terça-feira, 3 de setembro de 2024

A Comédia Humana - Honoré de Balzac



Refeição Cultural 

A Comédia Humana é composta por 89 obras de Honoré de Balzac. 

A edição que vou ler é a da Editora Globo, cuja 1ª edição é de 1946-1955. Minha coleção é a 3ª edição, de 2012, organizada sob a regência de Paulo Rónai, intelectual húngaro naturalizado brasileiro. 

Tenho 9 dos 17 volumes previstos para a coleção, da Biblioteca Azul. Os livros foram um presente de minha companheira Ione.

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A VIDA DE BALZAC, POR PAULO RÓNAI

A primeira parte do primeiro volume é uma introdução abordando a biografia do escritor Honoré de Balzac, que nasceu em 1799 e faleceu aos 51 anos, em 1850.

Ao falar sobre estudos biográficos, Rónai afirma que as gerações futuras acabam conhecendo mais os autores do que seus contemporâneos. Concordo com ele.

Cito um esboço rápido do escritor:

"(...) Jovem derrotado logo nos primeiros encontros com o destino, marcado pelo resto da vida com o estigma da incapacidade. Homem já feito, arrastando complexos de inferioridade e procurando compensar a consciência da inata vulgaridade por um esforço desesperado para atingir os cumes brilhantes da vida, a beleza, a nobreza, a fortuna. Velho antes do tempo, esgotado por milhares de noites de trabalho feroz, abatendo-se no limiar da felicidade almejada. Vemos-lhe os olhos em brasa, as faces rechonchudas, o papo do pescoço, os membros sem graça, a gesticulação exuberante, as vestes berrantes..." (p. 12)

Vejam se não é uma das imagens clássicas de Balzac.

A Comédia Humana em uma avaliação de Paulo Rónai:

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"a maior fusão já conseguida na literatura com a vida real"

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Interessante essa observação do crítico. Poderei concordar ou não com ele após ler algumas dezenas de obras de Balzac.

Por enquanto, só conheço o romance "A mulher de trinta anos", que gostei bastante. 

É isso. Começamos com o Balzac também. 

William 


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