Refeição Cultural
TIPOLOGIA TEXTUAL, GÊNEROS TEXTUAIS E TEXTOS JORNALÍSTICOS E MIDIÁTICOS
As aulas que estou assistindo do Instituto Conhecimento Liberta são conteúdos formativos da plataforma de estudos e estão disponíveis a todas as pessoas que passam a integrar o projeto se associando ao instituto. Sou associado desde o primeiro ano, renovei minha 4ª assinatura.
O blog Refeitório Cultural recomenda muito a participação e apoio ao projeto de Eduardo Moreira e Jessé Souza e toda a equipe ICL. O conceito é o que pensamos desde o início do blog em 2007, compartilhar conhecimentos de forma gratuita. O blog atua com o conceito WIKI (What I Know Is) e o ICL tem uma mensalidade simbólica para acesso a quase 300 cursos.
As aulas que estou vendo de Português e Literatura da professora Juliana Giannini são de um dos eixos formativos do ICL. Neste caso, do grupo de cursos preparatórios para o ENEM, aulas ministradas em 2021. As aulas são muito didáticas e com muita qualidade.
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LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
Juliana nas três primeiras aulas traz conceitos de Mikhail Bakhtin sobre gêneros textuais. O linguista russo é um clássico para nós que estudamos Letras. Peço licença à profa para citar essa parte da aula dela.
GÊNEROS TEXTUAIS
* São tipos relativamente estáveis de enunciados, caracterizados por três elementos: conteúdo temático, estilo e construção composicional.
* A escolha de um gênero se determina pela esfera (contexto), pelas necessidades do tema, pelo conjunto dos participantes (falante/escritor e ouvintes/leitores) e pela vontade enunciativa ou intenção do locutor.
GÊNEROS JORNALÍSTICOS
A professora descreve uma série de gêneros textuais encontrados no jornalismo como, por exemplo, notícias, reportagens, charges, tirinhas, artigos, editoriais etc.
Achei legal a forma como ela explica as diferenças em dois desses gêneros textuais:
NOTÍCIAIS E REPORTAGENS, ambas com função social de informar, divulgar e relatar fatos e acontecimentos. No entanto, as reportagens são mais detalhadas, longas e aprofundam mais o tema ou assunto tratado. Elas devem ter um caráter descritivo ou narrativo (e não dissertativo ou argumentativo) e devem estar na 3ª pessoa, evitando-se opinião ou comentários explícitos.
COMENTÁRIO - Percebem como essas características NÃO são respeitadas pela imprensa tradicional brasileira! Nossa imprensa golpista faz exatamente o contrário de tudo que se deveria respeitar em notícias e reportagens.
Depois, Juliana explica os EDITORIAIS e os ARTIGOS DE OPINIÃO. O primeiro expressa a opinião do veículo de comunicação. O segundo expressa a opinião de um articulista. A função social dos dois gêneros textuais é exprimir opinião sobre temas.
Achei interessante a professora Juliana explicar o fenômeno da "pós-verdade", algo muito relevante na atualidade das redes sociais e das mídias digitais. As pessoas precisam estar muito mais atentas hoje e preparadas para saber identificar as fontes de informações e os conteúdos em circulação.
Enfim, mesmo tendo boas noções dos temas Língua Portuguesa e Literatura, gostei muito das aulas, do conteúdo desenvolvido pela professora Juliana Giannini e a didática dela.
Só o conhecimento nos liberta!
William
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