Vamos para mais uma semana sob o Sol e calor de Brasília. Quando olho o céu daqui, lembro do "Céu que nos protege". |
Refeição Cultural
Adentramos nos primeiros minutos da segunda-feira, 19 de outubro. Passamos o final de semana morgando em casa. Um calor danado em Brasília.
LEITURAS
Li uma matéria da nova edição da revista Contra Relógio que confirmou o que eu estava planejando em relação às corridas. Depois de alcançar um objetivo ou participar de uma prova longa que te exigiu tempo, dedicação e planilha de treinamento, é necessário dar algumas semanas de descanso ao corpo. Domingo passado, participei pela primeira vez e completei uma meia maratona (21K). Durante a semana, apenas andei para não perder completamente o condicionamento físico e para dar um tempo ao corpo em relação às dores de treinos puxados. Minha próxima corrida será a São Silvestre (15K) no dia 31 de dezembro.
Li dois capítulos de um livro que sou apaixonado por ele: Uma história da leitura, de Alberto Manguel. Tive conhecimento da existência do livro nos meus primeiros meses de Faculdade de Letras na USP. Um dos professores de literatura nos pediu para lermos o capítulo "Ordenadores do Universo". Eu fiquei deslumbrado com a leitura e procurei o livro para comprar. A leitura deste livro é emocionante porque é um livro de todos nós leitores, é a nossa história ao longo da história humana após a invenção da escrita e, consequentemente, dos leitores.
FILMES E SÉRIES
Assisti a um filme cuja escolha foi aleatória. Passei os canais e escolhi aquele em que estava começando um filme. A Colônia.
Sinopse (Wikipedia):
"The Colony é um filme de ficção científica de terror canadense, escrito e dirigido por Jeff Renfroe, lançado em 2013.
No futuro, uma nova Era do Gelo afeta a Terra, destruindo quase toda a população do planeta. Os raros sobreviventes encontram abrigos subterrâneos, onde a vida é precária. Mas logo um pequeno grupo de resistentes descobre uma ameaça ainda mais perigosa do que o clima hostil"
Um filme apocalíptico, estilo distópico. Violência e barbárie é o que a história de ficção prevê para nós no futuro. Um futuro com a terra vivendo outra era glacial com falta de Sol, comida etc.
Na condição de confinamento e de escassez geral de tudo e com poucas oportunidades de sobrevivência, a ideia transmitida pelo filme é que nós rasgamos todos os pactos sociais que construímos para o convívio em sociedade.
O interessante e triste ao mesmo tempo é que, nos dias atuais parte de nós cidadãos do mundo, aqui e acolá, principalmente os grupos de direita e fascistas, testamos o tempo inteiro a quebra das regras do convívio em sociedade, coletivo e colaborativo, por outras formas mais "naturais", ou seja, no estado de natureza, onde impera a lei do mais forte, mais adaptado e com sorte de ir vivendo pelas casualidades. Se queremos mudar as regras de civilidade atuais, depois não adiantará chorar o leite derramado.
Filme violento, mas bem real quando se trata de abrir a Caixa de Pandora e se libertar todas as maldades no mundo. Caso queiram mesmo seguir com a "Banalização do mal", tese acertadamente desenvolvida por Hannah Arendt após o evento do nazismo, será difícil a recuperação no curto prazo dos limites atuais de civilidade, construídos após séculos de tentativas e erros na melhoria do convívio social e da solução pacífica e política para as controvérsias entre povos e grupos com pensamentos distintos.
ARQUIVO X - 2X13
Também vi um episódio de Arquivo X, do segundo ano, que, da mesma forma do filme A Colônia, aborda a questão da maldade e da violência humana.
O episódio "Irresistível" aborda o caso de um usurpador de cadáveres e assassino, colecionador de cabelos, unhas e dedos de suas vítimas. Episódio muito forte.
MAIS UMA SEMANA DE TRABALHO PELA FRENTE
Pois é, a semana que inicia ao amanhecer desta segunda-feira 19/10 será de muito trabalho, como usam ser todas as semanas. É minha tarefa vivê-la com toda a energia possível. Só de segunda para terça, tenho uma pauta de reunião de diretoria gigante. Gigante! São 42 súmulas para ler, analisar e definir meus votos e manifestações. Se for ler tudo, incluindo anexos, não se faz isso em menos de um dia todo, coisa de muitas e muitas horas. A coisa boa é que no calendário da semana estão incluídas agendas de idas às bases sociais da Cassi em dois estados brasileiros.
Vamos à luta porque a vida é viver por algo que vale a pena.
William
No futuro, uma nova Era do Gelo afeta a Terra, destruindo quase toda a população do planeta. Os raros sobreviventes encontram abrigos subterrâneos, onde a vida é precária. Mas logo um pequeno grupo de resistentes descobre uma ameaça ainda mais perigosa do que o clima hostil"
Um filme apocalíptico, estilo distópico. Violência e barbárie é o que a história de ficção prevê para nós no futuro. Um futuro com a terra vivendo outra era glacial com falta de Sol, comida etc.
Na condição de confinamento e de escassez geral de tudo e com poucas oportunidades de sobrevivência, a ideia transmitida pelo filme é que nós rasgamos todos os pactos sociais que construímos para o convívio em sociedade.
O interessante e triste ao mesmo tempo é que, nos dias atuais parte de nós cidadãos do mundo, aqui e acolá, principalmente os grupos de direita e fascistas, testamos o tempo inteiro a quebra das regras do convívio em sociedade, coletivo e colaborativo, por outras formas mais "naturais", ou seja, no estado de natureza, onde impera a lei do mais forte, mais adaptado e com sorte de ir vivendo pelas casualidades. Se queremos mudar as regras de civilidade atuais, depois não adiantará chorar o leite derramado.
Filme violento, mas bem real quando se trata de abrir a Caixa de Pandora e se libertar todas as maldades no mundo. Caso queiram mesmo seguir com a "Banalização do mal", tese acertadamente desenvolvida por Hannah Arendt após o evento do nazismo, será difícil a recuperação no curto prazo dos limites atuais de civilidade, construídos após séculos de tentativas e erros na melhoria do convívio social e da solução pacífica e política para as controvérsias entre povos e grupos com pensamentos distintos.
ARQUIVO X - 2X13
Também vi um episódio de Arquivo X, do segundo ano, que, da mesma forma do filme A Colônia, aborda a questão da maldade e da violência humana.
O episódio "Irresistível" aborda o caso de um usurpador de cadáveres e assassino, colecionador de cabelos, unhas e dedos de suas vítimas. Episódio muito forte.
MAIS UMA SEMANA DE TRABALHO PELA FRENTE
Pois é, a semana que inicia ao amanhecer desta segunda-feira 19/10 será de muito trabalho, como usam ser todas as semanas. É minha tarefa vivê-la com toda a energia possível. Só de segunda para terça, tenho uma pauta de reunião de diretoria gigante. Gigante! São 42 súmulas para ler, analisar e definir meus votos e manifestações. Se for ler tudo, incluindo anexos, não se faz isso em menos de um dia todo, coisa de muitas e muitas horas. A coisa boa é que no calendário da semana estão incluídas agendas de idas às bases sociais da Cassi em dois estados brasileiros.
Vamos à luta porque a vida é viver por algo que vale a pena.
William
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