mal-estar com a sociedade humana sob o capitalismo, sob as guerras. Percebi que não conheço nada de Brecht. Agora conheço esses poemas selecionados. Valeu a pena a leitura.

Fiquei pensando muito nas reflexões do filósofo Ailton Krenak, após ler sua entrevista na revista Carta Capital. Ele afirma que o capitalismo e seus arquitetos planejam um mundo onde a metade da população seja exterminada, uns 4 bilhões de pessoas. Acho que isso tem sentido e é muito sério. A tecnologia e a acumulação do presente permitem esse extermínio. A nossa vida não vale mais nada para o capitalismo, nem como mão de obra barata, já que a tecnologia mudou isso e nossa reprodução é mais cara que nos eliminar. No entanto, eu acho que a vida é o bem mais precioso e a vida de todas as pessoas. Temos que arregimentar pessoas que queiram se unir para derrotar o capitalismo e os capitalistas. São eles contra nós e o planeta. De que lado você está?

Eu aprendi durante duas décadas de convivência com as lutas da classe trabalhadora que é possível lutar por um mundo justo, solidário, desenvolvido e igualitário na distribuição da riqueza produzida. É possível!

É possível mudar as pessoas e mudar o mundo. É possível ser feliz e pertencer a projetos coletivos que simbolizem a vida. Vocês não acham?

Bom domingo a vocês!

William


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