Forte Orange - Pernambuco/Brasil (em 2010) |
Refeição Cultural
Sábado e domingo. Meu cansaço não tem permitido a mim mesmo grandes projetos para os finais de semana. Chego em casa e quero não fazer nada.
Assim fiz (nada)...
Assisti a dois filmes intrigantes, mas não estou a fim de escrever postagens de comentários sobre eles. Antes, na sexta à noite, fiz uma façanha para um analfabeto informático: consegui destravar o computador de casa que sofreu aquele bug de atualização do Windows 7. Fucei até conseguir fazer ele reinicializar-se. Eu já havia programado incomodar um amigo do condomínio no sábado de manhã e isso é uma tremenda sacanagem. Nos livrei disso (qualquer um é capaz de qualquer coisa. Não é isso que sempre escrevo e digo? basta persistência).
FILMES
Um é brasileiro, é pernambucano: O som ao redor, de Kléber Mendonça Filho, lançado em 2012. É um bom filme. Nos deixa pensativos e aborda o medo e a insegurança do mundo contemporâneo. Foi sugestão do companheiro Deli Soares.
O outro filme é americano, rodado na Espanha em 2004. O operário, com uma interpretação espetacular do inglês Christian Bale. O ator emagreceu 29 kg para fazer o papel. Impressionante! O filme aborda os transtornos vividos por uma pessoa com peso de consciência por algo que fez no passado.
MÚSICA, CORRIDA E LEITURA
No sábado, ouvi música alta. É! Coisa rara. Durante hora e meia escolhi a dedo músicas que gosto. Rock e Pop dos anos bem passados...
Corri um pouco hoje porque ontem eu não tinha a menor condição física pra isso. Corri 5 Km neste domingo frio.
Li um pouco do Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa.
É PRECISO UM POUCO DE PRAZER NA EXISTÊNCIA
Escrevi em meu diário uma reflexão que é bem o que tenho vivido. As duas coisas que mais me dão prazer e sentido na vida é ler e estudar e praticar esporte, mais especificamente correr.
A minha condição e função social atual não me permite mais fazer nem uma coisa nem outra. Eu não pego um livro porque sei que não poderei lê-lo até o fim. Não adianta começar. Eu não tenho mais agenda sequer para correr com regularidade. Aí, lá raramente quando posso, corro e fico mal depois por falta de sequência.
Está muito ruim sobreviver assim.
TÁ VALENDO A PENA LUTAR ASSIM?
O pior é a questão de saber se está valendo à pena ou não tudo o que estou fazendo. Eu luto contra o capital e seus gestores. Nós militantes de esquerda somos aquele 1% que luta para alterar um pouco daquilo que os 5% detentores de tudo (Capital) organizam e que os 94% restantes estão lá executando como as baterias humanas do filme Matrix.
No nosso 1% ainda há dezenas de divisões e disputas de uns querendo foder os outros para ocupar os espaços de poder da pequena estrutura social que combate (ou se disfarça e acaba por servir) a aqueles 5% gestores do Capitalismo.
A grande questão (pessoal) é se está valendo à pena manter-me na luta nesses espaços.
Seguimos... Amanhã vou me dedicar a fazer a melhor luta possível, de novo.
William
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