sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Diário e reflexões - 181116



Instante de interação com pessoas no mundo real.

Refeição Cultural

Sexta-feira. Acordei cedo pensando em escrever um texto antes de sair para a agenda do dia de trabalho aqui em Porto Alegre. Como me alonguei um pouco na leitura matinal de artigos nos sites progressistas nos quais me referencio, não sobrou tempo para fazer minha postagem ainda pela manhã.

Na quinta-feira à noite, havia voltado ao hotel cansado pela longa jornada de debates, apresentações e construções coletivas na área em que atuo: gestão de saúde em operadora de autogestão. 

Terminamos no final da tarde outro dia com jornada muito positiva de reuniões de fortalecimento de nossa Caixa de Assistência. Estou no aeroporto para voltar para Brasília.

Tenho uma sensação boa em relação aos dois dias de trabalho no Rio Grande do Sul. Acredito que fortalecemos a democracia, a participação social, o espírito de pertencimento e o apreço pela nossa Caixa de Assistência. 

Ao ler os textos formativos que li pela manhã, fiquei refletindo sobre fatos ocorridos recentemente relacionados com intolerância e violência: um pai que matou o filho com vários tiros e se suicidou em seguida por não gostar do envolvimento do jovem com movimentos sociais; um dos jornalistas do Grande Irmão Globo agredido pela população em ato de rua no Rio de Janeiro aos gritos de "o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo"... enfim, vejo que seguimos para tempos sombrios na sociedade humana.

Gostaria de escrever e refletir também sobre a questão das bolhas. Sim, bolhas. Tenho lido textos elucidativos sobre o efeito das bolhas em que passamos a viver com o advento dos algoritmos nas redes sociais como o Facebook. Nosso mundo virtual é feito de gente que pensa igual a gente. O problema disso é nós esquecermos o mundo real lá fora, na vida verdadeira. Quando lidamos com gente de carne e osso presencialmente, que pensa diferente de nós... aí é que temos que exercitar a tolerância e lidar com a divergência que desacostumamos na rede social.

Enfim, o texto sobre as bolhas e a intolerância e violência crescentes fica para outro momento.

Apesar de viver nas bolhas como todo mundo, não abro mão de estar com as pessoas olho no olho, como estivemos ontem e hoje com os funcionários da Cassi, com lideranças do Banco do Brasil do Rio Grande do Sul e com associados da Cassi na Conferência de Saúde que participamos.

É muito bom o velho e tradicional relacionamento humano ali, direto, com cheiros e gestos, vozes e tonalidades, imprevistos e tudo mais do mundo humano.

William

2 comentários:

Anônimo disse...

Não gostei desse tal relacionamento humano direto.......com cheiros, gestos e "imprevistos" e "tudo mais"........eu mesmo!!! I

William Mendes disse...

Noni, é isso mesmo. Eu prefiro relação humana ao vivo que virtual. Bjos Noni querida.