Refeição Cultural
"Aventuras de Hans Staden, o homem que naufragou nas costas do Brasil em 1553 e esteve oito meses prisioneiro dos índios tupinambás, narradas por Dona Benta aos seus netos Narizinho e Pedrinho."
Depois de ler "O Picapau Amarelo" (1939), agora foi a vez de ler "Aventuras de Hans Staden" (1927), da Coleção Sítio do Picapau Amarelo (1921 - 1947), de Monteiro Lobato.
Nesta aventura, Dona Benta conta aos netos eventos pesados se pensarmos o público infantil, pois o que mais tem na história é canibalismo, os tupinambás comeram gente do início ao fim.
Como leitor treinado, sempre busco adequar minha expectativa ao contexto no qual a obra foi lançada: a época, o lugar e as linhas gerais pretendidas pelo autor, se souber isso.
Disse no comentário sobre o primeiro volume que li de Monteiro Lobato (aqui) que ele é um escritor de seu tempo histórico. A linguagem usada por ele não me agrada como leitor do primeiro quarto do século XXI, acho ruim a forma como se trata a questão indígena, por exemplo. Mas não posso desconsiderar a importância da obra de Lobato.
Para compreender melhor o personagem retratado no volume procurei ler alguma coisa sobre Hans Staden. Eu não li o livro dele. Acho até que tenho uma edição em casa, mas não procurei a obra.
Por considerar o vanguardismo de Monteiro Lobato nas mais de duas dezenas de livros da Coleção Sítio do Picapau Amarelo, avalio que está boa a forma como ele contou a história do personagem capturado pelos tupinambás em meados do século XVI no Brasil.
Sigamos com a leitura de Monteiro Lobato.
William
Bibliografia:
LOBATO, Monteiro. Aventuras de Hans Staden. Ilustrado por Jótah. São Paulo: Lafonte, 2022.
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