E por falar em amizade, eis aí dois grandes amigos, os cláudios... |
A BOA LEMBRANÇA, A LIBERDADE E O PRAZER DA AMIZADE
Que digestões culturais fiz nesses dias corridos e de pouco tempo livre?
1-É IMPORTANTE TER VIVIDO COISAS QUE VALHAM A PENA SER RELEMBRADAS
Hoje assisti a um episódio da antiga série Arquivo X. O episódio "Desaparecido" - do nono e último ano - abordou o tema sobre perder a memória e não se saber quem é. A situação deve ser horrível.
A frase dita pelo agente Doggett ao final me pôs a pensar, antes de sair para caminhar.
Enquanto o agente esteve sem memória, ele só se lembrava que tinha um filho pequeno (mas que, no presente da narrativa, já havia morrido assassinado).
Assim que ele recuperou a memória - e a dura lembrança da morte do filho -, esteve cara a cara com o velho misterioso que lhe havia subtraído todas as lembranças. O velho, olhando para ele, lhe perguntou por que quis recuperar um passado pessoal de tanta dor, ao que Doggett lhe respondeu simplesmente e com muita raiva: - porque é o meu passado, é a minha dor!
Mas, ao sair, ele se lembrou de um belo momento, quando seu filho lhe mostrou que havia aprendido a andar de bicicleta.
Ele conclui o episódio, dizendo a sua parceira Reyes, após lembrar em flash do belo momento que teve com seu filho em vida:
-Eu posso suportar a dor e a realidade, contanto que não me tirem as boas lembranças!
(É UMA MENSAGEM PROFUNDA! É IMPORTANTE TER COISAS BOAS A RECORDAR)
2-Outra digestão do dia - o conceito de LIBERDADE para um índio:
O falecido sertanista Orlando Villas-Bôas comenta em uma reapresentação de documentário de tv, a forma como os índios veem a vida e lidam com a liberdade.
Certa vez, ele perguntou a um índio por que ele não ensinava ao seu filho pequeno - de forma obrigatória - a técnica daquilo que estava fazendo na hora da conversa. O índio lhe respondeu que não ensinava porque não sabia se a criança queria aprender.
O índio completou dizendo que assim que a criança quisesse, ela poderia pedir e aí sim ele a ensinaria.
Orlando Villas-Bôas ficou encantado com o senso de respeito à liberdade demonstrado por aquele índio e daquela bela cultura a qual ele pertencia.
PARA ENSINAR ALGO A ALGUÉM É PRECISO QUE A PESSOA ESTEJA ABERTA E QUEIRA APRENDER ALGO. MAS NÓS TAMBÉM TEMOS QUE ESTAR SEMPRE DISPOSTOS A ENSINAR, A DOAR O CONHECIMENTO QUE ADQUIRIMOS EM NOSSA EXISTÊNCIA.
3-E para terminar as digestões culturais comento sobre o PRAZER DA AMIZADE:
Revi um grande amigo esta semana. Passamos poucas horas juntos, mas A CONVERSA GRATUITA E A PRESENÇA DOS AMIGOS E PESSOAS QUERIDAS NÃO TÊM PREÇO!
É isso!
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