Refeição Cultural
"(...) havia se tornado um adepto obsessivo-compulsivo do Culto da Máquina, uma seita que tinha crescido de forma exponencial desde seus humildes primeiros passos na Idade Média, na Europa Ocidental. Atualmente, esse culto pregava o credo da total substituição do trabalho humano, de todo processo de decisão da sociedade e todo pensamento crítico independente por poderosas redes de computadores quânticos, rodando algoritmos onipresentes, desenhados para controlar e ditar todos os aspectos da vida humana, durante toda a existência mortal de cada um de nós." (p. 18)
Um mundo homogêneo, de gente com características bastante padronizadas quanto a gostos, atos, pensamentos.
Um mundo com uma taxa de desemprego de 83,5%. Estamos no ano 2036.
Os banqueiros bilionários dominam tudo na Terra. O vida é controlada pelos algoritmos e as plataformas digitais.
Esse é o cenário do primeiro romance do neurocientista Miguel Nicolelis.
Estou só no começo do romance, mas leio como se estivesse em um mundo real, apesar de ser ficcional.
Vamos aos poucos descobrindo o que a estória nos promete.
William
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