segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Diário - 080816



Agora tenho dez livros de J. J. Veiga
e hoje achei mais três pela internet.

Refeição Cultural

Já estamos na madrugada de segunda-feira. Passei o fim de semana sozinho em Brasília. Minha esposa e filho estão lá em São Paulo. Vamos para mais uma semana de trabalho e lutas pelo que defendemos e representamos.

Após trabalhar até a madrugada de sábado, procurei esquecer um pouco o mundo do trabalho e o mundo lixo da política atual e da democracia golpeada de morte por estarmos sob um Golpe de Estado praticado por uma camarilha de corruptos e lesas-pátrias (e pensar que vários familiares meus e colegas bancários foram apoiadores do golpe...)

Até as Olimpíadas, que admiro e respeito, abri mão de ver e até de ouvir dizer, porque apesar da realização desta edição ser em nosso país e graças ao Lula, Dilma e o PT, até a transmissão é realizada pelos golpistas desgraçados, que monopolizam todo o espectro de comunicações brasileiras. Não liguei a TV em momento algum neste fim de semana.


A Estranha Máquina Extraviada, de José J. Veiga

Acabei de ler o meu terceiro livro de José J. Veiga, A Estranha Máquina Extraviada (1967). É um livro de contos, assim como o primeiro livro do autor - Os Cavalinhos de Platiplanto (1959). Gostei do livro e a temática mostra o quanto o autor é de leitura obrigatória para pensarmos o momento social e político dramáticos que estamos enfrentando. Cada um dos quatorze contos traz um personagem perdido, uma coisa perdida, algo que não se encaixa ou que está fora do lugar.

Os cenários e a linguagem me são extremamente familiares, pois nos remete ao mundo do interior do país nas décadas passadas. Eu sou filho de goianiense com mineiro. O mundo narrado por Veiga é o mundo de meus avós, meus pais, tios e primos. É o mundo onde cresci em Uberlândia e das visitas na infância ao interior de Goiás. Tem contos bem tristes, mas o último conto deixa uma espécie de porta aberta para a esperança.

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Meu domingo acabando no cerrado goiano brasiliense.

Neste domingo, pedalei e andei por 90 minutos no Eixão, em um dia ensolarado, quente e de pouca umidade. Na sexta-feira, havia chegado de viagem a trabalho e feito uma corrida de 4k que me deixou sensível o Tendão de Aquiles do pé direito. 

Acho que fui descuidado porque estava bem cansado e corri assim mesmo. Fiquei em estado de alerta, porque no próximo final de semana farei minha caminhada de 75 km em MG. Vou me concentrar bastante em chegar em Uberlândia com o corpo descansado para a Romaria.

Comecei a assistir ao clássico Cleópatra (1963), mas só consegui ver a primeira parte, pois são 248 minutos de filme. Acabei escolhendo algo que me transportasse para outros ares neste fim de semana. Agora tenho que ver a outra metade, mas não sei se consigo antes de viajar para MG.

Bom, vamos encerrar o fim de semana. Falei com os meus pais nesses dias e foi importante lembrar o quanto eu os amo e o quanto eles são importantes para mim.

William
Um leitor

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