domingo, 12 de março de 2017

Leitura: Comunidades Imaginadas (1991) - Benedict Anderson



Lido o 1º dos quatro livros que defini para o próximo período.

Refeição Cultural

Terminei o primeiro dos quatro livros que defini como próximas metas de leitura. Fui muito disciplinado para empreender uma leitura densa e focada entre a sexta-feira à noite e este domingo. Além de minha edição ser em espanhol, a letra é pequena e tem rodapés enormes.

Este livro tem um quê especial em sua leitura porque a ideia de "Comunidades Imaginadas" tem muita relação com o que faço em minha missão atual de gestor eleito de uma entidade de saúde de trabalhador, a "Comunidade Banco do Brasil".

Quando vi este livro lá em 2008, me interessei na hora pelo tema. A minha história de leitura é um verdadeiro dilema entre conciliar minhas tarefas de proletário e representante de trabalhadores, além de estudante, pois na época ainda estava terminando matérias na Faculdade de Letras da USP. Li dois quintos do livro entre 2009 e 2010 e depois nunca mais peguei.

Para retomar a leitura, fiz uma bateria de revisão de várias partes lidas antes de dar sequência até o final. Os conceitos de Benedict Anderson me fizeram refletir muito a respeito de várias coisas de nosso mundo e do cotidiano em que vivo e atuo. Ao buscar informações sobre o autor, vi que ele faleceu em dezembro de 2015. Uma pena!

Para ler postagens onde fiz alguns comentários sobre a obra, clique AQUI. Os textos estão sem a revisão atual que estou fazendo no Blog, mas têm citações e comentários interessantes.




A leitura para combater o
pessimismo da razão.

COMBATER A TRISTEZA COM MUITO TRABALHO E ESTUDOS

Após o Golpe de Estado e a atual destruição de minha querida "Comunidade Imaginada: Brasil" me transformei em uma pessoa com uma tristeza pessoal profunda. Isso não interfere em minhas lutas e nas minhas tarefas de cidadão defensor da vida em sociedade, da democracia, do fortalecimento da política como solução pacífica das controvérsias e do convívio entre todos os viventes de uma determinada "comunidade".

Quando paro para pensar no que está acontecendo com os direitos sociais do povo brasileiro e da falta de perspectivas de presente e futuro, não tem como não sentir uma tristeza profunda. Mas até por isso, estou mergulhado em minhas tarefas revolucionárias e contra-hegemônicas em defender a autogestão Cassi e os direitos em saúde dos associados e participantes. E tento ter resistência física e intelectual para as lutas diárias.

Vejam só, tenho chegado às sextas-feiras tão cansado das batalhas internas e externas pela Cassi e associados que aos sábados me pego prostrado para qualquer atividade física. Neste domingo, ainda acordei cansado e nem pude ir ao Eixão (DF) correr. Só agora de noite senti que poderia correr uns 6k para fazer a minha parte no autocuidado.

É isso. Para não ser longo, vamos terminando a postagem. Eu recomendo a leitura deste livro. Tem tradução em português, lançada em 2008. Vi na internet que é fácil para se adquirir.

Abraços,

William

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