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sábado, 2 de novembro de 2024

Diário e reflexões



Refeição Cultural

Osasco, 2 de novembro de 2024. Sábado de Finados. Dia chuvoso.


Opinião


INSTANTES DO VIVER

Corridas

Ontem, dia primeiro, saí para uma corrida de pequena distância na região onde moro. Semanas atrás, aceitei um convite de um amigo corredor e acabei me inscrevendo em uma corrida de 5,1 Km que se realizará na próxima semana na AABB-SP e não estou com o condicionamento físico adequado para tal corrida. O período de militância nas eleições municipais me fez passar mais de um mês sem praticar atividade física. 

Minha ideia de "treinamento" para a participação na prova de nossa associação atlética é tentar fazer uns 3 ou 4 treinos para saber se o corpo aguenta o percurso em trote. Dias atrás, corri 2K e foi tudo bem. Ontem, com forte calor, fiz a corrida de 3K e foi difícil... Olha, como a gente perde rápido a condição física aos 55 anos quando não prática esporte com regularidade! Pretendo fazer mais um trote de 4K daqui a uns dois dias e ver o estado precário no qual me encontro. 

Às vezes, penso nas pessoas em geral, no "corre" de suas vidas, sem tempo para nada de atividades físicas ou intelectuais... e com alimentações bastante prejudiciais à saúde com excessos do que faz mal e nada que faz bem. Foda! 

(a bela árvore, ou o tronco dela, que ilustra a postagem é um admirável ser vivo que namoro toda vez que passo por ele nas caminhadas e corridas no Parque Continental)

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Eleições na Anabb

Faz semanas que recebi pelo correio um material sobre as eleições na Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil. Sou associado. Só hoje resolvi folhear a revista e os anexos. O tempo passa, o tempo voa, mas as caras em disputa nas entidades do funcionalismo do BB continuam as mesmas... incrível isso!

A absoluta maioria das candidaturas é de direita e extrema-direita, gente conservadora, reacionária, pessoas e grupos que defendem um tipo de sociedade humana diametralmente diversa da que penso e luto por ela. Um mundo elitista, não igualitário, capitalista, liberal ou neoliberal. Sem direitos sociais, civis e políticos para o povão.

A direção da associação é composta por 21 conselheiros e conselheiras deliberativos eleitos e o CD elege a direção executiva entre os membros eleitos pelos associados. Também são eleitas 3 pessoas para o Conselho Fiscal e representações regionais. Os associados podem votar em até 21 pessoas para o CD, até 3 para o CF e votam em alguém para a regional onde moram.

Para o CD são 70 pessoas concorrentes. Eu fui dirigente eleito de nossa comunidade BB por duas décadas. Mesmo estando afastado das disputas eleitorais há seis anos, conheço a maior parte das pessoas que se colocaram à disposição dos associados. E mesmo estando distante da política do BB, conheço também boa parte das pessoas que concorrem ao CF e nos Estados e DF. Ou seja, a renovação será muito pequena na direção, se houver renovação.

Cadê as mulheres e o pessoal de esquerda?

Ao avaliar as candidaturas à direção da Anabb, fiquei pensando com os meus botões por que quase não tem colegas mulheres concorrendo às eleições. O mesmo em relação às pessoas progressistas e do campo da esquerda. E não é que não tenhamos gente de esquerda no funcionalismo do BB. O que se passa? Desinteresse na gestão da associação? Não acreditam no processo eleitoral em questão? Não saberia dizer.

De 70 pessoas concorrentes ao CD, para se eleger 21 delas e depois as suplências que subirão ao se eleger a direção, só temos 17 mulheres concorrendo. Dessas, nem 5 são de esquerda, ou não são de direita! Do total de candidaturas, pessoas que são conhecidas pelo funcionalismo como do campo progressista, de esquerda e que têm história no movimento sindical ou em defesa de um mundo socialista ou mais igualitário, dá pra contar nos dedos das mãos. 

Questões como essas são questões do nosso tempo. Temos que evoluir e superar essa descrença na política e na mudança. A experiência é muito importante na política, principalmente quando mesclada com a renovação e com novas ideias para o presente e o futuro.

Ah, só para não parecer uma contradição, dias atrás fiz um artigo sobre as eleições brasileiras (ler aqui), afirmando que, na minha opinião, o povo não é nem de direita nem de esquerda, o povo é prático ao se posicionar nas urnas de acordo com determinadas questões locais, culturais, de contexto etc. 

Em eleições da comunidade BB como esta da Anabb, é outra lógica: quando digo que não vejo nem dez pessoas de esquerda é porque conheço há décadas as mesmas figuras que se apresentaram no processo. Uma coisa é o povão, outra são os políticos profissionais de sempre.

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Mundo em disputa: temos algo com isso?

Aproveitando que comentei acima sobre eleições na comunidade Banco do Brasil, sigo no tema da política.

Nos próximos dias, os Estados Unidos vão eleger o seu presidente ou presidenta. É a maior plutocracia do mundo. Não há democracia lá. A escolha da pessoa que vai figurar como presidente(a) é feita pelos bilionários e suas corporações. Nem voto direto existe lá. Para ser candidato(a), então, só se os endinheirados autorizarem. Depois do dia 5/11 saberemos o "resultado". 

Como disse no dia seguinte ao resultado das eleições venezuelanas (ler aqui), vou assistir da poltrona comendo pipoca o comportamento da diplomacia brasileira, não mais "Ativa e altiva". Uma das maiores decepções políticas em relação ao nosso governo foi a posição vergonhosa do Brasil desrespeitando a Venezuela e a nossa Constituição Federal, em seu artigo 4º. 

Quero ver como o Brasil vai lidar com eventual contestação interna dos resultados nos EUA. É provável que vá ser da mesma forma que vem se comportando com os países do Norte, com Israel que pode nos humilhar, com a França que não reconhece as eleições no país etc. Não vamos exigir as atas... certeza!

Aliás, não acho correto o presidente de nosso país declarar apoio a candidaturas de lá dos Estados Unidos, é péssimo isso! De novo, me parece que o artigo 4º da CF virou letra morta. Leiam os incisos III, IV e V.

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São alguns instantes de meus pensamentos. Num certo momento do dia, fiquei admirado com a magia de uma aula de geografia, que assisti no Instituto Conhecimento Liberta (ICL). Adoro estudar e conhecer coisas novas todos os dias.

Fico por aqui no registro de instantes.

William


quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Diário e reflexões


Nossa homenagem e gratidão a Isabel Suarez,
que faleceu dia 27/10 em Havana, Cuba.
Nossa solidariedade ao amigo Luis Caballero e família.

Refeição Cultural

Osasco, 31 de outubro de 2024. Noite de quinta-feira.


OUTUBRO

Mais um mês se passou em nossas vidas. Mais um mês se passou em minha existência. Como vivi este mês? Espero ter vivido de forma digna e ter tentado contribuir para o bem comum nos 31 dias do mês.

Para tentar mudar o mundo, me uni a diversas pessoas ao longo do mês para abordar cidadãs e cidadãos nos espaços públicos em São Paulo e Osasco no intuito de eleger projetos e representantes políticos com propostas humanistas, inclusivas e que transformariam as comunidades onde vivemos.

Exerci uma militância voluntária em portas de metrôs, feiras e ruas conversando com a população para que o povo paulistano votasse em nossa candidata a vereadora, Luna Zarattini, e Guilherme Boulos para prefeito de São Paulo. A jovem Luna foi eleita e conseguimos levar Boulos para o 2º turno. Infelizmente, não conseguimos maioria no dia 27 e o povo elegeu o candidato que representa tudo o que não queríamos para a maior cidade do país.

Foi bonito ver tanta gente somando para defendermos
nosso projeto de uma cidade mais humana e acolhedora.
A professora Ione passou horas na militância no Rio Pequeno.

Em Osasco, aconteceu a mesma coisa. Nosso projeto para a cidade não foi eleito. Felizmente, elegemos nossa representação para a Câmara Municipal, os jovens do Coletivo JuntOz - Heber, Gabi e Matheus. Ficamos felizes pela conquista dessa candidatura do campo progressista.

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No mês de outubro não consegui me dedicar à saúde. Aliás, foi positivo ter encontrado energia para a dedicação que tive na militância política sem sentir dores na região do quadril e lombar. Não posso reclamar de nada.

A família passou uns sustos, mas estão todos bem. Meu pai e meu cunhado estão bem após sofrerem acidentes de carro lá em Minas Gerais. Minha irmã está se recuperando da cirurgia no ombro. Sigo sendo uma pessoa de sorte.

No dia do resultado das eleições municipais, além da tristeza de ver nossas candidaturas progressistas serem derrotadas em diversas cidades do país, soube do falecimento de nossa querida companheira Isabel Suarez, revolucionária cubana. Ela estava em casa com o senhor Luis quando faleceu. Fiquei muito triste com a perda de nossa amiga e companheira.

A Casa de Isabel sempre acolheu centenas de brasileiros em Cuba e todos nós seremos eternamente gratos a querida Isabel, que estará sempre em nossas memórias e em nossos corações.

Companheira Isabel, presente!

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Consigo apreciar mais o instante do viver?
A florada de um ipê branco é um instante, horas.
Quem tiver a sorte de apreciar esta beleza, que aprecie!

CARPE DIEM

Sinto uma grande necessidade de mudança. Por ter consciência política, por ter alguma experiência de vida, sinto dentro de mim que não podemos desistir do mundo. 

Parece que quanto mais desesperança vejo ao meu redor, mais sinto que é minha responsabilidade fazer algo pela mudança, minha e de todas as pessoas que tiveram a oportunidade de estudar e de evoluir a consciência.

E a mesma consciência que avalio que tenho me lembra o tempo todo que a vida é um instante, que num segundo ela existe, no instante seguinte pode não existir mais. 

Que farei para mudar as coisas a partir das próximas horas do viver? Fiquei pensando nas palavras de Pepe Mujica, em documentário que assisti no ICL agora no final da noite de quinta-feira. 

Não podemos perder tempo com coisas que não são importantes para nós. A vida é muito preciosa para perdermos tempo sem fazer o que nos dá prazer e alegria por estarmos vivos.

Preciso viver cada instante com mais percepção e atenção ao instante vivido. 

O que importa realmente para a minha pessoa neste momento da existência? Como encontrar algum prazer ou motivação no dia que vou vivenciar?

Pense, William! Viva o dia intensamente, mesmo que a intensidade seja observando com prazer uma flor ou uma borboleta. A água que cai do chuveiro em contato com a pele. Um copo de água para matar a sede.

Terminou mais um mês no calendário da vida humana. Começa já um novo dia e um novo instante.

Consigo alguma paz e um Carpe Diem?

William


domingo, 27 de outubro de 2024

Diário e reflexões

 


Refeição Cultural

A semana decisiva foi de muita energia e sentimento de mudança nas ruas de São Paulo

Domingo, 27 de outubro de 2024.


Opinião


ELEIÇÕES MUNICIPAIS

Esta semana foi de muitas atividades da militância para conversarmos com eleitores indecisos e conquistarmos os votos necessários para elegermos Guilherme Boulos e Marta Suplicy para a prefeitura de São Paulo. E o próprio candidato fez algo inédito: ficou a semana toda nas ruas junto à população paulistana.

Nós da militância da Zona Oeste de São Paulo, fizemos atividades praticamente todos os dias. Num dos dias, a professora Ione, minha companheira, ficou horas conosco e o time da vereadora Luna Zarattini virando votos na Avenida do Rio Pequeno, Butantã. Vejam vocês, até pessoas que não estão acostumadas a abordagem popular, entraram em cena pelo vira voto e muda São Paulo. Muita energia no ar!

Estivemos nas imediações dos metrôs da região, onde panfletamos nos últimos meses. A percepção que eu tive foi muito positiva. Diferente de outras fases da campanha, muita gente nos pedia adesivo, trabalhadores de aplicativos colocaram adesivos em suas motos: é Boulos 50 pra mudar São Paulo. Até motoristas de ônibus se aproximaram e de dentro do veículo me pediram adesivos. Clima de virada no ar!

E, no sábado, para fechar a campanha pela eleição de Guilherme Boulos 50 prefeito de São Paulo, fizemos uma ótima caminhada da vitória, saindo da Avenida Paulista e descendo a Rua Augusta até a Praça Roosevelt. Que energia! 

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CRIME ELEITORAL DO GOVERNADOR DE SP

A certeza de impunidade por parte da casa-grande brasileira não tem limites. Eu acompanho e estudo política e história do Brasil há tempos. Já vi muita coisa e sei de muitos abusos dos poderosos no país explorado há séculos pelos imperialismos e por seus lacaios daqui - a burguesia vira-latas.

Hoje a casa-grande se superou. O governador Tarcísio de Freitas, parceiro do candidato Ricardo Nunes a reeleição em São Paulo, ousou no dia da eleição a praticar um crime absurdo de ir à imprensa declarar que a maior facção criminosa do país, o PCC, havia declarado voto e apoio à candidatura de Guilherme Boulos... (sem apresentar provas, e mesmo se as tivesse não poderia ter feito isso)

É tão chocante e descabido o que fez o bolsonarista Tarcísio, de uma forma torpe para que sua declaração influencie os eleitores sem chance de desmentido pelo candidato opositor, que se não houver punição rápida e severa a essa interferência de poder político nas eleições, podem decretar o fim dos processos eleitorais! Que se declare que não há democracia no país e chega de farsa!

Vamos ver o que acontece nas próximas horas.

William Mendes

(Domingo, 17:40 horas)


Post Scriptum: a plutocracia prevaleceu, como se espera em processos de consultas como esses baseados em poder do dinheiro e da máquina estatal pela manutenção do status quo. A candidatura de Guilherme Boulos obteve o apoio de 40% dos eleitores que se dispuseram a votar. A luta deve continuar, não há alternativa para nós que pensamos nas pessoas e no planeta Terra.

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Diário e reflexões



Refeição Cultural

Quinta-feira, 24 de outubro de 2024.


Opinião

Como militante de esquerda e como cidadão brasileiro, experimento nestes tempos sentimentos complexos, intensos e até antagônicos.

Em relação às lutas para elegermos Guilherme Boulos e Marta Suplicy para mudarmos para melhor a cidade de São Paulo, sei que poderia fazer mais, pois sempre é possível fazer mais nas ações das lutas de classe. 

Luna Zarattini virando votos no Rio Pequeno.

Sei, no entanto, do meu esforço para participar nos últimos meses das atividades políticas nas ruas e locais públicos para elegermos nossos projetos e nossos representantes políticos. Foi assim que elegemos Luna Zarattini vereadora de São Paulo e colocamos Boulos no 2º turno.

A professora Ione agita a bandeira de Boulos e Marta.

Foi emocionante e um momento ímpar ver hoje na campanha pela eleição de Boulos minha companheira de bandeira em mãos, adesivos e conversando com comerciantes e pessoas nas ruas virando votos no Rio Pequeno, bairro onde nascemos na Zona Oeste de São Paulo. A professora Ione não tem o hábito de fazer campanha de rua, corpo a corpo.

Muitos eleitores pediram adesivos 50 para mudar São Paulo.

Vendo essa cena de uma pessoa comum, que não é do mundo da política, no corpo a corpo com estranhos nas ruas, pedindo voto pelo projeto de São Paulo que queremos para a classe trabalhadora, me bate um sentimento estranho de que poderíamos ter feito mais neste segundo turno, poderíamos ter virado mais votos e diminuído a rejeição ao nosso candidato se partes das estruturas das campanhas do primeiro turno não tivessem sido encerradas no domingo dia 6. Acho isso um absurdo, de um egoísmo indevido em nosso lado da classe. A eleição de São Paulo é um projeto coletivo e não de fulana ou ciclano, de partido "a" ou "b".

Nasci nesta rua, no Rio Pequeno.

Por ter uma vida vivida no movimento organizado sindical e partidário, sei que ocorreram mudanças nas estruturas de campanha após o resultado das eleições no primeiro turno. Pode ser comum acontecer essa desmobilização após a não eleição de vereadores, mas não é correto diminuir a estrutura nas três semanas que definem a vitória de nosso projeto ou a derrota para nossos adversários.

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DIPLOMACIA BRASILEIRA DECIDIU NÃO SER MAIS "ATIVA E ALTIVA"

Aí, vejo aos 55 anos de idade, trinta anos mais politizado que na adolescência, o governo brasileiro, o nosso governo, que desenvolveu um conceito de diplomacia "Ativa e Altiva" nos governos do Partido dos Trabalhadores de 2003 a 2016, voltar a ser uma diplomacia vira-latas como foi nos piores governos do país, os do FHC e dos golpistas Temer e Bolsonaro. Uma diplomacia que fala grosso com os irmãos sul-americanos e de países subdesenvolvidos e fala mansinho com os países imperialistas e do Norte, ou do chamado "Ocidente".

O Brasil teve a desfaçatez de vetar a participação da Venezuela nos BRICS nesta semana. Nosso governo ficou do lado dos golpistas (EUA e o candidato laranja) na versão de que no país vizinho não há democracia. 

Democracia mesmo deve ser aquela dos Estados Unidos da América, onde quem tem mais votos não é eleito presidente. 

Ou então a França, onde o presidente (Macron) perde em julho uma eleição vergonhosamente, sendo salvo de ter que entregar o governo para a extrema-direita (Le Pen) pelo povo francês que elegeu uma coalização de centro-esquerda (Nova Frente Popular) para salvar o país. Que fez o presidente derrotado? Deu um golpe nos vitoriosos... O Brasil falou alguma coisa contra a França nos últimos meses depois desse golpe antidemocrático do direitista Macron? 

E as humilhações do governo de Israel ao governo Lula, tendo até embaixador sionista se encontrando com Bolsonaro para expor nosso presidente? Nosso embaixador que vetou a Venezuela nesta semana disse que o Brasil não vai romper com o governo que está promovendo a maior matança de crianças, mulheres, idosos e civis da história recente do planeta Terra.

Eu me senti tão sem graça ao conversar com um amigo cubano hoje. Ele sempre foi um grande admirador do presidente Lula e me disse que estava com uma dor profunda em seu coração ao ver o que o Brasil fez com a Venezuela em relação ao BRICS. Senti vergonha...

Post Scriptum: imagino que o senhor Luis, lá em Havana, tenha claro que ao vetar e prejudicar a Venezuela, o Brasil está, na prática, "bloqueando" o país que mais ajuda(va) Cuba na questão do combustível, essencial na vida do povo bloqueado cubano. Aí vem o Brasil falar em favor de Cuba contra o bloqueio norte-americano... palavras, palavras, palavras! Já que o Brasil vetou a Venezuela, o país vai enfrentar os EUA e fornecer combustíveis às termoelétricas de Cuba? (com diplomacia vira-latas, eu duvido)

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NA LUTA PARA ELEGER BOULOS E MARTA E MELHORAR A VIDA DO POVO PAULISTANO 

Enfim, como disse, sentimentos complexos, intensos e antagônicos.

Até domingo, as nossas energias estão focadas em salvar o povo paulista e brasileiro do projeto da extrema-direita bancada pelos donos do dinheiro do mundo.

Militância com Luna.

Tentei contribuir nestes meses para eleger nosso projeto de uma cidade mais humana e acolhedora para o povo. Não sei com o que vou me ocupar após as eleições municipais.

Sou uma pessoa que sabe de política. Mas talvez eu me esforce para deixar de vez essa dimensão tão importante da vida humana.

Amigas e amigos leitores, votem 50 Boulos e conversem com seus familiares e conhecidos até domingo 27. Vamos melhorar São Paulo?

William


Boulos não deve se expor às armadilhas do "coach"



Eleições em São Paulo 

Opinião 

Marçal "sabatina" Boulos: casca de banana?


Faz anos, falo e escrevo sobre o poder de manipulação e alteração da vontade popular por quem domina os meios virtuais, big techs e redes sociais (É uma questão de dinheiro, capital, poder, inclusive os algoritmos). 

Boulos está em ascensão, o adversário não. Faltam menos de 4 dias para as eleições. 

Eu acho um erro Boulos sair de sua estratégia na reta final para se expor às montagens do cara responsável por ampliar a rejeição de Boulos com fake news. 

O poder do dinheiro (plutocracia) representado pelo grupo que o "coach" Marçal representa é incalculável. 

Guilherme Boulos deveria seguir sua agenda sem cair nesta casca de banana. 

Por que o cara que aumentou a rejeição a Boulos reapareceu no momento em que Boulos cresce e a militância está empolgada?

Essa "sabatina" é uma roubada!

É minha opinião. 

William Mendes

terça-feira, 22 de outubro de 2024

Diário e reflexões



Refeição Cultural

Terça-feira, 22 de outubro de 2024.


VAMOS MELHORAR SÃO PAULO?

Hoje, no diálogo com a população da classe trabalhadora nas imediações da estação de metrô no Morumbi, usei uma abordagem de comunicação que aprendi em um texto de linguística de Noam Chomsky.

Pelo que me lembro, o especialista em linguagem explicou no texto as formas como as pessoas eram abordadas pelo governo dos Estados Unidos para que elas deixassem de ser contrárias à participação do país em uma guerra.

As abordagens devem ser sempre na forma positiva e genéricas, de maneira que as pessoas abordadas de supetão não tenham motivo para discordar. Frases do tipo "apoia nossos soldados?", "apoia nosso país?" etc.

Peguei um pacote grande de panfletos de nosso candidato a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos, e fui para uma área de fluxo contínuo de pessoas. Foi interessante o processo de abordagem. 

Eu perguntava para as pessoas "vamos melhorar São Paulo?", "vamos mudar São Paulo", "nos ajude a melhorar São Paulo?", "vamos melhorar a vida da classe trabalhadora?". Foram essas frases que variei por mais de duas horas.

Foi bem legal! Muitas pessoas pararam para uma ou duas palavras, além de pegarem o panfleto.

Encontrei pessoas indecisas, pessoas que não gostam do Boulos, mas também não gostam do Nunes. Aí é caso a caso e de acordo com o que a pessoa fala que se argumenta.

Amigas e amigos leitores, estamos há meses nesse trabalho militante nas ruas, feiras e locais de movimentação. As pessoas podem estar com as caras nas telas dos celulares, mas com jeito, ainda é possível conversar com nossos semelhantes.

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MILITÂNCIA, AJUDA A GENTE?

Faltam poucos dias para a eleição no domingo 27. 

Eu confesso a vocês que sinto falta de mais militância nas ruas, principalmente da estrutura partidária e sindical que nos apoiou nas ruas no primeiro turno.

Eu não me conformo de ter havido redução de nosso lado no apoio estrutural para virarmos votos nestas três semanas de segundo turno.

Enfim, talvez eu escreva a respeito após dia 27... 

Por enquanto, quero que Guilherme Boulos e Marta Suplicy governem a maior cidade do país a partir do ano que vem.

Nossa militância pode fazer toda a diferença. Nossos propósitos são ou deveriam ser muito diferentes dos da direita e dos representantes dos ricos e poderosos.

Experimentem as ruas nesses 4 dias até a eleição de Boulos prefeito! 

São Paulo pode ser mais humana e o povo pode estar no orçamento da cidade mais rica do país.

Vamos melhorar São Paulo?

William

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Diário e reflexões



Refeição Cultural

Osasco, 10 de outubro de 2024. Quinta-feira.


Fim de noite. Estou cansado e vou tentar dormir um pouco mais cedo, coisa que raramente faço.

Estive reunido hoje com amigas e amigos bancários numa pizzaria. É muito gostoso encontrar pessoas queridas que conhecemos há muito tempo. O vínculo entre nós é a agência do BB onde todos trabalhamos um dia: a Vila Iara. Nunca trabalhei ao lado deles, mas por duas décadas fui conhecendo e me tornando amigo de cada pessoa que atuou na agência de onde saí para ser sindicalista. Nunca esqueci minha origem e sempre prestei conta a eles como representante sindical.

Ontem, estive na plenária de arrancada do 2º turno das eleições municipais de São Paulo: vamos fazer o possível para elegermos Guilherme Boulos prefeito de nossa cidade. O encontro se deu na Casa de Portugal, na Liberdade, um lugar que me traz grandes recordações. Lá, conduzi e liderei com meus companheir@s a categoria bancária por muitos anos. Dialoguei com milhares de colegas em assembleias decisivas os rumos do movimento bancário.

Ainda nesta semana, estive na unidade de saúde da Cassi da região onde vivo, a CliniCassi Oeste. Compareci às dependências da nossa autogestão por uma convocação de reunião do Conselho de Usuários. Lamentavelmente, cancelaram a reunião sem avisar os participantes pelo mesmo meio convocatório. Para não perder a viagem, me consultei com a nossa médica de família. A Cassi é outra instituição para a qual dediquei o melhor de mim enquanto gestor eleito pelos associados.

Renovação: tenho sentido pouco pertencimento às instituições e grupos sociais aos quais me vinculei a maior parte de minha vida. Para não dizer que não me senti partícipe de alguma causa, posso dizer que dei alguma contribuição às renovações parlamentares ocorridas recentemente no Partido dos Trabalhadores. A eleição da jovem vereadora Luna Zarattini em São Paulo com mais de cem mil votos é um alento para todos nós. E a eleição de Heber, Gabi e Matheus, do Coletivo JuntOz, em Osasco, também.

Boulos e Marta: eu acredito que a militância do Partido dos Trabalhadores e dos demais partidos de esquerda e dos movimentos sociais organizados pode conquistar votos suficientes para derrotarmos o bolsonarismo e o reacionarismo conservador de direita em São Paulo. Acredito mesmo! Mas para isso, a militância do nosso campo precisa mergulhar de coração na campanha até o dia 27, principalmente a do PT que não sinto estar envolvida ainda neste início de 2º turno. (a militância da região Oeste, do Butantã, é exceção, está bem engajada e nas ruas)

Me incomoda muito ver na boca e no (des)ânimo de gente do nosso campo afirmações deterministas e pusilânimes de que não teríamos chance de vencer, pois o pilantra do prefake atual está à frente nas pesquisas e conta com o apoio da plutocracia que impede a democracia no Brasil. Cara, se nossa militância arregaçar as mangas e for para a conquista de votos, nenhuma máquina de dinheiro e manipulação midiática ganha da gente. A questão é o envolvimento de nossa militância para criar uma onda vira voto.

É isso. Como disse nos últimos textos de reflexão pessoal, provavelmente eu vá me afastar da cena política após as eleições municipais. Como colocamos Boulos no 2º turno, minha missão cidadã vai até dia 27. Depois disso, vou avaliar o que fazer da vida. Minha decepção com as coisas já superou meu compromisso interno de lutar até morrer nas causas para as quais me incorporo. E daria a minha vida por uma causa. Daria. Mas a burocracia matou e ou está matando a esquerda organizada na qual me politizei desde os anos noventa.

William Mendes

sábado, 5 de outubro de 2024

Diário e reflexões



Refeição Cultural

Osasco, 5 de outubro de 2024. Sábado, fim de um dia apoteótico.


Estou cansado para grandes reflexões. No entanto, é legal registrar a energia popular que vivenciamos hoje em São Paulo. Este dia 5 foi dia do povo se expressar e sonhar, sim, sonhar. 

Neste sábado, acordei cedo e fui para a Avenida Paulista me reunir a dezenas de milhares de pessoas para uma caminhada da esperança, uma caminhada com gente como a gente, de todas as cores, crenças, origens, pensamentos, classe sociais; gente que sonha com uma cidade e um mundo mais humanizados e que acredita que o amor e a fraternidade ainda podem vencer os piores sentimentos humanos, sentimentos ruins que grupos de direita e extrema-direita tentam impor a todos nós. Não passarão!

A Avenida Paulista ficou tomada pelas tonalidades vermelhas mescladas a todas as cores da multiplicidade de ideias e ideais que irradiam os sonhos de um mundo mais justo e solidário e acolhedor para os seres humanos e todos os seres que habitam o nosso planeta Terra. Nossa gente caminhando hoje pela Paulista e Augusta e por todas as vias e logradouros da região é a mais pura expressão do povo paulistano e brasileiro.

O povo e a esperança na Paulista. 
Foto: Ricardo Stuckert
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A maré vermelha que tomou a Avenida Paulista e as ruas paulistanas hoje representa o povo trabalhador, é a representação da vida real e concreta que sonha uma São Paulo que inclua o povo no orçamento, que tenha um prefeito e uma Câmara Municipal que façam uma gestão na prefeitura que atue para melhorar todas as áreas que fazem a nossa vida ser melhor, com mais atenção e soluções para a educação, saúde, moradia, transporte, segurança, oportunidades de trabalho e renda, lazer e meio ambiente.

No final da caminhada do povo, após encontrar tanta gente que sonha uma cidade e um mundo inclusivo e humanizado, cada pessoa finalizou o dia à sua maneira. Eu fiquei algumas horas com pessoas queridas, curtindo a vida.

Foi um dia maravilhoso para a democracia. Fechamos a campanha eleitoral paulistana cheios de energia e esperanças, esperanças conquistadas dia a dia nos últimos meses de diálogo com o povo por uma São Paulo mais humana.

É isso! Vamos descansar algumas horas dessa primeira etapa de nossa luta militante. Amanhã, vamos eleger nossas representações e exercer a democracia. A gente merece um mundo melhor.

William Mendes


quinta-feira, 29 de agosto de 2024

96 de 100 dias



96. Nossa panfletagem de hoje foi bem interessante. Conversamos com a população na região próxima ao Metrô Vila Sônia, Zona Oeste de São Paulo. 

Além da liderança de nosso presidente do Diretório Zonal do PT do Butantã, Daniel Kenzo, contamos com a inspiração do grande companheiro Genoino, guerreiro do povo brasileiro.

A recepção ao material de nossa candidata a vereadora, Luna Zarattini 13131, tem sido boa. Quando é possível conversar um pouco, pois em geral as pessoas estão na correria, apresento o trabalho de Luna na Câmara de São Paulo nesse ano e meio de mandato.

É legal o contato com o povo nas ruas. Algumas pessoas declaram voto em Boulos e na Luna e outras dizem que vão pensar a respeito.

Tive a felicidade de encontrar o Thiago, filho de meu primo, garoto que vi crescer. Foi bem legal!

Também conversei com um tempão com o jovem Guilherme, estudante que está terminando o curso de TI. Rapaz de esquerda e com um papo bem legal.

Por fim, uma senhora me disse que foi professora da Luna e declarou que vota nela.

É isso. Vamos seguir de todas as maneiras possíveis, dialogando com a população para mudarmos São Paulo, elegendo Guilherme Boulos e Marta Suplicy e uma bancada com muitas pessoas progressistas na Câmara Municipal. 

Peço voto e apoio para Luna Zarattini 13131. Conheço o trabalho dela, um trabalho aguerrido e militante e com firmeza ideológica.

William Mendes


quarta-feira, 28 de agosto de 2024

95 de 100 dias


Dois bancários de muitas lutas no currículo. 


95. Almocei com o amigo Élcio, comemos uma tradicional feijoada paulista nesta quarta-feira fria.

Hoje é um dia especial para a classe trabalhadora brasileira, dia de aniversário de 41 anos da criação de nossa Central Única das e dos Trabalhadores (CUT). A nossa Central é estratégica para as nossas causas do mundo do trabalho. Desejo vida longa e combativa a CUT.

Hoje também é um dia especial para a nossa categoria profissional, 28 de agosto é dias das bancárias e bancários. Fiz parte de décadas de lutas da categoria, primeiro no Unibanco e depois no Banco do Brasil. 


Ao longo de duas décadas, representei dezenas de milhares de colegas da ativa e aposentados do BB em mandatos eletivos. O que sou como pessoa e cidadão é fruto dessa história de lutas.

Dos 101 anos de existência de nosso Sindicato e dos 41 anos de história de nossa Central, podem me incluir em três décadas das lutas e conquistas (e derrotas) que o movimento sindical lida no dia a dia de busca por mais direitos no mundo do trabalho e na sociedade como um todo.

FENABAN E BANCÁRIOS 

E por falar em lutas por direitos, a categoria bancária está em negociações com banqueiros e governo pela renovação da Convenção Coletiva de Trabalho e aditivos por bancos e até hoje o patronato que mais ganhou dinheiro no Brasil não apresentou proposta com índices e direitos que permitam apreciação da categoria em assembleias. 

É isso! Parabéns às bancárias e bancários e à nossa CUT!

William Mendes 

Em São Paulo, peço voto e apoio a Luna Zarattini 13131 e Boulos 50


terça-feira, 27 de agosto de 2024

94 de 100 dias



94. Hoje foi um dia no qual acordei pensando a vida. A duração da vida. O sentido da vida. Coisa de filosofadas, pois pouca gente pensa a respeito de sentidos para a vida. A maioria, penso eu, só vive. E morre. Eu sempre fui meio esquisito. Me lembro de ficar pensando sobre a vida e a morte desde quando tinha pouco mais de dez anos de idade. Viver, morrer, dormir... vocês se lembram do personagem Hamlet filosofando se vivia ou morria?

A vida é um instante. Morreu faz poucas horas um jovem jogador de futebol do Uruguai. Passou mal em campo jogando contra o São Paulo dias atrás. Me lembrei da morte do Serginho do São Caetano, vinte anos atrás. Eu estava vendo aquele jogo quando ele caiu na área, ao lado de Ceni, e faleceu minutos depois. 

Registro aqui minhas condolências à família e aos amigos do jovem jogador Juan Izquierdo.  

A vida é um instante. Ainda hoje escrevi sobre isso numa reflexão que fiz pela manhã (ler aqui). A gente pode dormir e não acordar. Pode dormir e se pegar preso dentro de um corpo que não responda mais aos nossos comandos. 

A gente pode estar aqui escrevendo e ter um acidente vascular e nosso eu (o cérebro) já não ser mais o que era. E hoje em dia as máquinas mantêm um corpo vivendo um tempão enquanto tem capitalista faturando com isso.

O pior são as perspectivas... as perspectivas. 

Se pensar nas estatísticas, que servem para algumas coisas como, por exemplo, fazer cálculos gerais, eu tenho uma longa vida pela frente. Looonga vida! No entanto, no fundo no fundo as estatísticas não servem pra nada para a pessoa vítima de alguma coisa. De que vale você ser uma vítima de algo cuja estatística era de 1% de chances de acontecer?

Se considerar o grupo social ao qual pertenço, estou feito na vida. Os números estatísticos da população da qual faço parte - membro da comunidade de funcionários do Banco do Brasil, que participa de Cassi e Previ -, os números apontam que eu terei umas boas dezenas de anos pela frente... posso planejar conquistar o mundo ainda (risos).

Se pensar as perspectivas do mundo no qual eu e vocês vivemos, as coisas estão um pouco complicadas. Fico pensando o mundo num hipotético ano de 2049, eu lá com oitenta anos... o capitalismo não tendo sido superado até lá... os capitalistas no poder fodendo geral... a natureza destroçada diariamente no nível que foi hoje e ontem e anteontem... imaginem vocês!

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Última semana para encontrar o que procurei nessa quase centena de dias: um sentido e mudanças em minha existência. Não vai rolar nada de definição? Nada?

Bom, pelo menos na política e na vida cotidiana da maior cidade do país, São Paulo, peço aos amigos e amigas leitoras que deem uma chance para a mudança e conversem muito sobre a importância de elegermos Guilherme Boulos 50, prefeito, e a jovem Luna Zarattini 13131, vereadora de São Paulo. Eu indico e apoio Luna porque conheço o trabalho dela. Eu avalizo o mandato que ela vem fazendo nesse pouco mais de ano e meio de atuação.

William Mendes

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

93 de 100 dias



DIPLOMAÇÃO DA RESISTÊNCIA

93. Estive hoje em nossa Universidade de São Paulo, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), para uma reparação histórica, a Diplomação da Resistência a 15 jovens estudantes que foram vítimas da ditadura brasileira, a diplomação é um projeto de iniciativa do mandato da vereadora Luna Zarattini (PT), presidenta da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de São Paulo, em parceria com a USP, em especial com a Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento e o IGc-USP).

Foi uma data histórica e necessária a Diplomação das jovens mulheres e homens que lutaram pela liberdade de todos nós e não puderam concluir suas graduações por causa da violência da ditadura civil-militar que se instalou no Brasil a partir de 1964. A iniciativa é um resgate da trajetória desses estudantes e contribui para a manutenção da memória coletiva de todos nós.

Linhas de Sampa,
sempre presente!

O evento foi muito emotivo! Como um cidadão paulistano formado pela FFLCH-USP e militante do movimento estudantil e sindical senti fortes emoções durante a cerimônia de reparação histórica e diplomação das guerreiras e guerreiros que lutaram por todos nós. A reparação e o resgate histórico demoraram décadas, mas foi uma homenagem importante aos familiares e amig@s das e dos estudantes.

Conforme informação do site da Universidade (publicação de 12/8/24):

"A iniciativa faz parte de um projeto mais amplo, a Diplomação da Resistência, que busca homenagear ao todo 31 estudantes da USP e é fruto de uma parceria entre a Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (PRIP), Pró-Reitoria de Graduação (PRG), Gabinete da vereadora e ex-aluna da USP Luna Zarattini e o coletivo de estudantes Vermelhecer. 'Essa homenagem concedida aos ex-estudantes da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, que foi substituída pela atual FFLCH, tem uma importância simbólica imensa', destaca Paulo Martins, professor e diretor da FFLCH."

Diplomação

Alexandre Vannucchi Leme, Instituto de Geociências (IGc) (dez/2023)
Ronaldo Queiroz, Instituto de Geociências (IGc) (dez/2023)

e hoje:

Antonio Benetazzo, Filosofia
Carlos Eduardo Pires Fleury, Filosofia
Catarina Helena Abi-Eçab, Filosofia
Fernando Borges de Paula Ferreira, Ciências Sociais
Francisco José de Oliveira, Ciências Sociais
Helenira Resende de Souza Nazareth, Letras
Ísis Dias de Oliveira, Ciências Sociais
Jane Vanini, Ciências Sociais
João Antônio Santos Abi-Eçab, Filosofia
Luiz Eduardo da Rocha Merlino, História
Maria Regina Marcondes Pinto, Ciências Sociais
Ruy Carlos Vieira Berbert, Letras
Sérgio Roberto Corrêa, Ciências Sociais
Suely Yumiko Kanayama, Letras
Tito de Alencar Lima, Ciências Sociais
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Como aluno da FFLCH e militante das causas populares, deixo aqui a minha gratidão a cada pessoa que participou dessa luta histórica. Deixo meu agradecimento especial para a companheira Luna Zarattini, que honra a memória de seu avô e todas as lideranças que lutaram pela nossa democracia e liberdade.

William Mendes


Fonte das informações: site da USP e página do mandato de Luna Zarattini

sábado, 24 de agosto de 2024

91 de 100 dias



ELEIÇÕES MUNICIPAIS 

91. Neste sábado, estivemos na Plenária de lançamento da campanha de nossa vereadora Luna Zarattini. 


A plenária foi aqui no Jaguaré, na Zona Oeste de São Paulo. Na Avenida Presidente Altino, pertinho de onde moramos.


Eu venho acompanhando o mandato da jovem vereadora Luna Zarattini, do Partido dos Trabalhadores. Ela é espetacular!


Tenho visto o apoio de Luna a todas as comunidades aqui da região. 

Ela esteve sempre presente nas reuniões na Cohab Raposo Tavares, na São Remo, no João XXIII, dentre outras comunidades onde realizamos reuniões nos últimos anos. 


Luna nos representa e vamos trabalhar para elegê-la vereadora de São Paulo. 

Peço voto e apoio a Luna Zarattini 13131, com Boulos prefeito de São Paulo. 

William Mendes 


sexta-feira, 23 de agosto de 2024

90 de 100 dias



ELEIÇÕES MUNICIPAIS 

Opinião

90. Ouvi nesta semana algumas avaliações políticas que me deixaram pensativo. Desde que me politizei com os bancários da CUT, passei a manter a mente aberta às argumentações das pessoas. Estar aberto a ideias diferentes das minhas quer dizer aceitar a possibilidade de ser convencido a mudar de opinião e incorporar a proposição do outro.

Ao ouvir o jurista Pedro Serrano desenvolver suas opiniões sobre mais ou menos interferência do poder judiciário na política, enquanto princípio, concordei com ele. Ele acha que sujeitos como esses bolsonaristas extremistas deveriam ser derrotados na política, nas ruas. 

Ele respondia a jornalistas sobre aquele desqualificado que está disputando as eleições paulistanas e que comete barbaridades o tempo inteiro como ato estratégico de campanha para capturar a atenção das pessoas pelo grotesco e bizarro.

O "coach" vem crescendo nas pesquisas com seu jeito criminoso de fazer campanha. Pelo que se sabe até agora, pela imprensa progressista, o cara não poderia seguir candidato pelas ilegalidades que já cometeu. Vamos ver o que vai dar. 

Mas, enquanto princípio, concordo com Pedro Serrano que a esquerda e os movimentos populares deveriam apostar mais nas ruas e não no poder da justiça burguesa, que é conservadora e reacionária. Mudanças sociais só se darão pela participação popular, pela pressão das ruas. E a esquerda, está chamando o povo para as ruas?

Aliás, multipliquem esse caso de destaque, o "coach" que indicava vítimas para serem roubadas - candidatura com visibilidade grande por se tratar da gigante cidade de São Paulo - por centenas de casos semelhantes Brasil afora. Como parar isso? Como chamar isso de "democracia"? 

Já se demonstram nas notícias os esquemas de abuso de poder econômico na candidatura do cara. Democracia ou plutocracia? Onde está a igualdade de condições?

A esquerda deveria estar politizando os trabalhadores, explicando e pautando, defendendo que eleições não podem ter nenhum recurso financeiro e econômico além do conhecimento que as pessoas tenham em suas comunidades por alguma referência que elas sejam. Se tiver financiamento, que seja 100% público e isonômico a todas as candidaturas. (e com suspensão das plataformas digitais no período eleitoral: 99% dos que se destacam é pelo poder do dinheiro)

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A "ESQUERDA" DEVE VOLTAR A SER DE ESQUERDA 

Nosso campo político está burocratizado, perdeu a referência histórica de nosso papel em relação ao mundo que queremos, que defendemos, um mundo socialista ou comunista. Sem recuperar nossa postura, nada de relevante vai mudar na sociedade humana. 

Se nosso campo seguir defendendo o capitalismo, o neoliberalismo, a balela de "humanizar" o capitalismo!, as instituições do Estado capitalista e neoliberal, o povo que está se ferrando com o capitalismo e o neoliberalismo não voltará a dar atenção para nós que nos denominamos de "esquerda". Esquerda defendendo o "sistema"? Acordem! Temos que ser antissistema!

Isso está claro no mundo todo. 

Eu quero o fim do capitalismo e do neoliberalismo. Mas quem quer isso hoje no nosso campo da "esquerda"?

Se quer, por que não fala e defende isso abertamente?

Na luta contra o imperialismo estadunidense, estou com Cuba, com o chavismo, estou com os palestinos! Caramba, isso é básico pra alguém de esquerda!

Assim como esses três exemplos acima, muitos outros não deveriam dividir a "esquerda" nessa quadra da história! O direito ao aborto, políticas de cotas, ser antirracista e anticolonialista etc.

É isso! Estamos em período eleitoral. Em São Paulo, precisamos eleger dezenas de vereadoras e vereadores de esquerda. E Boulos prefeito! O mesmo em todas as cidades brasileiras, companheirada!

Peço voto e apoio a Luna Zarattini 13131.

William Mendes 


quinta-feira, 22 de agosto de 2024

89 de 100 dias



ELEIÇÕES MUNICIPAIS

89. A gente procura esperança nas pequenas coisas. No final do dia, ao ir a feira em frente ao condomínio, vi jovens do Partido dos Trabalhadores em campanha para a Câmara Municipal de Osasco. Chegando em casa, fui conferir as propostas de Heber Farias, Matheus Oliveira e Gabi Bueno, da chapa JuntOz 13713, a renovação do PT em Osasco. Adorei esses jovens. Vou ler mais a respeito deles e acompanhá-los. Fiquei feliz em saber da candidatura dessa moçada!

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E vejam o quanto é importante respirar esperança vendo a juventude progressista e humanista se envolvendo com política e se colocando à disposição para ser votada e eleita por nós, a classe trabalhadora. Depois de um tempo sem muito tesão para fazer campanha política conversando com dezenas de pessoas estranhas para convidá-las à participação política, vi o trabalho da jovem mulher Luna Zarattini 13131 e sua garra e firmeza diária me fez esperançar de novo. Às vezes, é quase enxugar gelo lutar contra o dinheiro da plutocracia, mas jovens na política como Luna são a esperança de um presente e futuro melhor. Peço voto e apoio a Luna Zarattini em São Paulo Capital.

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LUTAR CONTRA FASCISTAS E EXTREMA-DIREITA

Se não fossem essas esperanças nas juventudes progressistas, eu não sei se aguentaria tanta injustiça e tanta criminalidade impune como acontece diariamente no Brasil. Canalhas candidatos como um desqualificado condenado por roubar clientes de banco e um embusteiro enganador de pessoas não estarem presos e impedidos de praticar todo o mal que praticam contra milhares de pessoas é desalentador. Antes de ser politizado, eu compartilhava o pensamento comum de fazer justiça com as próprias mãos. Depois me humanizei com o movimento sindical. Mas juro que entendo como as pessoas passam a defender essas ideias de fazer justiça com as próprias mãos ao verem vagabundos como esse "coach" de merda, vagabundos impunes e imparáveis porque o sistema de freios da sociedade não funciona.

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NEM PUBLICO O QUE PENSO DE BANQUEIROS E DA GESTÃO DO GOVERNO PAULISTA

Por fim e ainda na linha de quase não suportar as injustiças, eu nem vou escrever o que penso dos banqueiros e da força de repressão do governo de São Paulo, porque o que eu penso sobre eles é impublicável. Hoje, numa atividade de trabalhadores da categoria bancária aqui em São Paulo, atividade de campanha salarial, a polícia do governador agrediu violentamente nossos companheiros e companheiras, inclusive o nosso deputado estadual Marcolino. Toda a nossa solidariedade ao movimento sindical e à categoria. 

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William Mendes


quarta-feira, 21 de agosto de 2024

88 de 100 dias



ELEIÇÕES MUNICIPAIS 

88. Hoje foi mais um dia para conversar com a população paulistana e apresentar nossas propostas para mudar São Paulo e tornar a cidade mais humana, acolhedora e voltada aos interesses do povo trabalhador e não das elites que maltratam a cidade e o povo.

Distribuímos um material que apresenta as melhorias que Guilherme Boulos tem trazido para São Paulo como deputado federal e as melhorias históricas que a prefeita Marta Suplicy trouxe para o povo trabalhador paulistano: os CEUS, o Bilhete Único, os uniformes, merendas e transporte escolar para a rede municipal de ensino, dentre outras conquistas para a população. 

E apresentamos as propostas e feitos de nossa candidata a vereadora Luna Zarattini 13131. Sou testemunha do trabalho parlamentar exemplar de Luna. Por isso estou nas ruas e nas redes pedindo apoio e voto para essa grande liderança jovem do Partido dos Trabalhadores aqui na região de São Paulo. 

É isso, seguimos na luta por uma São Paulo melhor, por um mundo melhor.

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Uma observação: o ato de fazer política através do diálogo presencial com as pessoas é um ato revolucionário, na minha opinião. Aprendi isso ao me dirigir aos colegas bancários por décadas. É preciso ter humildade e firmeza de propósito para se dirigir a estranhos, e também é importante ter argumentos e coração aberto, ter ouvidos também. É um ato revolucionário!

William Mendes 


segunda-feira, 19 de agosto de 2024

86 de 100 dias



86. Nesta segunda-feira li a 2ª parte do romance Fahrenheit 451. A leitura me inspirou a fazer um texto político sobre as eleições municipais e a questão da dificuldade de se exercer a democracia em sistemas hegemonizados pelos capitalistas. Abordei a questão do poder do dinheiro prevalecer num mundo dominado por quem domina a atenção das pessoas através da internet e das redes sociais das big techs. Ler o texto aqui.

À tarde, saí para pedalar com o intuito de melhorar a minha estrutura de locomoção, meu quadril desgastado. Tenho que ter disciplina para me exercitar. Posso até não melhorar meu condicionamento, mas o que não posso é não ter tentado melhorar.

É isso. 

William 


sexta-feira, 16 de agosto de 2024

83 de 100 dias



ELEIÇÕES 2024

83. Hoje foi dia de lançamento das campanhas das candidaturas a vereadoras e vereadores das câmaras legislativas e para as prefeituras de mais de cinco mil e quinhentas cidades brasileiras. Nossa democracia está ameaçada com o avanço dos autoritários e extremistas de direita, por isso temos que lutar por ela.

Será fundamental que estimulemos a participação massiva das pessoas para fortalecer nossa frágil democracia, que na realidade se comporta como uma plutocracia: o dinheiro e os poderosos são os mais propensos a se estabelecerem nas funções públicas do país. Lutemos contra essa injustiça! Cada dia é dia de politizar as pessoas e a classe trabalhadora.

Democracia de verdade é quando os interesses do povo estão no centro das propostas e debates. Direitos humanos básicos como alimentação, moradia, saúde e educação precisam estar no foco das políticas públicas. Atendidos esses direitos básicos, temos que desenvolver políticas de trabalhos dignos e bem remunerados, sistemas de transporte público de qualidade, segurança, cultura e lazer.

Participei com um grupo de companheiras e companheiros de uma panfletagem em estações de metrô da região do Butantã e o diálogo com a população foi bem interessante.

Estou convencido que a melhor candidatura para a prefeitura de São Paulo é a chapa de Guilherme Boulos e Marta Suplicy, são pessoas e partidos que têm como centro de suas preocupações o que descrevi acima como essência da democracia: mais direitos para o povo!

A apresentação para as pessoas da nossa candidata a vereadora, Luna Zarattini 13131, jovem mulher guerreira e incansável na luta por direitos para o povo paulistano, também foi muito bem recebida pela população. Tive diálogos interessantes com as pessoas.

É isso! Campanha na rua!

Cada um de nós - cidadãos conscientes e politizados - deve contribuir da forma que puder para estimular a participação de todas as pessoas no exercício de seu direito de voto. 

Eu me lembrei da última vez que fiz campanha eleitoral quando era funcionário da ativa no Banco do Brasil. As dezenas de reuniões que fazia sempre enaltecia a importância da participação e do voto, mesmo que não fosse em nossas propostas.

Sigamos politizando as pessoas.

William Mendes