Mostrando postagens com marcador Luna Zarattini. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Luna Zarattini. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Diário e reflexões



Refeição Cultural

Osasco, 10 de outubro de 2024. Quinta-feira.


Fim de noite. Estou cansado e vou tentar dormir um pouco mais cedo, coisa que raramente faço.

Estive reunido hoje com amigas e amigos bancários numa pizzaria. É muito gostoso encontrar pessoas queridas que conhecemos há muito tempo. O vínculo entre nós é a agência do BB onde todos trabalhamos um dia: a Vila Iara. Nunca trabalhei ao lado deles, mas por duas décadas fui conhecendo e me tornando amigo de cada pessoa que atuou na agência de onde saí para ser sindicalista. Nunca esqueci minha origem e sempre prestei conta a eles como representante sindical.

Ontem, estive na plenária de arrancada do 2º turno das eleições municipais de São Paulo: vamos fazer o possível para elegermos Guilherme Boulos prefeito de nossa cidade. O encontro se deu na Casa de Portugal, na Liberdade, um lugar que me traz grandes recordações. Lá, conduzi e liderei com meus companheir@s a categoria bancária por muitos anos. Dialoguei com milhares de colegas em assembleias decisivas os rumos do movimento bancário.

Ainda nesta semana, estive na unidade de saúde da Cassi da região onde vivo, a CliniCassi Oeste. Compareci às dependências da nossa autogestão por uma convocação de reunião do Conselho de Usuários. Lamentavelmente, cancelaram a reunião sem avisar os participantes pelo mesmo meio convocatório. Para não perder a viagem, me consultei com a nossa médica de família. A Cassi é outra instituição para a qual dediquei o melhor de mim enquanto gestor eleito pelos associados.

Renovação: tenho sentido pouco pertencimento às instituições e grupos sociais aos quais me vinculei a maior parte de minha vida. Para não dizer que não me senti partícipe de alguma causa, posso dizer que dei alguma contribuição às renovações parlamentares ocorridas recentemente no Partido dos Trabalhadores. A eleição da jovem vereadora Luna Zarattini em São Paulo com mais de cem mil votos é um alento para todos nós. E a eleição de Heber, Gabi e Matheus, do Coletivo JuntOz, em Osasco, também.

Boulos e Marta: eu acredito que a militância do Partido dos Trabalhadores e dos demais partidos de esquerda e dos movimentos sociais organizados pode conquistar votos suficientes para derrotarmos o bolsonarismo e o reacionarismo conservador de direita em São Paulo. Acredito mesmo! Mas para isso, a militância do nosso campo precisa mergulhar de coração na campanha até o dia 27, principalmente a do PT que não sinto estar envolvida ainda neste início de 2º turno. (a militância da região Oeste, do Butantã, é exceção, está bem engajada e nas ruas)

Me incomoda muito ver na boca e no (des)ânimo de gente do nosso campo afirmações deterministas e pusilânimes de que não teríamos chance de vencer, pois o pilantra do prefake atual está à frente nas pesquisas e conta com o apoio da plutocracia que impede a democracia no Brasil. Cara, se nossa militância arregaçar as mangas e for para a conquista de votos, nenhuma máquina de dinheiro e manipulação midiática ganha da gente. A questão é o envolvimento de nossa militância para criar uma onda vira voto.

É isso. Como disse nos últimos textos de reflexão pessoal, provavelmente eu vá me afastar da cena política após as eleições municipais. Como colocamos Boulos no 2º turno, minha missão cidadã vai até dia 27. Depois disso, vou avaliar o que fazer da vida. Minha decepção com as coisas já superou meu compromisso interno de lutar até morrer nas causas para as quais me incorporo. E daria a minha vida por uma causa. Daria. Mas a burocracia matou e ou está matando a esquerda organizada na qual me politizei desde os anos noventa.

William Mendes

sábado, 7 de setembro de 2024

Diário e reflexões



Refeição Cultural

Sábado, 7 de setembro de 2024.


Como planejado, acordei cedo neste sábado e fui para o 30º Grito dos Excluídos e Excluídas na Praça da Sé, em São Paulo. Dia de sol e calor intenso.

No trem e no metrô, observei o que já conheço há décadas. Nos finais de semana e feriados, os passageiros dos transportes públicos não são os mesmos que pegam o trenzão de segunda a sexta. Tem muito mais crianças e famílias. Até os marreteiros do "shopping trem" apresentam produtos diferentes.

Como estava sem celular, não tinha como ser capturado pelas big techs. Meu passatempo foi observar o movimento.

Além de todos os atrativos culturais da grande São Paulo nos finais de semana, três eventos relativos à data atrairiam pessoas neste sábado. O Desfile do 7 de setembro, no Anhembi, o Grito dos Excluídos na Sé e a manifestação golpista convocada pelos bolsonaristas para a Avenida Paulista.

Fossem outros tempos, uma pessoa politizada e progressista não ficaria triste ao ver no trem algumas pessoas claramente das classes exploradas pelas elites vestidas com trajes verdes e amarelos e com bandeirinha do Brasil. Fiquei triste porque parte daquela gente trabalhadora do trenzão provavelmente iria para a Paulista, ouvir as merdas dos extremistas de direita, que manipulam o povo para benefício da casa-grande.

Chegando à Praça da Sé, a primeira coisa que vi foram as filas das pessoas em situação de rua para pegarem lanches de café da manhã fornecidos pela coordenação do Grito dos Excluídos. Dai comida a quem tem fome!

O lema do Grito dos Excluídos neste ano foi "Todas as formas de vida importam. Mas quem se importa?". Segundo matéria na página de nossa central sindical (CUT), o Grito nasceu no Brasil a partir da atuação das pastorais sociais ligadas à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e se firmou como um espaço de denúncia das desigualdades sociais.


A manifestação durou cerca de três horas. Encontrei pouquíssima gente conhecida. Me parece que a cada ano diminui a participação de dirigentes sindicais da categoria à qual militei a vida toda. Os pronunciamentos das lideranças foram legais, algumas falas foram potentes. Conversei bastante sobre política e sobre o movimento sindical bancário com os companheiros que encontrei.

---

À tarde, já em casa, fiquei aliviado ao descobrir que a participação golpista da Avenida Paulista foi pequena em termos de volume de pessoas. O bolsonarismo não conseguiu colocar muita gente na manifestação. Melhor assim.

---

MINISTRO DO GOVERNO DEMITIDO POR ACUSAÇÕES DE ASSÉDIO SEXUAL

Ontem foi um dia muito triste para nós que militamos nos movimentos de esquerda e que lutam por um mundo melhor, mais justo e igualitário. 

Denúncias de assédio sexual vieram a público contra um dos ministros do governo Lula, Silvio Almeida, e o presidente o demitiu, afirmando apoio e solidariedade às vítimas de qualquer tipo de assédio e tomando o cuidado de dizer que a presunção de inocência deve prevalecer durante os processos de investigação. Uma das pessoas apontadas como vítima é também ministra do governo, Anielle Franco. Nossa solidariedade às vítimas de assédio.

Quaisquer que sejam as conclusões das investigações, os danos estão feitos. É tudo muito triste, muito decepcionante. Imagino que boa parte das pessoas de esquerda, progressistas e que militam nas causas que lutamos acordaram bem tristes hoje.

Enfim, temos que seguir. Os seres humanos são únicos na natureza por sua característica contraditória. Mas somos seres históricos e fazemos a história todos os dias.

ELEIÇÕES MUNICIPAIS


Estamos no período eleitoral e o papel de cada um de nós é conscientizar a classe trabalhadora e exercermos a democracia da forma que as condições materiais atuais nos permitem, mesmo sendo aqui uma plutocracia.

Eu apoio e peço voto para as amigas e amigos (e)leitores de São Paulo em Guilherme Boulos para prefeito e em Luna Zarattini 13131 para vereadora. 

Em Osasco, apoio e peço voto a Emídio para prefeito e ao coletivo JuntOz 13713 para a Câmara de vereadores.

Temos muitas candidatas e candidatos progressistas, inclusive de nossa categoria bancária, para melhorarmos a vida nas cidades do Brasil. Participem e conquistem votos para nossas candidaturas progressistas e humanistas.

William Mendes


quinta-feira, 29 de agosto de 2024

96 de 100 dias



96. Nossa panfletagem de hoje foi bem interessante. Conversamos com a população na região próxima ao Metrô Vila Sônia, Zona Oeste de São Paulo. 

Além da liderança de nosso presidente do Diretório Zonal do PT do Butantã, Daniel Kenzo, contamos com a inspiração do grande companheiro Genoino, guerreiro do povo brasileiro.

A recepção ao material de nossa candidata a vereadora, Luna Zarattini 13131, tem sido boa. Quando é possível conversar um pouco, pois em geral as pessoas estão na correria, apresento o trabalho de Luna na Câmara de São Paulo nesse ano e meio de mandato.

É legal o contato com o povo nas ruas. Algumas pessoas declaram voto em Boulos e na Luna e outras dizem que vão pensar a respeito.

Tive a felicidade de encontrar o Thiago, filho de meu primo, garoto que vi crescer. Foi bem legal!

Também conversei com um tempão com o jovem Guilherme, estudante que está terminando o curso de TI. Rapaz de esquerda e com um papo bem legal.

Por fim, uma senhora me disse que foi professora da Luna e declarou que vota nela.

É isso. Vamos seguir de todas as maneiras possíveis, dialogando com a população para mudarmos São Paulo, elegendo Guilherme Boulos e Marta Suplicy e uma bancada com muitas pessoas progressistas na Câmara Municipal. 

Peço voto e apoio para Luna Zarattini 13131. Conheço o trabalho dela, um trabalho aguerrido e militante e com firmeza ideológica.

William Mendes


quarta-feira, 28 de agosto de 2024

95 de 100 dias


Dois bancários de muitas lutas no currículo. 


95. Almocei com o amigo Élcio, comemos uma tradicional feijoada paulista nesta quarta-feira fria.

Hoje é um dia especial para a classe trabalhadora brasileira, dia de aniversário de 41 anos da criação de nossa Central Única das e dos Trabalhadores (CUT). A nossa Central é estratégica para as nossas causas do mundo do trabalho. Desejo vida longa e combativa a CUT.

Hoje também é um dia especial para a nossa categoria profissional, 28 de agosto é dias das bancárias e bancários. Fiz parte de décadas de lutas da categoria, primeiro no Unibanco e depois no Banco do Brasil. 


Ao longo de duas décadas, representei dezenas de milhares de colegas da ativa e aposentados do BB em mandatos eletivos. O que sou como pessoa e cidadão é fruto dessa história de lutas.

Dos 101 anos de existência de nosso Sindicato e dos 41 anos de história de nossa Central, podem me incluir em três décadas das lutas e conquistas (e derrotas) que o movimento sindical lida no dia a dia de busca por mais direitos no mundo do trabalho e na sociedade como um todo.

FENABAN E BANCÁRIOS 

E por falar em lutas por direitos, a categoria bancária está em negociações com banqueiros e governo pela renovação da Convenção Coletiva de Trabalho e aditivos por bancos e até hoje o patronato que mais ganhou dinheiro no Brasil não apresentou proposta com índices e direitos que permitam apreciação da categoria em assembleias. 

É isso! Parabéns às bancárias e bancários e à nossa CUT!

William Mendes 

Em São Paulo, peço voto e apoio a Luna Zarattini 13131 e Boulos 50


segunda-feira, 26 de agosto de 2024

93 de 100 dias



DIPLOMAÇÃO DA RESISTÊNCIA

93. Estive hoje em nossa Universidade de São Paulo, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), para uma reparação histórica, a Diplomação da Resistência a 15 jovens estudantes que foram vítimas da ditadura brasileira, a diplomação é um projeto de iniciativa do mandato da vereadora Luna Zarattini (PT), presidenta da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de São Paulo, em parceria com a USP, em especial com a Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento e o IGc-USP).

Foi uma data histórica e necessária a Diplomação das jovens mulheres e homens que lutaram pela liberdade de todos nós e não puderam concluir suas graduações por causa da violência da ditadura civil-militar que se instalou no Brasil a partir de 1964. A iniciativa é um resgate da trajetória desses estudantes e contribui para a manutenção da memória coletiva de todos nós.

Linhas de Sampa,
sempre presente!

O evento foi muito emotivo! Como um cidadão paulistano formado pela FFLCH-USP e militante do movimento estudantil e sindical senti fortes emoções durante a cerimônia de reparação histórica e diplomação das guerreiras e guerreiros que lutaram por todos nós. A reparação e o resgate histórico demoraram décadas, mas foi uma homenagem importante aos familiares e amig@s das e dos estudantes.

Conforme informação do site da Universidade (publicação de 12/8/24):

"A iniciativa faz parte de um projeto mais amplo, a Diplomação da Resistência, que busca homenagear ao todo 31 estudantes da USP e é fruto de uma parceria entre a Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (PRIP), Pró-Reitoria de Graduação (PRG), Gabinete da vereadora e ex-aluna da USP Luna Zarattini e o coletivo de estudantes Vermelhecer. 'Essa homenagem concedida aos ex-estudantes da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, que foi substituída pela atual FFLCH, tem uma importância simbólica imensa', destaca Paulo Martins, professor e diretor da FFLCH."

Diplomação

Alexandre Vannucchi Leme, Instituto de Geociências (IGc) (dez/2023)
Ronaldo Queiroz, Instituto de Geociências (IGc) (dez/2023)

e hoje:

Antonio Benetazzo, Filosofia
Carlos Eduardo Pires Fleury, Filosofia
Catarina Helena Abi-Eçab, Filosofia
Fernando Borges de Paula Ferreira, Ciências Sociais
Francisco José de Oliveira, Ciências Sociais
Helenira Resende de Souza Nazareth, Letras
Ísis Dias de Oliveira, Ciências Sociais
Jane Vanini, Ciências Sociais
João Antônio Santos Abi-Eçab, Filosofia
Luiz Eduardo da Rocha Merlino, História
Maria Regina Marcondes Pinto, Ciências Sociais
Ruy Carlos Vieira Berbert, Letras
Sérgio Roberto Corrêa, Ciências Sociais
Suely Yumiko Kanayama, Letras
Tito de Alencar Lima, Ciências Sociais
--------------------



Como aluno da FFLCH e militante das causas populares, deixo aqui a minha gratidão a cada pessoa que participou dessa luta histórica. Deixo meu agradecimento especial para a companheira Luna Zarattini, que honra a memória de seu avô e todas as lideranças que lutaram pela nossa democracia e liberdade.

William Mendes


Fonte das informações: site da USP e página do mandato de Luna Zarattini

sábado, 24 de agosto de 2024

91 de 100 dias



ELEIÇÕES MUNICIPAIS 

91. Neste sábado, estivemos na Plenária de lançamento da campanha de nossa vereadora Luna Zarattini. 


A plenária foi aqui no Jaguaré, na Zona Oeste de São Paulo. Na Avenida Presidente Altino, pertinho de onde moramos.


Eu venho acompanhando o mandato da jovem vereadora Luna Zarattini, do Partido dos Trabalhadores. Ela é espetacular!


Tenho visto o apoio de Luna a todas as comunidades aqui da região. 

Ela esteve sempre presente nas reuniões na Cohab Raposo Tavares, na São Remo, no João XXIII, dentre outras comunidades onde realizamos reuniões nos últimos anos. 


Luna nos representa e vamos trabalhar para elegê-la vereadora de São Paulo. 

Peço voto e apoio a Luna Zarattini 13131, com Boulos prefeito de São Paulo. 

William Mendes 


sexta-feira, 23 de agosto de 2024

90 de 100 dias



ELEIÇÕES MUNICIPAIS 

Opinião

90. Ouvi nesta semana algumas avaliações políticas que me deixaram pensativo. Desde que me politizei com os bancários da CUT, passei a manter a mente aberta às argumentações das pessoas. Estar aberto a ideias diferentes das minhas quer dizer aceitar a possibilidade de ser convencido a mudar de opinião e incorporar a proposição do outro.

Ao ouvir o jurista Pedro Serrano desenvolver suas opiniões sobre mais ou menos interferência do poder judiciário na política, enquanto princípio, concordei com ele. Ele acha que sujeitos como esses bolsonaristas extremistas deveriam ser derrotados na política, nas ruas. 

Ele respondia a jornalistas sobre aquele desqualificado que está disputando as eleições paulistanas e que comete barbaridades o tempo inteiro como ato estratégico de campanha para capturar a atenção das pessoas pelo grotesco e bizarro.

O "coach" vem crescendo nas pesquisas com seu jeito criminoso de fazer campanha. Pelo que se sabe até agora, pela imprensa progressista, o cara não poderia seguir candidato pelas ilegalidades que já cometeu. Vamos ver o que vai dar. 

Mas, enquanto princípio, concordo com Pedro Serrano que a esquerda e os movimentos populares deveriam apostar mais nas ruas e não no poder da justiça burguesa, que é conservadora e reacionária. Mudanças sociais só se darão pela participação popular, pela pressão das ruas. E a esquerda, está chamando o povo para as ruas?

Aliás, multipliquem esse caso de destaque, o "coach" que indicava vítimas para serem roubadas - candidatura com visibilidade grande por se tratar da gigante cidade de São Paulo - por centenas de casos semelhantes Brasil afora. Como parar isso? Como chamar isso de "democracia"? 

Já se demonstram nas notícias os esquemas de abuso de poder econômico na candidatura do cara. Democracia ou plutocracia? Onde está a igualdade de condições?

A esquerda deveria estar politizando os trabalhadores, explicando e pautando, defendendo que eleições não podem ter nenhum recurso financeiro e econômico além do conhecimento que as pessoas tenham em suas comunidades por alguma referência que elas sejam. Se tiver financiamento, que seja 100% público e isonômico a todas as candidaturas. (e com suspensão das plataformas digitais no período eleitoral: 99% dos que se destacam é pelo poder do dinheiro)

---

A "ESQUERDA" DEVE VOLTAR A SER DE ESQUERDA 

Nosso campo político está burocratizado, perdeu a referência histórica de nosso papel em relação ao mundo que queremos, que defendemos, um mundo socialista ou comunista. Sem recuperar nossa postura, nada de relevante vai mudar na sociedade humana. 

Se nosso campo seguir defendendo o capitalismo, o neoliberalismo, a balela de "humanizar" o capitalismo!, as instituições do Estado capitalista e neoliberal, o povo que está se ferrando com o capitalismo e o neoliberalismo não voltará a dar atenção para nós que nos denominamos de "esquerda". Esquerda defendendo o "sistema"? Acordem! Temos que ser antissistema!

Isso está claro no mundo todo. 

Eu quero o fim do capitalismo e do neoliberalismo. Mas quem quer isso hoje no nosso campo da "esquerda"?

Se quer, por que não fala e defende isso abertamente?

Na luta contra o imperialismo estadunidense, estou com Cuba, com o chavismo, estou com os palestinos! Caramba, isso é básico pra alguém de esquerda!

Assim como esses três exemplos acima, muitos outros não deveriam dividir a "esquerda" nessa quadra da história! O direito ao aborto, políticas de cotas, ser antirracista e anticolonialista etc.

É isso! Estamos em período eleitoral. Em São Paulo, precisamos eleger dezenas de vereadoras e vereadores de esquerda. E Boulos prefeito! O mesmo em todas as cidades brasileiras, companheirada!

Peço voto e apoio a Luna Zarattini 13131.

William Mendes 


quarta-feira, 21 de agosto de 2024

88 de 100 dias



ELEIÇÕES MUNICIPAIS 

88. Hoje foi mais um dia para conversar com a população paulistana e apresentar nossas propostas para mudar São Paulo e tornar a cidade mais humana, acolhedora e voltada aos interesses do povo trabalhador e não das elites que maltratam a cidade e o povo.

Distribuímos um material que apresenta as melhorias que Guilherme Boulos tem trazido para São Paulo como deputado federal e as melhorias históricas que a prefeita Marta Suplicy trouxe para o povo trabalhador paulistano: os CEUS, o Bilhete Único, os uniformes, merendas e transporte escolar para a rede municipal de ensino, dentre outras conquistas para a população. 

E apresentamos as propostas e feitos de nossa candidata a vereadora Luna Zarattini 13131. Sou testemunha do trabalho parlamentar exemplar de Luna. Por isso estou nas ruas e nas redes pedindo apoio e voto para essa grande liderança jovem do Partido dos Trabalhadores aqui na região de São Paulo. 

É isso, seguimos na luta por uma São Paulo melhor, por um mundo melhor.

---

Uma observação: o ato de fazer política através do diálogo presencial com as pessoas é um ato revolucionário, na minha opinião. Aprendi isso ao me dirigir aos colegas bancários por décadas. É preciso ter humildade e firmeza de propósito para se dirigir a estranhos, e também é importante ter argumentos e coração aberto, ter ouvidos também. É um ato revolucionário!

William Mendes 


sexta-feira, 16 de agosto de 2024

83 de 100 dias



ELEIÇÕES 2024

83. Hoje foi dia de lançamento das campanhas das candidaturas a vereadoras e vereadores das câmaras legislativas e para as prefeituras de mais de cinco mil e quinhentas cidades brasileiras. Nossa democracia está ameaçada com o avanço dos autoritários e extremistas de direita, por isso temos que lutar por ela.

Será fundamental que estimulemos a participação massiva das pessoas para fortalecer nossa frágil democracia, que na realidade se comporta como uma plutocracia: o dinheiro e os poderosos são os mais propensos a se estabelecerem nas funções públicas do país. Lutemos contra essa injustiça! Cada dia é dia de politizar as pessoas e a classe trabalhadora.

Democracia de verdade é quando os interesses do povo estão no centro das propostas e debates. Direitos humanos básicos como alimentação, moradia, saúde e educação precisam estar no foco das políticas públicas. Atendidos esses direitos básicos, temos que desenvolver políticas de trabalhos dignos e bem remunerados, sistemas de transporte público de qualidade, segurança, cultura e lazer.

Participei com um grupo de companheiras e companheiros de uma panfletagem em estações de metrô da região do Butantã e o diálogo com a população foi bem interessante.

Estou convencido que a melhor candidatura para a prefeitura de São Paulo é a chapa de Guilherme Boulos e Marta Suplicy, são pessoas e partidos que têm como centro de suas preocupações o que descrevi acima como essência da democracia: mais direitos para o povo!

A apresentação para as pessoas da nossa candidata a vereadora, Luna Zarattini 13131, jovem mulher guerreira e incansável na luta por direitos para o povo paulistano, também foi muito bem recebida pela população. Tive diálogos interessantes com as pessoas.

É isso! Campanha na rua!

Cada um de nós - cidadãos conscientes e politizados - deve contribuir da forma que puder para estimular a participação de todas as pessoas no exercício de seu direito de voto. 

Eu me lembrei da última vez que fiz campanha eleitoral quando era funcionário da ativa no Banco do Brasil. As dezenas de reuniões que fazia sempre enaltecia a importância da participação e do voto, mesmo que não fosse em nossas propostas.

Sigamos politizando as pessoas.

William Mendes


Diário e reflexões

 


ELEIÇÕES EM SÃO PAULO

Sexta-feira, 16 de agosto de 2024.


Começa nesta sexta-feira 16 a campanha para a eleição de prefeitas e prefeitos das cidades brasileiras e para as câmaras legislativas. Vamos dialogar com nossas leitoras e leitores durante esse período de exercício da democracia.

Eu sempre me lembro das conversas que tenho com lideranças da nossa categoria bancária quando penso em política. 

Uma de minhas referências desde que comecei na militância política, um companheiro do Banco do Brasil, costuma dizer algo mais ou menos assim quando compartilho com ele meus receios sobre o futuro: ele diz que as mudanças vão ser feitas pelos jovens e a nós, com mais idade e experiência, cabe apoiar os jovens e dar alguma contribuição na medida do possível.

Essa questão de apostar nos jovens para assumirem as funções políticas que definem a nossa vida em sociedade é algo a se pensar com zelo e sabedoria. A quem vamos confiar nosso presente e futuro na política?

Eu tenho visto o trabalho militante e engajado da jovem vereadora de São Paulo, Luna Zarattini, a única mulher na bancada de vereadores do Partido dos Trabalhadores na atual legislatura. Que mandato combativo! Que trabalho incansável!

Luna trabalha de segunda a segunda, a qualquer hora do dia, desde que assumiu seu mandato na Câmara de Vereadores de São Paulo. Está sempre presente nas reuniões nas comunidades nas regiões mais carentes da cidade. Ela é um exemplo de representação popular!

Quando vejo a energia e a dedicação de Luna Zarattini, me lembro das melhores sindicalistas que conheci ao longo de décadas de luta e representação sindical. Luna está sempre nas bases, em contato com as pessoas.

Quem viu meu trabalho de representação sindical por duas décadas, sabe que estar na base, ouvir as pessoas, organizar as reivindicações e fazer boas campanhas para conseguir direitos sempre foi uma das características de nossos mandatos, desde o início. 

Luna é assim, que mulher trabalhadora e com a sensibilidade de ouvir e encaminhar as demandas das pessoas que mais precisam do apoio das instituições da cidade para melhorar suas vidas.

É por experiência no dia a dia e por acreditar na juventude e na energia de uma mulher que atua incansavelmente pela população paulistana que eu vou apoiar a eleição de Luna Zarattini 13131 para vereadora de São Paulo, para que ela e as bancadas progressistas possam lutar ao lado de Guilherme Boulos e Marta Suplicy para mudar e melhorar a maior cidade das Américas.

Vamos conversando! 

William Mendes

Ex-dirigente da categoria bancária


Post Scriptum: clique aqui para ler o texto anterior sobre essa série: eleições municipais 2024.


quinta-feira, 15 de agosto de 2024

82 de 100 dias



CREPÚSCULO

82. Se for para ser sincero nesta categoria de postagem, a dos 100 dias, uma categoria pessoal e confessional do blog, e sou sincero, essa é uma característica deste blog, diria que hoje me sinto mal, mal de saúde, com baixa energia vital. Pode ser uma leitura de mundo marcada pelos contextos da realidade. 

Minha baixa energia frente ao mundo neste momento é reflexo de um conjunto de situações: sinto que a saúde de meus pais e irmã está abaixo do ideal, isso me entristece; sinto que a conta do meu percurso existencial está chegando a galope, e passar os dias com dores e cismas de que as perspectivas podem me tolher de levar uma vida normal faz a gente se sentir uma bosta. Dores no quadril, costas, ombros, que merda isso! Dores de cabeça no fim do dia... que ridículo!

Quando optei por contribuir com as campanhas eleitorais de Boulos e Luna Zarattini escrevendo em meus blogs é mais ou menos porque estou inseguro de ficar fazendo campanhas nas ruas: minha energia está ruim. Na última reunião do partido, que fui dias atrás, precisei sair antes do fim e cheguei mal em casa. Que impotência!

Devo estar pagando a conta da última década de representação da categoria bancária. 

Os quatro anos de mandato da Cassi quase me mataram. Poucas pessoas sabem disso. Minha família e dois ou três pessoas próximas. Eu enfrentei o mundo defendendo o que acreditava. 

Não dormi por quatro anos. Batia o escanteio, corria na área pra tentar o gol e corria pro campo de defesa, isso no jogo inteiro. E quando acabava a partida, começava a outra sem intervalo de descanso. Acho que me matei...

Hoje estou assim. Tomará que amanhã não. Não quero mais adiantar o fim como quis num certo tempo em minha existência, décadas atrás. 

William 


quarta-feira, 14 de agosto de 2024

81 de 100 dias



Opinião: eleições municipais 

81. Por mais que eu avalie que o efeito seja pequeno, sem escala, sem grandeza que interfira em algum resultado, vou falar de eleições municipais nas próximas semanas.

Durante duas décadas eu fui alguém que falava e escrevia com domínio sobre o tema que discorria. Modéstia à parte, fui bom naquilo que me especializei: representar a categoria bancária e autogestão em saúde. 

Poderia ter sido um educador e formador GRATUITO para o movimento sindical. As atuais lideranças da categoria, nem todas imagino, acharam melhor que eu fosse cancelado de suas listas de contato.

Política pequena é assim mesmo. É o que temos, fazer o quê. 

O fato concreto é que vamos começar um período de eleições para as prefeituras e para as câmaras legislativas das cidades brasileiras. 

Há um processo acelerado de fascistização das eleições brasileiras, um processo global com uma organização internacional da extrema-direita unida ao capital. No Brasil, a face dessa organização repugnante e perigosa é o bolsonarismo. 

Nas eleições paulistanas, podemos avaliar facilmente 4 (quatro) candidaturas bolsonaristas à Prefeitura de São Paulo: Nunes, Marçal, Datena e Marina. São taças diferentes do mesmo vinho azedo.

Não posso ficar alheio a isso. Vou ler o programa da candidatura de Guilherme Boulos e falar sobre as propostas da chapa Boulos e Marta Suplicy. 

O mesmo se dará em relação às eleições para a Câmara de Vereadores de São Paulo: estou acompanhando o trabalho e a dedicação da jovem Luna Zarattini, única vereadora do Partido dos Trabalhadores na atual legislatura. Falarei sobre suas propostas também. 

Não sou tão bom nisso como seria se tivessem me aproveitado para falar sobre a Cassi e sobre o movimento sindical, principalmente sobre a categoria bancária e o Banco do Brasil. Mas tudo bem. 

Falarei do jeito simples e honesto com o qual escrevo há duas décadas. 

É isso. 

William Mendes