domingo, 1 de agosto de 2010

Refeição Cultural 55 - Boas Lembranças, Liberdade e Amizade

E por falar em amizade, eis aí dois grandes amigos, os cláudios...

A BOA LEMBRANÇA, A LIBERDADE E O PRAZER DA AMIZADE

Que digestões culturais fiz nesses dias corridos e de pouco tempo livre?

1-É IMPORTANTE TER VIVIDO COISAS QUE VALHAM A PENA SER RELEMBRADAS

Hoje assisti a um episódio da antiga série Arquivo X. O episódio "Desaparecido" - do nono e último ano - abordou o tema sobre perder a memória e não se saber quem é. A situação deve ser horrível.

A frase dita pelo agente Doggett ao final me pôs a pensar, antes de sair para caminhar.

Enquanto o agente esteve sem memória, ele só se lembrava que tinha um filho pequeno (mas que, no presente da narrativa, já havia morrido assassinado).

Assim que ele recuperou a memória - e a dura lembrança da morte do filho -, esteve cara a cara com o velho misterioso que lhe havia subtraído todas as lembranças. O velho, olhando para ele, lhe perguntou por que quis recuperar um passado pessoal de tanta dor, ao que Doggett lhe respondeu simplesmente e com muita raiva: - porque é o meu passado, é a minha dor!

Mas, ao sair, ele se lembrou de um belo momento, quando seu filho lhe mostrou que havia aprendido a andar de bicicleta.

Ele conclui o episódio, dizendo a sua parceira Reyes, após lembrar em flash do belo momento que teve com seu filho em vida:

-Eu posso suportar a dor e a realidade, contanto que não me tirem as boas lembranças!

(É UMA MENSAGEM PROFUNDA! É IMPORTANTE TER COISAS BOAS A RECORDAR)


2-Outra digestão do dia - o conceito de LIBERDADE para um índio:

O falecido sertanista Orlando Villas-Bôas comenta em uma reapresentação de documentário de tv, a forma como os índios veem a vida e lidam com a liberdade.

Certa vez, ele perguntou a um índio por que ele não ensinava ao seu filho pequeno - de forma obrigatória - a técnica daquilo que estava fazendo na hora da conversa. O índio lhe respondeu que não ensinava porque não sabia se a criança queria aprender.

O índio completou dizendo que assim que a criança quisesse, ela poderia pedir e aí sim ele a ensinaria.

Orlando Villas-Bôas ficou encantado com o senso de respeito à liberdade demonstrado por aquele índio e daquela bela cultura a qual ele pertencia.

PARA ENSINAR ALGO A ALGUÉM É PRECISO QUE A PESSOA ESTEJA ABERTA E QUEIRA APRENDER ALGO. MAS NÓS TAMBÉM TEMOS QUE ESTAR SEMPRE DISPOSTOS A ENSINAR, A DOAR O CONHECIMENTO QUE ADQUIRIMOS EM NOSSA EXISTÊNCIA.

3-E para terminar as digestões culturais comento sobre o PRAZER DA AMIZADE:

Revi um grande amigo esta semana. Passamos poucas horas juntos, mas A CONVERSA GRATUITA E A PRESENÇA DOS AMIGOS E PESSOAS QUERIDAS NÃO TÊM PREÇO!

É isso!

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