sábado, 26 de março de 2016

Diário - 260316





Sábado, dia nublado em Brasília, Capital do Brasil. Feriado de Páscoa.

Família reunida, coisa que se tornou rara porque eu trabalho no DF, mas sou de origem em Osasco. Filho está estudando no interior do Estado de SP. Esposa está entre São Paulo e Brasília. Como viajo muito a trabalho, estamos vivendo as ausências de todos com todos. Sem contar que meus pais idosos são de Minas Gerais e os tenho visto muito pouco.

Estive refletindo o quanto a nossa vida é uma eterna luta a fazer o que tem que ser feito e pouco sobra para fazermos o algo do prazer e do regozijo. Quer dizer, para nós que somos a grande massa da classe trabalhadora, que vivemos da venda de nossa força de trabalho. É viver em função de sobreviver.

Não consigo dedicar tempo às leituras do prazer e em busca do autoconhecimento. Não consigo cuidar da saúde adequadamente. Não conseguimos estar próximos das pessoas que amamos.

Por outro lado, tentamos ao menos ser cidadãos úteis para a comunidade à qual nascemos e pertencemos, porque a vida humana precisa da sociabilidade e da organização social para nos abrigar e nos colocar na condição acima do Estado de Natureza, onde somos animal mamífero vertebrado onívoro, mas com polegares opositores e telencéfalo altamente desenvolvido.


Anoitecer com flamboyants à janela. 26/3/16.

CONFESSO QUE AINDA NÃO QUERO TOMAR REMÉDIO

Se nesta fase de minha vida, que já dura décadas, tenho que viver em função do sobreviver através da venda de minha força de trabalho, e continuo não conseguindo me dedicar às leituras e estudos do conhecimento e autoconhecimento, ao menos eu me esforço para fazer a minha parte em preservar a minha saúde física, manter o corpo que me carrega.

Depois que comecei meu novo desafio profissional, perdi rapidamente a minha condição satisfatória de saúde. Agora estou com a pressão arterial alterada, está alta. E isso aconteceu apesar de estar tentando correr e caminhar desde que cheguei ao meu novo trabalho em junho de 2014. Mas o estresse e as chateações diárias na defesa dos direitos dos associados que represento foi maior que minha capacidade de resistência e alterou minha condição de saúde.

Como sou acompanhado por médico de família, tenho que ser claro em dizer que se minha saúde piorar não será culpa dos profissionais que cuidam de mim, porque já recebi a sugestão de tomar remédio diário para a pressão. Mas eu não quero. Não ainda.


Alamedas... bom para corridas
e caminhadas.

Decidi dar um jeito, não sei como por causa de minha agenda, mas vou dar um jeito de andar e correr mais durante a semana para tentar reequilibrar minha pressão arterial. Não é fácil porque a minha pressão que sempre fora 12 x 8 agora está na casa dos 13/14 x 9,5/11.

Sei que isso é foda e pra mim é uma chateação, uma decepção. Mas ainda não quero tomar remédio. Eu que aumente de alguma forma a carga de atividade física e tente reverter (mais difícil) ou estabilizar minha pressão arterial.

Neste mês de março, já tentei aumentar as corridas, chegando a sair lá pelas dez da noite para correr em mais de um dia seguido.

Eu posso não estar obedecendo as sugestões da equipe de família que cuida de mim, no caso do remédio pra pressão, mas vou andar e correr mais para ter a certeza de que estou tentando cuidar de minha saúde. Ao menos mudei a alimentação por sugestão médica e estou comendo menos gordura saturada e menos sal. Eu já não comia doces.

William 


CORRIDAS E CAMINHADAS

DF 6/03 domingo.............6,5k 41' 26º Eixão

DF 7/03 segunda..............35' caminhada noturna

DF 9/03 quarta.................5,0k 31' 20º noturna

SP 13/3 domingo..............5,0k 31' Pq. Continental

DF 15/3 terça....................5,5k 34' 21º noturna

DF 16/3 quarta..................5,0k 32' 23º noturna

DF 19/3 sábado.................55' caminhada noturna

DF 20/3 domingo..............6,5k 40' 26º Eixão

DF 21/3 segunda...............3,2k 21' 23º noturna

DF 26/3 sábado.................5,0k 33' 21º


Cacete, quero baixar minha pressão arterial...


Post Scriptum:

Hoje curti em meu caminho um belo gavião carcará.

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