98. Estava com minha companheira almoçando e ouvindo a filósofa Márcia Tiburi falar ao jornalista Luis Nassif sobre seu novo livro: "Mundo em disputa". Demais!
Fiquei tão encantado com a exposição de ideias de Tiburi que imediatamente saí para caminhar no Parque e refletir.
Das certezas que tenho, uma delas é saber que sempre admirei pessoas inteligentes. Diria que sempre admirei a erudição e o bom uso dela pelas pessoas eruditas. Ou seja, é mais que admiração pela inteligência em si e sim pelo bom uso dela.
Gostaria de ter sido um erudito. Gostaria de ter sido erudito e ter feito bom uso disso. Gostaria de ter sido erudito e ter sido aproveitado pelo espaço social que adquiri pertencimento como ser político por décadas de militância no mundo do trabalho. Não rolou isso na minha vida... nunca superei isso.
É nesse ponto que estou ao estar concluindo esses 100 dias de busca por sentidos e mudanças.
E quando ainda tenho que pensar nas dores por querer sair para caminhar e refletir sobre a vida... quando o que mais gosto na vida já não me dá prazer e sim dores... aí que tudo fica esquisito.
Não fui na atividade das 16 horas de campanha eleitoral do nosso candidato Guilherme Boulos porque estou sem energia para participar de atividades de rua como poderia fazer.
As coisas são como são. Fui e sou uma pessoa de sorte. O acaso me foi favorável na caminhada da vida. Tenho isso claro.
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DAS COISAS QUE NUNCA VOU FAZER: CORRER UMA MARATONA
Só mais uma coisa que pensei enquanto caminhava sem prazer no Parque: me lembrei de coisas que defini que faria ou queria e que não se realizaram: não corri uma maratona... nem vou correr mais 42 Km. Nem posso pensar muito nisso, senão bate uma bad insuportável.
Foi uma vida de acasos, não de realizações planejadas. Alguns acasos foram úteis... felizmente.
William
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