domingo, 14 de julho de 2024

50 de 100 dias



50. Uma coisa ou outra, a gente tem que fazer escolhas sobre o que fazer ou não fazer no parco tempo de uma volta do planeta sobre si mesmo, e isso porque sou um membro da classe trabalhadora que não vende mais seu corpo e suas horas de trabalho. Fiz isso dos doze aos cinquenta anos, mais ou menos. 

A passagem do tempo deve ter acelerado neste momento da história do planeta onde vivemos, a Terra... brincadeira! O dia segue o mesmo, rotação e translação idem, formalmente ainda são necessários 365 dias e 6 horas para nosso planeta completar uma volta ao redor do nosso sol. 

Mas que o tempo psicológico da gente mudou, isso mudou. O tempo voa. O dia voa. E quando acordamos, já foi a metade do dia, quando vemos, o sol já ficou para trás. E sem que tenhamos concluído alguma coisa, acabou o dia. Putz, eu imagino se ainda estivesse trabalhando o dia inteiro e estudando à noite como fiz décadas de vida. Seria foda!

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Já se passou a metade do meu curto viver de 100 dias. Lá no início, falei que queria ser "acabativo" em relação às coisas que começo a fazer e não termino, principalmente em relação a estudos, leituras e cultura. Ainda não me tornei mais "acabativo". Bom, vi uma coleção de 12 DVDs de história que nunca tinha visto. Como disse no primeiro parágrafo, para fazer isso, deixei de fazer outras coisas. No entanto, em relação a terminar leituras iniciadas, estou devendo a mim mesmo.

Em relação à saúde, preciso fortalecer minha estrutura de locomoção, com um pouco de musculação. Não comecei a fazer isso. Tenho que fazer.

Quero estar mais próximo a pessoas que gosto. Procurei fazer isso. Minha família em Minas Gerais é um exemplo, tenho que ir mais vezes lá. E aqui em São Paulo, idem. Ver mais vezes pessoas que estimo.

Enfim, seguir buscando sentidos e mudanças. 

William


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