domingo, 25 de maio de 2025

Instantes (15h46)



Refeitório Cultural

Quando fui comer um pão de queijo que trouxe da padaria para o café, fiz uma prece ao Deus dos palestinos para que ele interceda por seu povo que está morrendo de fome neste momento na Faixa de Gaza sendo ocupada pelo exército de Israel, que mata crianças, mulheres, idosos e civis diariamente e o mundo não faz nada para interromper esse genocídio. Mais cedo, ao tomar um copo de iogurte e comer uma banana, também me senti mal ao pensar na fome dos palestinos em Gaza. Que mundo é esse? O que posso fazer para mudar essa realidade? Estou com vergonha da minha espécie animal.

Ao caminhar no Parque Continental, uma região ainda arborizada da cidade e do Estado governados por dois humanos que representam a morte e a destruição da natureza em benefício de seus parças capitalistas, minha mente esperançava utopias contrariando minha razão que me deixa com cara de cu para a existência humana. Na caminhada com dores no quadril esperançava que ainda posso melhorar minha condição física, quase acreditando em milagres. Ao redor a natureza: que insiste em viver, mesmo sob ataque feroz dos humanos, que insistem em matar a vida de tudo. Até borboletas e flores multicores enfeitaram meu caminho.

Os filhotes da fauna e os brotos da flora são sempre a esperança da vida. Sempre. Sementes da esperança os filhotes, as crianças e as plantas. Até o quentinho do sol insiste em fazer a gente acreditar no amanhã.

Que o Deus dos palestinos e os deuses de todos os povos (os que pregam o amor e não o ódio) prevaleçam e a gente possa ter um amanhã.

William

25/05/25

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