domingo, 19 de agosto de 2012

Filme: INIMIGO ÍNTIMO - O IRA e a questão do terrorismo

Poster do filme de 1997.

COMENTÁRIO BREVÍSSIMO SOBRE O FILME

Após assistir ao filme Inimigo Íntimo de 1997, dirigido por Alan Pakula (um filme sobre o IRA – Exército Republicano Irlandês) e reler um pouco dos livros do Joyce hoje pela manhã, fui para a rede mundial pesquisar um pouco mais sobre o país na Wikipedia.

A história se passa entre 1992 e 93.

Só para termos algumas referências:

- O Brasil vivia sob Itamar Franco, após o impedimento do presidente Fernando Collor de Mello.

- Os EUA haviam feito a “Tempestade no Deserto” no Iraque e haviam acabado com o Museu de Bagdá, ou seja, com os artefatos mais antigos da humanidade.

- O jovem Chris McCandless havia morrido em sua aventura “Na Natureza Selvagem” (no Alaska).

- Eu havia passado no concurso do BB e tomado posse em setembro de 1992. Antes, havia pensado em ir trabalhar no Japão como dekassegui (comigo não deu certo, mas meu primo acabou indo), tentei ir trabalhar no Iraque pela Mendes Junior (mas não tinha carteira de motorista de caminhão), fiz um monte de serviços fodidos por toda a adolescência.


VOLTANDO AO FILME

Uma coisa que me sensibiliza em um filme que aborda causas como aquelas dos grupos que lutam por independência, liberdade, contra opressão etc é a explicação daqueles que entram para o movimento e que explicam o terrorismo. Irlandeses e o IRA, os palestinos, a resistência vietnamita, o ETA basco etc.

Eu não defendo o terrorismo, mas em muitos casos eu compreendo porque ele existe como instrumento de minorias vitimadas por status quo estabelecidos.

Os judeus podem matar milhares de palestinos oficialmente em Israel, mas quando um palestino que sobreviveu e perdeu toda a sua família joga uma bomba em área de israelenses é só ele que é bárbaro, né!

O mesmo se deu com o Exército Republicano Irlandês em sua luta contra o regime da monarquia britânica. A fala de Frankie McGuire (Brad Pitt) explica isso ao longo do filme.

Volto a esclarecer: compreender não é concordar, mas compreendo algumas situações de terrorismo ou de morrer lutando e levar o máximo de inimigos possível.

GOSTEI DO FILME!

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