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Abril de 2011. |
Refeição Cultural
Li a revista Serafina, de abril de 2011, por causa desse grande homem na capa: Oscar Niemeyer (1907-2012). Ele faleceu no ano seguinte à matéria, faltando dez dias para completar 105 anos.
Niemeyer foi um dos brasileiros mais conhecidos do mundo em sua área de atuação, a arquitetura. Seu estilo arquitetônico está presente em diversos países e no Brasil são mais de 600 obras criadas por seu gênio, amante das curvas que lembram corpos femininos.
Li na reportagem que Niemeyer estava lúcido, dizendo que a velhice é uma merda - por não conseguir mais andar -, estava com dificuldades para enxergar e havia retirado um câncer de intestino e a vesícula aos 101 anos. Afirmou que seguia sendo ateu, mas adorava desenhar igrejas e catedrais pelas possibilidades que elas geram ao criador de suas arquiteturas.
Oscar Niemeyer, grande figura humana! Suas obras estarão entre nós por muito tempo, espero.
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Vi outras matérias interessantes como, por exemplo, a morte recente à época de Elizabeth Taylor (1932-2011).
O artigo "Olhos de Liz", de Vivian Whiteman, enfatizou aquele olhar fulminante que a atriz presenteou ao mundo do cinema por décadas: "olhos de quase-violeta, coloridos ao modo dos fenômenos estelares mais violentos".
A matéria sobre a atriz Judie Foster também deixa os leitores com desejo de ver todos os filmes e interpretações dela, que atua desde criança.
O jornalista Xico Sá fala sobre o centenário de Maria Bonita, companheira de Lampião. Ele cita na matéria o livro "Lampião, o Homem que Amava as Mulheres" (ed. Annablume), de Daniel Lins, e "Guerreiros do Sol" (ed. Girafa), de Frederico Pernambucano de Melo, e afirma que "Há quem entenda a participação de Maria Bonita e suas amigas, companheiras de outros integrantes do bando, como um marco precursor do feminismo no Brasil". Artigo muito bom!
COMENTÁRIO FINAL
Estou trabalhando na revisão e encadernação de meus textos nos blogs. Neste momento, estou relendo as 280 postagens de 2011 do blog A Categoria Bancária. Dá um trabalhão, mas é uma viagem no tempo.
No Brasil estávamos nos primeiros meses do mandato da presidenta Dilma Rousseff. Os banqueiros e capitalistas avançavam com a terceirização de tudo - pra nossa categoria era a praga dos correspondentes bancários -, para acumular mais lucro e foder a classe trabalhadora e o povo. O movimento do capital e da direita era mundial e hoje vemos o resultado de tudo: trumps, bolsonaros, netanyahus querem a guerra mundial e total contra a humanidade.
Neste momento, seguem o genocídio do povo palestino, o avanço do autoritarismo nos EUA, a extremista casa-grande brasileira e suas milícias bolsonaristas preparando o caos para retomar o poder político em 2026, e Israel bombardeando o Irã pra causar a guerra total...
Que posso fazer sobre essas coisas?
Talvez escrever sobre, denunciar para que algumas pessoas reflitam.
William
13/06/25 (11h14)
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