segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Diário e reflexões - 240917



Flores osasquenses apreciadas durante
uma caminhada com a esposa.

Madrugada de segunda-feira. Acabou o domingo.

Lá vamos nós começar mais uma semana de lutas em nossa tarefa de gestor eleito da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil. Nossa vida não tem rotina, não tem refresco. O cenário em que atuamos é o mais dramático da saúde suplementar em décadas. Todos os dias enfrentamos ameaças aos direitos em saúde dos trabalhadores que representamos.

Há sinais de mais empecilhos internos na governança para dificultar o cumprimento de nossos objetivos em ampliar a cobertura do modelo assistencial da Cassi, baseado em Atenção Primária e Medicina de Família. Já não bastam as dificuldades que enfrentamos na missão de nossa autogestão porque a maior parte de nossos recursos são canalizados para pagar rede prestadora, que carrega em si todos os graves problemas brasileiros de serviços ruins, fraudes, judicialização e outras mazelas. Já fiz artigo neste domingo sobre a questão. Ler AQUI.

Não consegui ler muito neste fim de semana. Corri e caminhei no Parque Continental para ver se meu corpo resiste às tarefas que tenho pela frente. A longa semana de trabalho dormindo muito pouco me deixou bem quebrado. 

A felicidade ficou por conte de matar as saudades do filho querido, que estuda longe e nos vemos de vez em quando. Também revi grandes amigos neste fim de semana em São Paulo.

Estou com pouco tempo para trabalhar na revisão de textos em meus blogs de trabalho e de cultura. Ao reler, diagramar e imprimir para encadernar esse material, estou revendo textos e opiniões que registrei ao longo do tempo em nossa vida de lutas como representante da classe trabalhadora.

A destruição de nosso País e dos direitos do povo trabalhador após o Golpe de Estado em 2016 é tão grande e as incertezas tão angustiantes que é necessário termos muita clareza de que não há espaço para chorar ou se deprimir pelos cantos porque a luta que temos pela frente será de vida ou morte para a classe trabalhadora à qual pertencemos.

É isso! Registro feito. Vamos dormir.

William

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