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Com Marcos Martins em 29/03/25. |
Refeição Cultural
Um dia triste. Estive no velório do querido companheiro Marcos Martins, liderança histórica de Osasco e do Partido dos Trabalhadores. Fui prestar minha homenagem ao político que foi inspiração e referência para mim desde que o conheci no final dos anos oitenta, época na qual ele organizava os bancários como funcionário do nosso Sindicato. Eu trabalhava no Centro Administrativo do Unibanco (CAU) na Rodovia Raposo Tavares e por influência do Marcão e sua equipe me envolvi com o Sindicato.
Um dia triste pela partida de um líder popular que inspirou e agregou pessoas para as causas de nossa gente, um povo explorado e sofrido, povo de um país desigual, com uma elite má, perversa e canalha. Marcos Martins era um político diferente da maioria que conhecemos por aí. Era um cara simples, solidário, preocupado com o próximo. Transmitia uma humildade e uma firmeza de propósito que encantava a gente. Eu sempre vi o Marcão como via minha tia Alice, minha mãe e as pessoas simples que conheço.
Até a forma simples de se vestir no dia a dia nas bases sociais que representava foi uma referência para mim quando fui sindicalista. Não é a roupa que define as pessoas e sim suas ações, pensamentos e práticas.
Companheiro Marcos Martins, presente! Obrigado por tudo!
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Mais um dia de mortes de crianças, mulheres, de um povo sendo trucidado pelo exército assassino de Israel. O que fazer para parar o genocídio do povo palestino? Só nesta semana os sionistas massacraram mais de setecentas pessoas na Faixa de Gaza! O mundo humano do século XXI assiste sem tomar uma atitude que faça parar o morticínio dos irmãos e irmãs tão humanos como qualquer um de nós.
É insuportável passar o dia sabendo que estão matando um povo e não podermos fazer nada!
Essa miséria toda da humanidade só faz aumentar meu sentimento de privilégio por estar em um teto, com comida disponível, num lugar sem a guerra acontecendo. E olha que a extrema-direita quer fazer a guerra chegar até onde estou. Mas ainda estamos aqui!
Sinto vergonha como ser humano. Mas sinto que como ser humano podemos mudar o mundo. Só nós podemos fazer isso!
Gostaria que a gente da minha classe parasse de defender o capitalismo e se propor a administrar a manutenção do regime de destruição do mundo, regime dos capitalistas.
A única chance para o mundo é lutar pelo fim do capitalismo e dos capitalistas! Olho ao meu redor e sinto uma solidão profunda! Não vejo as pessoas de meu meio querendo mudar o mundo.
Parem de matar o povo palestino!
William
26/05/25
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