sábado, 26 de março de 2016

1984 é agora... A esperança está nos proles



Povo trabalhador em ato em defesa da democracia e dos
direitos trabalhistas e sociais na Av. Paulista em 18/3/16.

Foto: Ricardo Stuckert.

"Se há esperança, escreveu Winston, está nos proles. Se esperança houvesse, devia estar nos proles, porque só neles, naquela massa desdenhada, formigante, 85% da população da Oceania, podia se gerar força suficiente para destruir o Partido (P.I.G, golpistas e fascistas)"

(...)

"Mas os proles, se de algum modo adquirissem consciência do seu poderio, não precisariam conspirar. Bastava-lhes levantarem-se e sacudir-se, como um cavalo sacode as moscas..."


P.I.G. SEMPRE TRATOU PROLETÁRIOS, NEGROS E MINORIAS DE FORMA INVISÍVEL

"(...) Simultaneamente, fiel aos princípios do duplipensar, o Partido (P.I.G e elite) ensinara que os proles eram naturalmente inferiores, que deviam ficar em sujeição, como animais, pela aplicação de algumas regras simples. Pouquíssimo se sabia a respeito dos proles. Não era necessário saber muito. Contanto que continuassem a trabalhar e se reproduzir não tinham importância suas outras atividades. Abandonados a si mesmos, como gado solto nas planuras argentinas, haviam regressado a um modo de vida que lhes parecia natural..."


Este é o Brasil antes da Era Lula, antes dos governos do Partido dos Trabalhadores.

As mudanças sociais, a inclusão de dezenas de milhões de "proles" nos espaços onde antes só os membros da "classe superior" estavam e podiam estar - aeroportos, universidades, restaurantes e locais de lazer -, essas mudanças se tornaram insuportáveis para os donos do P.I.G. e elite vira-latas brasileira.

O nosso lugar, proles, nunca foi nas pautas das TVs dos Marinho, Saad, Macedo, jornais e revistas, a não ser nas pautas policiais. Nós "atrapalhamos" o trânsito quando lutamos por nossos direitos contra os patrões; em filmes e novelas, negros são bandidos ou empregados; filhos da elite branca quando cometem crimes são "adolescentes" que cometeram erros, os filhos de proletários, negros, moradores de favela são menores infratores, bandidos.

Agora em 2016, em meio ao golpe em marcha contra a democracia brasileira, as polícias militares de Estados geridos por partidos que apoiam os golpes, como o Estado de São Paulo do PSDB, estão sendo usadas para apoiar nas ruas manifestações de pessoas pró-golpes contra a presidenta Dilma Rousseff e sendo usadas para bater e espancar as pessoas que apoiam a manutenção da presidenta, o respeito à democracia e mudanças progressistas por parte do governo.


O PAPEL HISTÓRICO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO TOTALITÁRIOS DO P.I.G

Manter os proletários apolíticos, construir o ódio à política e à conscientização política dos trabalhadores.

"O trabalho físico pesado, o cinema, o futebol, a cerveja e, acima de tudo, o jogo, enchiam-lhes os horizontes. Mantê-los sob controle não era difícil. Alguns agentes da Polícia do Pensamento estavam sempre entre eles, soltando boatos, marcando e eliminando os poucos indivíduos julgados capazes de se tornar perigosos; mas não se tentava doutriná-los com a ideologia do Partido (P.I.G/elite)".

(...)

"Dia e noite as teletelas feriam os ouvidos com estatísticas provando que..."


Mais atual do que o mundo que nós classe trabalhadora vivemos (proles), impossível...


William
Cidadão e defensor da democracia
Representante da classe trabalhadora

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