78. Domingo dos pais... estou no Parque do Sabiá, Uberlândia. Tentei correr e parei depois de alguns quilômetros. Faz tempo não me sentia tão sem energia vital.
O clima familiar está tão estranho que ninguém falou nada pra ninguém sobre o tal dia dos pais. Ainda ontem falei umas coisas para o meu pai por não conseguir me manter calado vendo as coisas da rotina deles, um cotidiano nada amistoso e acolhedor. Difícil confraternizar qualquer data.
Está terminando minha invenção de 100 dias em busca de mudanças e sentidos... o que mudou? Qual sentido encontrei?
Tirando o envelhecimento de 78 dias, envelhecimento talvez acelerado se considerar que minhas dores no quadril e outras se apresentando a mim me lembram mais a existência que prazeres físicos e psicológicos, tirando isso, pouca coisa mudou.
Quais as perspectivas de vida que tenho pela frente? Perspectivas diversas, muito maiores do que as da maioria dos seres humanos nesta terra onde vivemos e morremos. Falo analisando de forma racional. No papel tenho quase todas as possibilidades do mundo pela frente.
E na vida cotiana real, a de hoje aqui onde estou e a de amanhã e da semana e do mês?
Estou sem energia vital. Não gosto disso. Quero alterar essa situação.
Vamos ver se consigo.
William
PS: depois da caminhada, meu pai e eu nos abraçamos e nos parabenizamos durante o almoço.
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