Venci meu primeiro desafio de corrida de resistência na areia... 10k. |
Refeição Cultural
POR QUE CORRER EM FLORIANÓPOLIS - SC?
Cheguei a Floripa nesta sexta-feira 30/01 para participar de uma corrida no sábado. Mas antes de tudo, quero comentar por que estou aqui.
No processo de preparação para a minha 7ª participação na corrida de São Silvestre em 31/12/14, resolvi que não quero e não posso mais parar de correr. Então, decidi correr o ano todo de 2015.
Conjugado a isso, tomei outra decisão. Devido a restrições orçamentárias da entidade que administro, eu teria dificuldades de manter minhas visitas às unidades que administro e também de conversar com os trabalhadores que represento e suas entidades associativas. Isso para mim, que tenho uma história de representação de sempre visitar as bases, seria um castigo muito grande.
Pensei comigo que para continuar cumprindo uma agenda mínima de visitar bases que ainda não pude ir pelo Brasil afora, irei nem que seja por minha conta e custeio.
Para amenizar o impacto dessas despesas à trabalho, vou participar de uma prova de corrida por mês, aos finais de semana. Assim concilio meu compromisso político e de trabalho e visito os Estados que ainda não fui e levo minha esposa comigo para passear.
É por isso que estou neste fim de semana em Florianópolis - SC, porque me comprometi a visitar as entidades associativas do Estado e a Unidade Cassi SC. Conjuguei a participação em uma corrida, trouxe minha esposa comigo e, na segunda-feira, volto das férias e trabalho em Florianópolis.
Agora com Santa Catarina, completo o 15º Estado visitado após minha eleição para Diretor de Saúde da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil.
Já estive visitando e conversando com os associados, funcionários e entidades associativas do RS, SC, PR, SP, RJ, MG, AL, PB, PI, MA, PA, GO, DF, MT, RO.
Falta ainda visitar este ano AC, AP, RR, AM, TO, MS, CE, RN, PE, BA, ES, SE. Irei a estes Estados para falar sobre Cassi nem que seja por minha conta. É compromisso comigo mesmo.
A CORRIDA NOTURNA DE 10K NA PRAIA
Senti uma grande emoção ao me encontrar na praia cerca de 30 minutos antes da largada às 21h. Um arrepio e os olhos marejados.
O clima agradável, o motivo de estar ali, os fogos de artifício para marcar a largada, o receio e a expectativa de conseguir vencer esse desafio difícil de correr na areia...
Antes de chegar aqui, corri algumas vezes na areia em janeiro e vi o quanto é mais cansativo, principalmente com areia fofa.
Dada a largada, saí muito concentrado em conseguir completar a corrida dando as duas voltas no circuito de 5 km. Eu mesmo refleti que talvez tivesse sido mais prudente me inscrever na 5k e não na 10k...
A primeira volta foi de viver a nova experiência de correr na areia e à noite. Como teve muita gente para os 5k foi tranquilo. Completei a primeira volta em 35'. O trecho tem uma parte fácil de 3 km em areia batida e 2 km muito difíceis com subidas em dunas, areias muito fofas e trilhas com pedras. Ufa!
Na segunda volta foi aquele momento de muito diálogo consigo mesmo. Pouca gente no percurso. Muita escuridão. Subir as dunas de novo...
Mas a alegria de vencer o fim das dunas e saber que faltavam 2 km para completar a volta deu uma euforia imensa. Eu me senti um super homem!
Diferente de outras provas de resistência, onde eu começo pensando na vida e lá pro meio é que concentro completamente na prova, nesta foi desde a largada com foco total. Em nenhum instante pensei em nada a não ser no percurso e na meta final.
Durante os 10 km é necessário concentrar na pisada na areia e no escuro, na condição dos músculos e tendões dos calcanhares, e ao redor.
A organização da prova foi boa. Não faltou água e tinha cestos de lixo para não sujar a praia. Fiz várias cestas e não sujei a praia. Mas muita gente sujou...
Foi demais! Valeu muito a experiência! A sensação ao perceber que você ainda supera desafios físicos é muito gratificante.
É isso!
William Mendes
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