segunda-feira, 19 de março de 2018
Eleições Cassi - Diário de Campanha (III)
Olá prezad@s leitores amigos.
Nestas últimas semanas, estamos envolvidos com o processo eleitoral da maior autogestão em saúde do país, a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, onde estou terminando um mandato eletivo como Diretor de Saúde e Rede de Atendimento e estou compondo uma das chapas que concorrem para o mandato para a mesma diretoria. Somos a Chapa 1 Em Defesa da Cassi.
Durante o período de campanha, tive a oportunidade de visitar diversas cidades e conversar com muitos associados da Cassi. Meus companheiros e companheiras de chapa também estiveram em diversas cidades na agenda da campanha.
Estive em Fortaleza, Teresina, Brasília, Goiânia (e falei com lideranças de Goiás e Tocantins), João Pessoa, Recife, São Paulo, Campo Grande, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, Florianópolis. Em todas essas agendas, tive a companhia de lideranças sindicais e representativas que nos apoiam. Essa é uma característica forte de nossa Chapa 1 Em Defesa da Cassi, ser a chapa que representa a unidade das principais entidades de luta dos trabalhadores.
Também tive a oportunidade de participar de 3 debates entre as chapas, e outros companheir@s da nossa chapa também estiveram em alguns debates. Estive no Rio de Janeiro, a convite do Conselho de Usuários; em Brasília, a convite da Anabb e da AABB.
Já estamos em processo de votação desde sexta-feira 16 e os associad@s têm até dia 28 de março para participarem do processo democrático. É uma das maiores eleições de entidades de trabalhadores do país. Participam do processo mais de 170 mil sócios da autogestão em saúde.
Hoje, segunda-feira 19, seguimos fazendo campanha e dialogando com os colegas do Banco do Brasil. Foram diversas reuniões com dezenas e dezenas de trabalhadores. Agradeço ao conjunto dos sindicatos que nos apoiam nas cinco regiões do país.
Nosso compromisso com os associad@s e com suas entidades representativas é defender a nossa Cassi e os direitos dos trabalhadores associados, lutar pela manutenção da solidariedade na Caixa de Assistência, seguir fortalecendo o modelo de promoção e prevenção, através de Atenção Primária e Estratégia Saúde da Família, lutar pela manutenção do poder na gestão paritária entre associados e patrão e seguir fortalecendo a participação social e a transparência no mandato. Os trabalhadores das estatais federais precisam lutar unidos para reverterem as medidas autoritárias do governo ilegítimo, editadas em janeiro para inviabilizarem as autogestões e o acesso dos trabalhadores à saúde (Resoluções CGPAR).
Calculo que já fizemos por volta de 200 reuniões com associad@s neste período. Pedi que todos votem e fortaleçam o processo democrático. O nível de respeito entre nós nas reuniões presenciais demonstra que a comunidade BB em sua expressiva maioria é um exemplo de participação social e maturidade nas discussões do futuro das entidades que nós mesmos construímos em mais de dois séculos de existência deste banco público.
Por fim, eu desejo que o processo eleitoral na Caixa de Assistência desperte a consciência da comunidade Banco do Brasil para a necessidade de envolvimento com a política, com a boa política, porque as ameaças aos direitos históricos dos trabalhadores seguem colocando em risco um patrimônio de décadas de lutas por direitos em todas as áreas e só a luta unitária e a participação de todos poderá manter para as próximas gerações o maior banco público do país, as nossas caixas de saúde e previdência e o conjunto de direitos coletivos que bancários e trabalhadores brasileiros construíram em nossa história de classe.
Entendo que nossa participação neste processo democrático fortaleceu a Cassi e a lutas dos cidadãos trabalhadores. Daqui alguns dias, estaremos todos unidos em defesa da saúde de mais de 700 mil participantes Cassi da comunidade Banco do Brasil.
Nós da Chapa 1 Em Defesa da Cassi pedimos o voto a cada associado e associada e nos colocamos à disposição para os desafios que vêm por aí.
William
Post Scriptum (I) - Saudades da família que já não vejo há semanas. Agradeço a compreensão dela por me apoiar nas ausências por causa de minha militância política em defesa das causas que defendemos. Amo vocês.
Post Scriptum (II) - É tão triste ver a violência vencendo em nosso país. O fascismo e a intolerância dominando os espaços sociais nas cidades brasileiras. É duro ver morrerem pessoas que lutam e defendem um mundo mais justo e solidário. Não podemos desistir de lutar por democracia, justiça, igualdade, liberdade, fraternidade e oportunidades a todos, com mais distribuição de renda. E temos que insistir num mundo onde caibam todos, sem exclusão de nenhum segmento social e que todos tenham acesso aos bens comuns produzido por nós humanos.
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