segunda-feira, 16 de março de 2020

Os trabalhadores são o maior patrimônio da Cassi




Opinião

"O óbvio é aquilo que nunca é visto até que alguém o manifeste com simplicidade" (Kahlil Gibran)

O QUE É A CASSI?

Durante quatro anos, eu viajei o país conhecendo cada unidade administrativa da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, a operadora de saúde no modelo de autogestão conhecida como Cassi. Era o que tinha que ser feito para que eu conhecesse a instituição que administrava, e era meu papel de gestor do modelo assistencial e das 27 unidades que fazem com que o modelo funcione num país continental. Eu segui o que estava determinado no Estatuto Social de 1996/2007 em relação às funções da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento.

Conheci não apenas as unidades; conheci a maior parte das CliniCassi, 43 das 66 existentes. E mais: eu fazia reuniões com os trabalhadores da Cassi, ouvia o que eles pensavam, os problemas reais que enfrentavam no dia a dia para acolher e cuidar de todos os participantes daquela região, levava as questões para a sede em Brasília; com isso, eu realmente passei a conhecer os excelentes profissionais que a autogestão tem. Nunca um gestor da empresa havia feito isso.

Ao conhecer os trabalhadores da nossa entidade de saúde, passei a falar e escrever que o maior patrimônio da Cassi eram os nossos profissionais. Conheci centenas de histórias, de casos diários em cada canto do país onde uma vida havia sido salva, uma solução em saúde havia sido alcançada porque os profissionais da Cassi deixaram casa, família, compromissos pessoais diversos por causa da necessidade de um participante da comunidade Banco do Brasil.

Ver, ler e ouvir tanta coisa sem sentido quando se fala da Cassi causa em mim um misto grande de tristeza e revolta. Ao sentir a necessidade de escrever mais uma vez sobre nossa Caixa de Assistência tentei achar alguma citação, uma epigrama, uma referência para expressar o que quero dizer, algo que reforçasse a realidade objetiva de que as coisas são como são. Como estou sem paciência para intelectualidades e citações, até porque vivemos num mundo doente, onde verdades e fatos não importam mais, acabei usando a frase de Kahlil Gibran, que ganhei de presente dos trabalhadores da Cassi em uma bela placa numa das visitas de trabalho em uma unidade.

Estamos no período de processo eleitoral na Cassi. Não vou falar sobre isso e muito menos sobre as chapas concorrentes. Conheço integrantes de duas delas e respeito as pessoas. Como não opinei sobre nada durante o processo político de formação das chapas, não tenho compromisso com nenhuma delas. E confesso que será difícil escolher em qual votar.

FIM DA SOLIDARIEDADE E DA PARIDADE RELATIVA NA GESTÃO

Muita coisa mudou e mudou rapidamente desde que deixei a gestão da Caixa de Assistência faz dois anos. Assim como o país afundou após a Lava Jato, o golpe de Estado em 2016 e a eleição de uma legião de "haters" para as principais funções do Estado nacional; assim como o povo brasileiro sofreu a influência negativa dos mecanismos de manipulação de comportamento de massas; a Cassi também não é mais a mesma e a destruição do Sistema Único de Saúde (SUS) põe em risco a vida de milhões de pessoas, põe em risco inclusive a existência de sistemas privados de saúde como a Cassi.

A reforma estatutária de 2019 alterou a essência da Caixa de Assistência, o Plano de Associados, que deixou de ser inclusivo e solidário. Não é adequado dizerem que a solidariedade está mantida. Seria mais coerente com a história do Plano de Associados afirmarem que o contexto nos levou a abrir mão da solidariedade. E mais: a reforma piora muito qualquer intenção de um representante eleito em fazer algo em benefício dos associados, pois o patrocinador já tinha grande poder com o estatuto anterior e as normas internas, porque o patrão vetava qualquer avanço popular através de travas internas: sua metade sempre era coesa e obedecia ordens, enquanto os eleitos tinham que construir a igualdade. Agora com mais poder interno na gestão na mão do presidente, perde muito um diretor que tenha alguma independência como tivemos. Eu não teria conseguido fazer quase nada dos avanços na área da saúde com as novas regras.

DIRETOR ELEITO SEM PODER - Pior ainda, soube que antes mesmo da reforma, mudaram as regras internas e acabaram com a autonomia do diretor eleito de nomear sequer o seu staff, seus gerentes executivos. Se isso for verdade, é uma decisão ridícula e cômica, se não fosse trágica. Para vocês entenderem, seria o mesmo que Lula ser eleito e ter que fazer o mandato com os "ministros" de Bolsonaro, ou o inverso, Bolsonaro ser eleito e ter que manter os ministros "comunistas" do petismo. Em termos administrativos e de gestão os retrocessos contra os associados da associação Cassi são terríveis. Lembrem-se: quem demanda saúde é gente, não banco; quem demanda saúde são trabalhadores da ativa e aposentados e não banco.

MERCADO E AGENTES EXTERNOS NÃO SÃO REFERÊNCIAS PARA A AUTOGESTÃO CASSI

Mas a necessidade de escrever mais uma vez sobre a Cassi é para expressar o meu incômodo ao ficar ouvindo falarem mal da Cassi, muitas vezes elogiando porcarias de fora. Dizer que a nossa autogestão tem que ser "profissionalizada", que a operadora é ineficiente e bobagens do tipo ofende a inteligência daqueles que conhecem os trabalhadores da Cassi e desmerece aqueles que diariamente estão salvando vidas, usando da criatividade para solucionar problemas oriundos do caos da estrutura de saúde do país e muitas vezes se viram para fazer o melhor pelos participantes mesmo quando decisões pouco inteligentes são feitas na direção da empresa. Os profissionais da Cassi chegam a virar jornadas de trabalho para não deixarem na mão um único participante lá nos confins do país; usam recursos próprios para viajar aos interiores dos Estados quando a sede veta recursos necessários para o funcionamento normal da empresa. Acolhem os participantes, conceito muito mais amplo que "atender".

Afirmo para vocês: os profissionais da Cassi são excelentes e produzem conhecimento em suas áreas quando lhes dão condições mínimas para isso. Durante 4 anos, pedi aos trabalhadores das gerências de saúde e rede de atendimento e às unidades estaduais sugestões e ideias para desenvolvermos os estudos que fizemos para provar que a Estratégia Saúde da Família (ESF) e a Atenção Primária em Saúde (APS) eram eficientes para a Cassi, e fizemos isso mesmo sem uma TI adequada; eles arregaçaram as mangas e nós apresentamos estudos nunca feitos na Cassi e com isso começamos a desfazer maledicências e mal-entendidos sobre o modelo e sobre a própria estrutura da autogestão.

Eu poderia dar numerosos exemplos do profissionalismo dos trabalhadores da Cassi, que muitas vezes ganham menos que seus pares no mercado de saúde (por isso a Cassi perde tantos profissionais para os concorrentes).

MEMORANDO DE ENTENDIMENTOS (RESULTADO DE LUTA UNITÁRIA E COLETIVA)

A entrada de recursos extraordinários de 1,5 bilhão entre 2016 e 2019, fazendo o banco assumir que também tinha responsabilidade pelos resultados operacionais deficitários da Cassi foi fruto de uma histórica unidade entre as forças políticas do movimento da comunidade BB. Nós contribuímos para isso. A direção do banco queria que só os associados arcassem com os déficits históricos do Plano de Associados, sendo que ele mesmo, patrocinador, tem grande responsabilidade sobre os déficits. Mas toda negociação coletiva traz pontos que são pautados tanto pelo lado patronal quanto pelo lado dos trabalhadores. A chegada de uma consultoria contratada e paga pelo banco é uma dessas questões.

Quando o patrocinador contratou a SUA consultoria para tentar impor os SEUS objetivos empresariais na NOSSA Caixa de Assistência nós da área da saúde e dos eleitos estávamos preparados, preparados como nunca antes (post scriptum: ou como poucas vezes antes). Então a discussão interna entre os técnicos deles e os nossos foi de igual para igual. Assim, na fase de trabalho conjunto, entre setembro e dezembro de 2017, ficou difícil para a consultora do patrão questionar os pilares do modelo, sua eficiência e os resultados positivos para a Cassi. Estávamos lá. Tanto é que eu questionei em artigos o quanto foi ruim para a parte dos associados e favorável ao patrão a tal consultoria demorar tanto para chegar à Cassi: quase um ano entre 2016 e 2017 (independente das explicações pelo atraso). Não deu outra, as sugestões finais da empresa para o banco contratante e a Cassi se deram no semestre de maior fragilidade dos associados, o período eleitoral, entre janeiro e março de 2018. Alertei várias vezes que as sugestões de redução de poder dos associados e mais favoráveis ao banco nada tinham que ver com o que tínhamos debatido tecnicamente na fase de discussão entre as áreas.

SÃO OS PROFISSIONAIS DA CASSI QUE GARANTEM O FUNCIONAMENTO DIÁRIO DA OPERADORA, ACOLHENDO OS PARTICIPANTES MESMO DURANTE CRISES ECONÔMICO-FINANCEIRAS E POLÍTICAS EM SUAS GESTÕES

Enfim, incomoda bastante ficar ouvindo: que a Cassi precisa se "profissionalizar"; "enxugar" sua estrutura para ser mais eficiente; ser "transparente"; prometerem que vão reduzir custos impondo isso ou aquilo aos hospitais e consultórios privados (a Cassi não tem esse poder frente ao mercado); que seja "referência" de eficiência a opinião da tal consultoria do patrão por ter confirmado as coisas boas da Cassi (foram os estudos feitos pelos profissionais da autogestão que apontaram sua eficiência em relação ao modelo assistencial e estrutura em relação aos planos similares do setor saúde).

Incomoda também pouco se ouvir de elogios e agradecimentos ao quadro de trabalhadores de cada unidade regional e das áreas na sede, áreas da Cassi que fazem com que ela funcione da melhor forma possível dentro das limitações que elas enfrentam, muitas vezes por culpa das direções da operadora. 

Para quem conhece a Cassi como eu conheci, e conheço inclusive os meandros da política e dos grupos políticos, é difícil ficar ouvindo essas coisas, principalmente de entidades representativas e lideranças da comunidade BB. Em relação às eleições que começam hoje 16 e vão até 27 de março, desejo um voto consciente a cada associado e associada da Cassi. 

Avaliem qual das chapas e quais pessoas terão desejo e capacidade de questionar e enfrentar os ataques do patrão aos direitos em saúde e quais enfrentarão a burocracia da gestão, feita para impedir que os associados tenham voz e poder de alterar o destino da nossa Caixa de Assistência.

Por fim, em tempos de pandemia de coronavírus e outras viroses de países subdesenvolvidos, e também pandemia de demência coletiva a começar pelo governo, desejo saúde a tod@s. A comunidade BB tem uma das maiores populações de idosos do país, mais de 150 mil participantes. Se cuidem, queridos idosos! Evitem sair de casa nas próximas semanas.

William Mendes
Associado Cassi e Previ

(A parte a seguir é mais um registro daquilo que contribuímos na história da autogestão, que reforça porque a nossa Caixa de Assistência e seu quadro de funcionários é uma pedra preciosa da comunidade de trabalhadores do Banco do Brasil e também da saúde suplementar ao SUS no país)

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NOVAMENTE, O QUE É A CASSI?

A Cassi é a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, sendo a autogestão em saúde mais antiga do país e uma das maiores empresas de saúde suplementar do mercado brasileiro. Ela é gerida de forma compartilhada entre os associados e o patrocinador do principal plano, o Plano de Associados, cujos participantes são os trabalhadores da ativa e aposentados e seus dependentes de acordo com regras pré-estabelecidas.

A Cassi é uma instituição especial. Ela é uma pedra preciosa que veio sendo lapidada de forma coletiva ao longo de décadas. É uma associação sem fins lucrativos e baseada na solidariedade de classe cuja finalidade sempre foi cuidar da saúde dos trabalhadores e familiares do maior banco público do país. Durante as primeiras cinco décadas, ela arrecadava recursos e ressarcia despesas de saúde e após 1996 passa a fazer gestão de saúde. Enquanto pedra preciosa é natural que sempre desperte o interesse interno na comunidade à qual pertence e mais interesse ainda do mundo capitalista ao qual está inserida como participante: ela tem orçamento de bilhões de reais e tem "carteira" de centenas de milhares de usuários.

Durante quatro anos (2014-2018), tive a honra e o privilégio de ser um dos gestores da entidade em sua gestão compartilhada. A direção da Cassi é composta por quatro diretores, oito conselheiros deliberativos e seus suplentes e seis conselheiros fiscais e seus suplentes. A metade da direção é eleita e a outra metade é indicada pelo patrocinador Banco do Brasil. Foi uma honra dedicar toda a minha energia vital e experiência sindical para representar os colegas da comunidade como eleito e foi uma oportunidade ímpar para adquirir conhecimentos sobre gestão em saúde e sistemas de saúde, ampliando a minha consciência política e de classe.

BREVE HISTÓRICO: A DESCONHECIDA CASSI

A partir dos anos noventa, com a reforma estatutária de 1996, a Caixa de Assistência passa a atuar de forma diferente em relação ao modelo assistencial, gestão organizacional e também em relação ao custeio. Deixa de ser uma mera pagadora de serviços de saúde comprados no mercado e passa a organizar um sistema de saúde baseado na atenção primária e na medicina de família - foco na prevenção e na promoção de saúde; passa a ter gestão compartilhada entre os associados e o patrocinador BB; e o custeio do Plano de Associados passa a ser de responsabilidade estatutária de ambos, patrocinador com 4,5% e associados com 3%, rateados de forma solidária por matrícula de associado, onerando de forma igualitária chefes de família, pessoas com mais idade e pessoas com altos custos de tratamento de saúde.

Quando chegamos eleitos à Diretoria de Saúde da Cassi, em 2014, tínhamos desafios enormes a enfrentar, sendo que um dos principais era lidar com o desconhecimento de todos em relação à Caixa de Assistência - patrocinador, associados e representações, usuários e demais intervenientes -, o que gerava desconfiança em relação a tudo o que a Cassi fazia e significava na saúde da comunidade BB, e a ignorância (o não saber) gerava o trágico espírito de vira-latas impregnado no povo brasileiro de forma planejada pela casa grande há séculos: tudo que é nosso não presta, tudo que é externo é bom e melhor.

No planejamento para quatro anos de mandato e gestão, desenvolvemos estratégias tanto para a atuação política - visitas permanentes às bases sociais e intervenientes para apresentar o que era e como funcionava a Cassi -, e pensamos estratégias internas na área afeta a nossa gestão, a Diretoria de Saúde, para realizarmos estudos técnicos e estratégias que comprovassem a eficiência do modelo assistencial e da própria Cassi. Tínhamos que desfazer os lugares comuns e afirmações estapafúrdias ditas contra a Cassi e reverberadas por quase todos os segmentos por não serem contestadas adequadamente. Fizemos isso na medida de nossas possibilidades, e para isso contamos com muita gana e vontade de nossa parte e muita competência, dedicação e abnegação do quadro de funcionários da Cassi.

ENFRENTANDO MITOS E DEFENDENDO A CASSI

Foi com espírito de pertencimento e com empoderamento sobre as qualidades e diferenciais da Caixa de Assistência que enfrentamos todo o cenário adverso que tivemos por 4 anos à frente da Diretoria de Saúde: passamos o mandato praticamente sem recursos administrativos, com orçamentos anuais contingenciados. O Plano de Associados sempre lidou com déficits operacionais, inclusive após o novo custeio de 7,5% aprovado em 1996, mas receitas extraordinárias de mais de um bilhão de reais entre 2007 e 2013 (valores nominais) contribuíram para o fechamento dos balanços gerais do período. Sem recursos extras a partir de 2014, a entidade passou a lidar com problemas financeiros e econômicos que se agravaram ano a ano.

Nos primeiros dois anos de trabalho realizamos agendas de conferências de saúde, visitas a sindicatos e entidades associativas, a conselhos de usuários e unidades Cassi Brasil afora. Quando nos cortaram os recursos para fazermos o nosso trabalho, recursos administrativos formais, previstos nas normas da entidade para a gestão da Diretoria de Saúde, não desanimamos e seguimos apresentando a Cassi com nossos recursos e com o apoio de algumas entidades representativas. 

Em 2016, ampliamos nossas agendas para as unidades do BB, apresentando a Cassi a todos os órgãos regionais e estaduais do banco (Super, Gepes etc), fechando parcerias em saúde em prol do modelo assistencial, focando a prevenção e a saúde ocupacional e desfazendo mitos em relação à Cassi. 

Em 2017 consolidamos os estudos desenvolvidos na Diretoria de Saúde e a Cassi virou referência nacional e palestrante sobre APS/ESF e eficiência de modelo assistencial. Comprovamos que participantes cuidados e vinculados pela ESF tinham despesas assistenciais de 10% a 40% menores que os participantes não incluídos ainda no modelo ESF. E apesar da enorme crise de recursos e redução do quadro de funcionários do banco, ampliamos a cobertura da ESF em mais de 20 mil participantes (13% a mais), sendo que em algumas unidades ampliamos em até 50% a ESF.

Mesmo com adversidades como déficits e orçamentos contingenciados, as áreas da Diretoria de Saúde - que inclui as gerências na sede e as unidades nos Estados - tiveram o comando e o incentivo para desenvolverem estudos técnicos que evitassem que a Cassi continuasse sendo vítima da desinformação, dos ataques desnecessários ao seu modelo, à sua estrutura própria e à sua base de sustentação: a solidariedade real no custeio do Plano de Associados, rateio igualitário por matrícula funcional. 

Durante nossa gestão, avançamos em consolidar temas como eficiência do modelo APS/ESF, a importância das CliniCassi, a baixa despesa administrativa da Cassi (eficiência operacional) comparada ao setor em que opera, ampliamos a valorização da participação social - conselhos de usuários e representações -, e a importância central do custeio solidário intergeracional e mutualista para que todos pudessem pagar ao longo da vida o custo do Plano e não somente parte das pessoas.

Em relação aos profissionais da Cassi, o que pudemos fazer em situação de crise do setor e da operadora, fizemos: os trabalhadores sob responsabilidade da Diretoria de Saúde fizeram treinamentos presenciais e à distância; tiveram possibilidades de ascensão profissional; fizemos esforços para que durante os 4 anos de nossa participação na gestão os salários fossem reajustados com os índices inflacionários, preservando o poder de compra. Criamos comitê de ética com a inclusão de um eleito pelos funcionários e valorizamos e defendemos os profissionais da Cassi durante o nosso mandato.

Finalizo repetindo o que disse e escrevi ao longo do trabalho conjunto que tivemos com os excelentes profissionais da Cassi: muito obrigado a todos e todas vocês pela dedicação que empenham em cuidar de cada um de nós participantes da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil. Vocês são o nosso maior patrimônio e espero que as direções da entidade saibam valorizar os trabalhadores, porque as direções passam e quem cuida de nós são as pessoas que estão no dia a dia da autogestão em saúde.

William Mendes
Ex-diretor eleito de saúde e rede de atendimento da Cassi (2014/2018)

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