quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A Partida - 2008, Japão.



Foto de divulgação

A PARTIDA
Um filme dirigido por Yôjirô Takita.
Vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro de 2009.

A beleza deste filme japonês, na minha opinião, só se equipara à beleza do filme americano Uma história real. Leia aqui.
O filme nos traz uma lição de vida a cada caso de morte. Temos a relação entre pais e filhos. Temos a questão da aceitação ou não dos pais que têm os filhos diferentes. Temos muitas questões de preconceito.
O filme é uma bela lição de vida, apesar de ser um filme sobre a morte.

OS MOMENTOS PESAM
Rever o filme A Partida, neste momento, tocou-me profundamente. Vi algumas “partidas” nos últimos meses que me entristeceram muito.
Ver a dona Irene, que nos vendia pãezinhos na frente do condomínio, morrer de câncer em poucas semanas, foi algo triste e chocante.
Ver o meu vizinho e colega Rogério, bancário do Bradesco, morrer na véspera do Natal, de maneira tão boba, após uma cirurgia de estômago, e deixar dois filhinhos de menos de dois anos, é muito triste.
Ver uma família de amigos de infância sofrer pela morte prematura de uma filha de 22 anos, na mesma semana de Natal da morte do Rogério, é também tristeza pura.
Fiquei pensando na família do companheiro Edmundo, ex-presidente do Sindicato dos bancários de Alagoas, que morreu prematuramente neste semestre.
Alguns filmes são feitos para serem vistos várias vezes. A Partida é um deles.

COM A IDADE, TORNA-SE COMUM VER “PARTIDAS”
Tantas Partidas virão em minha vida, pois já estou na fase de ver pessoas próximas e da família, muitas delas mais velhas, partindo – ou morrendo -, haja vista que sou ateu e não acredito em nenhuma sequência, porta ou passagem para outra vida.
A Partida pra mim é só passagem para a volta à natureza.

Recomendo muito a toda pessoa que ainda não tenha visto este filme, que o faça, pois ele é de uma beleza incrível e trata a morte com um respeito absurdo!

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