Refeição Cultural
A sequência da narrativa na qual o jornalista e escritor J. J. Benítez descreve sua busca pelo documento deixado a ele por um oficial da aeronáutica dos Estados Unidos é empolgante.
Após o jornalista desvendar as mensagens em códigos deixadas pelo Major, Benítez chega à caixa postal de número 21 dos Correios. E, finalmente, acessa os documentos guardados ali.
"Mais alguns segundos e aparecia diante de mim um maço de papéis, cuidadosamente enrolados. Havia sido introduzido em uma capa de plástico transparente, hermeticamente grampeada na parte superior. Tive de recorrer a um aparador de unhas para fazer saltar os dezessete grampos. Com uma excitação difícil de descrever, deitei um primeiro olhar aos papéis e verifiquei que haviam sido datilografados em espaço pequeno e no que conhecemos como papel-bíblia. Cada folha (29 x 31 cm), até um total de duzentas e cinquenta, havia sido assinada e rubricada no canto inferior esquerdo pelo Major. Era a mesma letra - e eu diria até que a mesma tinta - que figurava ao pé da carta que eu havia encontrado na caixa postal 21 e acabara de abrir." (p. 40)
Parei a leitura no momento em que Benítez recebeu um telefonema da portaria do hotel informando ao jornalista que dois agentes do FBI queriam falar com ele.
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O livro Operação Cavalo de Tróia marcou um momento deste leitor blogueiro.
O primeiro volume é de meados dos anos oitenta, eu vivia em Uberlândia, MG.
É isso, por enquanto.
William
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