quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

A língua escrita deve servir à língua oral, viva




Com reforma ortográfica ou não, sou defensor da linha que acredita que a língua escrita e suas regras não pode se sobrepor à língua oral, à língua que cria, recria e transmite a mensagem exatamente como o emissor pretende. 

Existe um exagero em querer regrar e dizer que o falante da língua não fala a língua por não saber como grafá-la. EXISTE UM EXAGERO ENORME NISSO! 

Veja o exemplo que eu postei em meu blog de agenda sindical: 

"Expediente na Contraf-CUT 

A Contraf-CUT não terá expediente nesta quarta, dia 31, e na sexta-feira, dia 2. 

Retórno na segunda-feira, dia 5 de janeiro de 2009." 

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EU TOMEI A LIBERDADE DE COLOCAR ACENTO AGUDO NA PALAVRA "RETÓRNO" porque é isso que eu quero dizer. Sem o acento (e não há regra formal que me autorize a colocá-lo) a mensagem ficará dúbia, pois o leitor pode tomá-la por "retorno" (substantivo) ou por "retorno" (verbo de 1a pessoa, singular, modo indicativo). 

Se ele tomar o sentido do substantivo, pode significar que o expediente da Contraf-CUT retornará na segunda e não necessariamente o emissor da postagem no blog. 

ISSO É UTILIZAR-SE DA LÍNGUA PARA DIZER EXATAMENTE O QUE SE DESEJA. NÃO POSSO SER ESCRAVO DE REGRAS.

William

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