segunda-feira, 11 de maio de 2009

Comunidades Imaginadas, de Benedict Anderson



Refeição Cultural

Ao ler a Caros Amigos de abril, mais especificamente o texto de Georges Bourdoukan "Ou aprendemos a conviver ou...", que trata de imaginar vivermos em paz sem fronteiras geográficas no mundo, lembrei-me do livro de Benedict Anderson (informações do autor aqui) sobre as origens do Nacionalismo ou das comunidades.

Acho uma utopia essa ideia de vivermos sem fronteiras. Na minha opinião, elas jamais deixarão de existir.

Aliás, no movimento social, vivo dizendo que a sociedade, as sociedades, se organizam em grupos - o que podemos chamar de corporações, daí o termo corporativismo.

Eu não acho errado, nos regimes democráticos, as pessoas se organizarem em corporações e grupos. Entendo que é assim mesmo que funciona uma sociedade na democracia.

O que é necessário é estabelecer-se regras institucionais que garantam condições para se atingir a igualdade de oportunidade, que é aquilo de tratar de forma diferenciada aos desiguais, de maneira a garantir-lhes as condições de igualdade efetiva.

Acabei lendo um pouco o livro, que tenho na versão em espanhol, edição do Fondo de Cultura Económica.


Bibliografia:

ANDERSON, Benedict. Comunidades Imaginadas - Reflexiones sobre el origen y la difusión del nacionalismo. Fondo de Cultura Económica. Quarta reimpresión 2007 de la primera edición en español 1993, fructo de la segunda edición en inglés 1991.

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