Refeição Cultural
"Como estava longe dessa imagem grave, atormentada e longínqua que nos transmitem tantos dos livros do século XX... Jesus de Nazaré era uma mescla de menino e general; de ingênuo pastor e compenetrado analista; de homem que vive plenamente cada dia e de prudente conselheiro. Mas, acima de tudo, notava-se que era feliz. Muito mais alegre e despreocupado do que seus próprios amigos e discípulos, visivelmente agitados pelas ameaças do sumo sacerdote." (p. 130)
Essa história de Jesus de Nazaré retratada por J. J. Benítez é muito instigante. Sempre achei isso.
Estou lendo minha velha edição dos anos oitenta, que já foi até emprestada e devolvida em péssimo estado.
Vejam essa descrição que o Jasão faz de Judas Iscariotes:
"(...) Permaneci como que hipnotizado, a contemplar aquele tipo fraco e esgrouviado, de algo mais de um metro e setenta de estatura e cabeça pequena. Seu nariz aquilino destacava-se sobre a pele pálida, quase macilenta, dando-lhe o clássico 'perfil de pássaro' que eu havia estudado na classificação tipológica de Ernest Kretschmer..." (p. 130)
E o homem de nosso tempo infiltrado entre os discípulos de Jesus terminaria sua análise sobre Judas dizendo que ele seria um grande tímido.
"A verdade é que, à medida que fui conhecendo o caráter desse homem, ia me convencendo de que se tratava, na realidade, de um grande tímido, que não havia tido oportunidade de desenvolver seu imenso caudal afetivo." (idem)
Parei a leitura do Diário do Major, ou o relato de Benítez, ao final do dia 31, sexta-feira, do ano 30, em Betânia, Judeia.
Seguimos a leitura.
William
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