Opinião: eleições municipais
81. Por mais que eu avalie que o efeito seja pequeno, sem escala, sem grandeza que interfira em algum resultado, vou falar de eleições municipais nas próximas semanas.
Durante duas décadas eu fui alguém que falava e escrevia com domínio sobre o tema que discorria. Modéstia à parte, fui bom naquilo que me especializei: representar a categoria bancária e autogestão em saúde.
Poderia ter sido um educador e formador GRATUITO para o movimento sindical. As atuais lideranças da categoria, nem todas imagino, acharam melhor que eu fosse cancelado de suas listas de contato.
Política pequena é assim mesmo. É o que temos, fazer o quê.
O fato concreto é que vamos começar um período de eleições para as prefeituras e para as câmaras legislativas das cidades brasileiras.
Há um processo acelerado de fascistização das eleições brasileiras, um processo global com uma organização internacional da extrema-direita unida ao capital. No Brasil, a face dessa organização repugnante e perigosa é o bolsonarismo.
Nas eleições paulistanas, podemos avaliar facilmente 4 (quatro) candidaturas bolsonaristas à Prefeitura de São Paulo: Nunes, Marçal, Datena e Marina. São taças diferentes do mesmo vinho azedo.
Não posso ficar alheio a isso. Vou ler o programa da candidatura de Guilherme Boulos e falar sobre as propostas da chapa Boulos e Marta Suplicy.
O mesmo se dará em relação às eleições para a Câmara de Vereadores de São Paulo: estou acompanhando o trabalho e a dedicação da jovem Luna Zarattini, única vereadora do Partido dos Trabalhadores na atual legislatura. Falarei sobre suas propostas também.
Não sou tão bom nisso como seria se tivessem me aproveitado para falar sobre a Cassi e sobre o movimento sindical, principalmente sobre a categoria bancária e o Banco do Brasil. Mas tudo bem.
Falarei do jeito simples e honesto com o qual escrevo há duas décadas.
É isso.
William Mendes
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