segunda-feira, 6 de março de 2017

Próximos objetivos de autoconhecimento e resistência


Projetos de leitura para o próximo período.

Refeição Cultural

Acabou o primeiro final de semana de março de 2017. Tentei aproveitá-lo o máximo que pude.

Após conseguir empreender uma jornada importante de leituras em janeiro e fevereiro, quando li e terminei 12 livros no mês de férias e mais 5 livros no mês passado, iniciei este mês com a leitura de um livro leve e descontraído do australiano Markus Zusak - O azarão (1999) - ler AQUI. Foi uma leitura motivada por saudades de meu filho, jovem estudante ausente de casa.

Agora defini uma meta de leitura desafiadora para mim, apesar de parecer modesta para quem tem mais tempo de leitura. Hobsbawn é um clássico que sempre revisito a parte que já li, e capítulos soltos, mas nunca li de cabo a rabo. Comunidades Imaginadas (1983), de Benedict Anderson, é um tema que me interessa muito, comprei e li cento e poucas páginas em 2010 e nunca mais peguei. Hemingway é porque já li neste ano O sol também se levanta (1926) - ler AQUI - e quero seguir com o autor lendo a obra que tem como pano de fundo a 1ª Guerra Mundial.

Os quatro livros (da foto acima) têm relação profunda com política internacional, períodos anteriores às grandes guerras mundiais e pós-guerras. Na minha leitura, o mundo caminha para algum tipo de sociedade distópica, caótica e terrível para os seres humanos. O que podemos fazer? Algo central seria estudar e dar formação política e social para os nossos pares da classe trabalhadora para organizar a reação. Onde está a organização de base para isso? Ninguém sabe, ninguém viu. Mas já que pertenço ao pequeno grupo de militantes políticos e sociais que tomou a pílula da desalienação... não tenho como fugir de meu papel como ator social.

Por fim, como anda a minha saúde para seguir lutando? Anda meio ruim. Mas não é porque o cansaço pela dedicação canina ao projeto social em que estou engajado está me consumindo - a autogestão em saúde dos trabalhadores do Banco do Brasil -, que vou desistir de buscar uma condição mínima de saúde e condicionamento físico.

Em janeiro, fiz um tremendo esforço para correr, andar e me exercitar um pouco. Consegui correr 13 vezes e caminhei praticamente o mês todo. Em fevereiro, trabalhei longas jornadas de manhã, tarde e noite. Mesmo assim, corri 7 vezes. O tempo todo, com desconforto nos Tendões de Aquiles.

Iniciei o mês de março concentrado em achar alguma energia para correr. Consegui correr no dia 1º (4k), no dia 3 (4,6k) e hoje, no Eixão, fiz uma corrida de 6k. Fiquei feliz nestas corridas de março, porque não senti muito os tendões.

Meu objetivo esportivo é desafiador para o meu momento atual e modesto para o que já corri de provas meio longas. Quero chegar aos 48 anos, daqui para abril conseguindo correr 10k. Atualmente não estou em condições para tal.

É isso. Acabou o domingo. Vamos para uma semana difícil de trabalho, simplesmente porque sempre é de batalhas o papel de um representante eleito em gestão compartilhada. O conflito de interesses e de visões na gestão é da natureza da entidade de saúde que administramos. E não estou dizendo com isso que o modelo deva mudar, porque lembrando os ensinamentos de Marilena Chauí, é da natureza da Política a divergência, o debate, o conflito, e ao final, deve prevalecer a busca de soluções conciliadas e em prol do bem comum e coletivo.

Boa semana a tod@s os meus pares da classe trabalhadora.

William


Post Scriptum (14/04/17):

Ao reler esta postagem, o que registro é bom. Com toda a dificuldade de agenda que tenho, acabei de ler "Adeus às armas" (1929), de Hemingway. Também consegui ler "Comunidades imaginadas", que estava na lista de quatro livros a ler.

Em relação a chegar aos 48 anos correndo um percurso de 10k, não foi possível. O que deu pra fazer foi correr 7k. Mas tudo bem. Cheguei aos 48 anos com disposição de não ser sedentário e me esforçar para praticar esportes. É isso!

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